https://follow.it/quepenatenho

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Grandes promotores da marca Portugal



Será que os americanos que, nas década de 60 e 70   assistiam a partidas de futebol? Não creio. No entanto em qualquer conversa sobre Portugal,  o número de vezes que as palavras EusibioBenficá” eram pronunciadas suplantava o número de vezes que a palavra “Salazar" era mencionada. 
Que o nome Eusébio era um símbolo e uma motivação para conhecerem o entusiasmo do povo português, que ninguém duvide.
Será que todos os franceses que nas mesmas décadas nos visitavam iam a uma casa de fados? Talvez uma significativa percentagem fosse procurar conhecer a beleza dos sentimentos  da gente representada por “Amaliá” que cantava o “Avril au Portugal” ou “Uma Casa Portuguesa com Certeza” que concentravam em si o património sentimental do nosso povo.

Quantos ingleses não pediam nos restaurantes e nos hotéis  portugueses uma garrafa de “Matius Rosé”  tão comum nas vitrines das lojas de vinhos das grandes cidades inglesas?

A atractividade de Portugal como destino turístico é um composto de bens materiais e imateriais, como património, história (descobrimentos, independência, defesa da nacionalidade),   gastronomia, paisagens, arquitectura e de nomes que espalham  o nome de Portugal pelos quatro cantos do mundo, tal como ontem fizeram  Eusébio, Amália, e hoje o fazem Figo, Ronaldo, Dulce Pontes, Marisa, e tantos outros artistas, Pastel de Nata e marcas de Vinhos, de  Calçado, Moda, Eventos e Festivais, Invenções, Tecnologia de Ponta, etc.
http://constancia.net/website/371/index.htm


Vencedora aos 19 anos da Grande Noite do Fado de Lisboa no Coliseu dos Recreios,  em 1999, Ana Laíns tem levado aos 4 cantos do mundo uma belíssima sonoridade acústica e vocal que tão bem  caracterizam as suas raízes que nunca renegou e constantemente enaltece: Montalvo – uma freguesia do concelho de Constância.
A presença da autora dos álbuns “Sentidos” e “Quatro Caminhos” chegou a muitos países, e tem agendadas outras digressões,  mas foi na Grécia que foi considerada a “Diva de um Fado Diferente”.
Diz que não é fadista, mas uma cantora que tem como paixão a “Música Tradicional Portuguesa” sendo o fado um dos estilos.

Por causa dos seus valores e dos valores culturais que transmite nas suas actuações , foi nomeada, em Junho de 2014, embaixadora para as celebrações dos 800 anos da Língua Portuguesa pela presidente da associação “8 séculos de Língua Portuguesa”, Maria José Maya, na sequência de um encontro por ocasião do dia Mundial da Poesia, no Palácio de Belém, a convite da primeira-dama Maria Cavaco Silva.
http://visitconstancia.net

domingo, 20 de dezembro de 2015

AIDA e o FEEDBACK


Desde o Outono até ao Verão dos anos 1971/1972 eu fui um permanente frequentador  do nº 40 da avenida de  Portugal no Estoril entre as 15h00 e as 17h30. Embora eu já trabalhasse em hotelaria havia 4 anos, foi nesse período que eu adquiri as primeiras noções de organização e compreensão dos trabalhos que eu já sabia fazer na Recepção do hotel onde trabalhava.
Foi nesse edifício que funcionou a Escola Hoteleira do Estoril sob a dependência do então Centro Nacional de Formação Turística e Hoteleira. Fui um dos alunos da “primeira fornada” do curso de Recepção.

Nesse tempo, nos pequenos hotéis, o recepcionista tratava da correspondência, reservas, “fazia” a “Main Courante” , e outras múltiplas tarefas. Por isso, antes de me ausentar, deixava a correspondência já tratada e pronta a seguir depois de assinada;  às vezes ainda tinha tempo de fazer umas promoções via  telex  em difusão, marcando o 119+ seguida dos endereços, ou de responder a um telegrama telefonado com o texto Reserva ALDUABAT POGOK OK”.

https://www.hotelscombined.pt/Place/Estoril.htm?a_aid=94438


O sistema A.I.D.A. que o professor da disciplina de Recepção Feliciano Barroso (que viria a falecer nesse ano de acidente com uma caldeira)  nos ensinou, caíu-me no “goto” e sempre o utilizei. Mas o que me marcou mais foi o FEEDBACK;  um termo  que o professor de Relações Públicas e Comunicação nos ensinou e explicou que era uma ferramenta de marketing e em que circunstâncias se aplica: “Por vezes os canais podem sofrer de interferências e a mensagem não ser bem recebida e compreendida pelo receptor”. Por isso, o emissor confirma se o receptor a recebeu e prontifica-se a prestar informações complementares.

Eu fiz um brilharete . Na minha terra, em que a maioria da população era analfabeta, eu era o menino prodígio. “Este rapaz é  escorreito. Até sabe o que é o “fio do béque…” não é isso. É o FIDEBÉQUE, homem!
Nos dias de hoje, as nossas caixas de correio electrónico são invadidas por mensagens aliciantes ao consumo, à compra, à decisão, algumas delas mesmo com uma falsa personalização. Se  queremos explicações e, pedimos informações pelo mesmo meio, a maioria das vezes não nos respondem. Ou não sabem do que se trata. Quer dizer:  mostram o produto, anunciam-no, mas não o disponibilizam. Outras vezes, depois de nos tornarmos membros daquela coisa, continuamos a receber as mesmas propostas.
As empresas gastam recursos com meios próprios ou pior, por “outsourcing”, sem qualquer forma de gerir comunicações,  medir a eficácia e, mais grave ainda, de não fidelizar o cliente.
Avenida de Portugal, Estoril | Mapio.net
Imagens da Av. de Portugal no Google

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Este maravilhoso mundo virtual


Abertura, Admiração, Amor, Atracção, Compreensão, Coragem, Cumplicidade,  Diversão, Fascínio,  Felicidade, Ficção,  Ilusão, Importância, Interacção, Liberdade, Negócios, Paraíso, Passatempo,  Possibilidade, Rejeição, Realidade;  estas são algumas das inúmeras emoções que a Internet nos faz sentir. Paralelamente à falsa influência  de “Você decide”.
 Dreams

Ingenuamente muitos perguntarão: Quanto economizo se os meus clientes fizerem o seu pedido à cozinha  por IPAD, efectuarem o check-in com código recebido no telemóvel, efectuarem o check-out clicando no monitor da televisão do seu quarto de hotel?
Eficiência? Sem dúvida, quando tudo funciona. Mas, e a grande riqueza, a maior característica da hotelaria que é o contacto humano? Se é uma actividade feita por e para o Homem, a principal interacção deve ser humana.
Devido à reorganização exigida pelas novas tecnologias, é comum, hoje, vermos recepcionistas sentados atrás do tradicional balcão, atender clientes que estão em pé. Há duas hipóteses: ou o velho balcão de recepção é substituído por secretárias ou balcões baixos no hall onde o cliente efectua, sentado, o seu check-in e pede informações, ou atrás do velho balcão de recepção devem estar recepcionistas que, em igualdade de conforto e posição, falam com os seus hóspedes.
…………
Podemos também colocar a questão de quanto  economizaria um país que instituísse o voto electrónico?
Aparentemente fácil e barato. A abstenção seria certamente menor.
Nos habituais locais de mesas de votos estariam computadores com ligação internet para os info-excluídos (de livre vontade ou por força das circunstâncias).
O que custava era a construção da base de dados: Quem vota e em que se vota.
Qual o grau de privacidade das pessoas e instituições? Quem e com que mecanismos  controla efectivamente as comunidade sociais (espécie de currais em que os animais somos nós)? Como é que este mundo conhece os gostos que eu tenho e apresenta na janela do meu computador a sugestão  do caminho para  aceder a eles?
Numa  fase em que as reuniões e jantares em família deixaram de ter o mesmo significado, perderam até a graça em detrimento das fantasias virtuais, até que ponto a interacção é realmente benéfica para o mundo real, no qual estamos mais isolados, incomunicativos, ausentes de calor humano, em contraste com a realidade virtual?


Até que ponto é real o merecimento de troféus conquistados não por disputa (jogo, sabedoria, concurso, exame) mas por votação online?
Quantas vezes o leitor recebeu mensagens electrónicas “Vote for us” e acede votar porque gostou da imagem em foto ou em vídeo ?


“For those that value peaceful natural surroundings, independence and privacy while relaxing in uncompromised luxury, look no further than Te … Luxury Villas & Spa. Set on the white sands of …  Beach overlooking a crystal clear lagoon, the 5-star villa complex is the perfect location for an island getaway.”

“…Angel’s...  is located at the beautiful shore of the Aegean Sea in the Burunucu region occupying a total area of 80. 000 m2, comprising 182 unique Rooms, Suites and Villas….”

“Vote for us”

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Ana: A Embaixadora da Língua Portuguesa

A embaixadora da Língua Portuguesa é de Montalvo
Nasceu em Tomar mas, por motivos profissionais, os pais mudaram-se para Montalvo – uma das freguesias do concelho de Constância, era  Ana Laíns um lindo bébé de 1 ano.

 Intérprete exímia do fado,  que canta desde os 15 anos,   e vencedora aos 19 anos da Grande Noite do Fado de Lisboa no Coliseu dos Recreios,  em 1999, Ana Laíns tem levado aos 4 cantos do mundo uma belíssima sonoridade acústica e vocal que tão bem  caracterizam as suas raízes que nunca renegou e constantemente enaltece:  o lugar onde está mais tempo em pensamento e fìsicamente sempre que pode,   e a Língua Portuguesa e a nossa  cultura.

Outros caminhos e outros estilos ela segue, consoante as circunstâncias, como no álbum QUATRO CAMINHOS lançado em   2010 depois do álbum “Sentidos” em 2006.
A muitos países chegou a sua presença e a sua voz, e tem agendadas outras tournées, mas foi na Grécia que foi considerada a “Diva de um Fado Diferente”.
Diz que não é fadista, mas uma cantora que tem como paixão a “Música Tradicional Portuguesa” sendo o fado um dos estilos. Diz que é uma  “cantora colorida” . E essas cores mostrou-as na celebração “Gostar de Constância” no passado dia 7 de Dezembro.

Por causa dos seus valores e dos valores culturais que transmite nas suas actuações , foi nomeada, em Junho de 2014, embaixadora para as celebrações dos 800 anos da Língua Portuguesa pela presidente da associação “8 séculos de Língua Portuguesa”, Maria José Maya, na sequência de um encontro por ocasião do dia Mundial da Poesia, no Palácio de Belém, a convite da primeira-dama Maria Cavaco Silva.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Gostar de Constância

Desde 2011  que a 7 de Dezembro se assinala em Constância o Decreto da Rainha D. Maria II que deu o actual nome à até então Vila de Punhete, em 1836.
Este ano, às 20h30 no Cine-Teatro Municipal, vão ser homenageadas entidades e pessoas:  Santa Casa da Misericórdia de Constância, a Casa da Aldeia, a Quinta do Outeiro Alto, e a já célebre cantora Ana Lains. 
Assistiremos a momentos de diálogo, entrevistas, testemunhos e momentos musicais.
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EVENTO CANCELADO ESTE ANO
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Porção, uma grande quantidade de coisas, muitas coisas, luva sem dedos que só cobre o metacarpo são significados do termo Punhete. Outros dizem é a transformação natural da palavra composta latina Pugna-Tagi que acabou por se aglutinar na palavra Punhete.
Pugna (caso nominativo) Tagi (caso genitivo de Tagus) é o nome que os romanos deram para significar o combate do Tejo com as águas impetuosas do Zêzere. A evolução do nome continuou  provavelmente mesmo depois de Gonçalo Mendes da Maia – o Lidador a ter conquistado para o nosso primeiro rei.
A importância deste local foi reforçada pela decisão de D. Pedro I que determina que todo o movimento de mercadorias com destino a Lisboa fosse aqui embarcado.


O rebaptismo para o actual nome “Constância” teve lugar há 179 anos,  numa época em que as ideias liberais se iam afirmando sobre as ideias absolutistas..
Aproveitando a visita de D. Maria II o povo pediu-lhe para mudar o nome. Como reconhecimento pela constância das ideias dos locais às causas liberais, atribuiu-lhe o nome actual.

Isto é o que está escrito; mas eu prefiro uma das duas versões  mais romântica, que melhor caracteriza o misticismo de Constância:
Primeira: O Ministro do Reino, Passos Manuel,  que vivia no Ribatejo, e que fez parte da comitiva real, namorava havia uns anos uma jovem de  Punhete chamada Gervásia de Sousa Falcão.   Era uma família fidalga, tradicionalista, convictamente ligada à facção Absolutista. que contrastava com a facção Liberal oficialmente seguida no Reino.
Apesar da oposição das famílias - uma liberal e outra absolutista-  o amor entre ambos não esmoreceu. Foi constante. E essa constância inspirou a Rainha D. Maria II na mudança do nome. Um exemplo da constância.
Segunda: Nas suas deslocações ao Ribatejo, a confluência dos rios, sem qualquer obstáculo fabril e urbanístico faria recordar a D. Fernando Saxe-Coburgo Gota - marido de D. Maria II - o Lago Constance da Austria de onde ele é natural. Essa deveria ter sido a razão pela qual impulsionou a instalação da fábrica de faianças "Constância" em Lisboa, e pela qual intercedeu junto da rainha sua esposa para promulgar o decreto real da mudança de Punhete para Notável Vila da Constância.

Manuel da Silva Passos (ou Passos Manuel)  e D. Gervásia de Sousa Falcão casaram-se no dia 28 de Dezembro de 1838 na  Vila da Constância, cujos rios, ambiente e qualidade de vida propiciam um local para segunda residência ou simples visita com tempo suficiente para usufruir tudo o que ela possui.



sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Welcome Chinese

A China ocupa já o primeiro lugar no consumo turístico no exterior. Os 109 milhões de turistas que viajaram fora da China gastaram em 2014 um total de 140 biliões de US$Dolares. Quem o afirma é o Prof. Bin Dai, presidente da China Tourism Academy, o equivalente ao nosso Instituto de Turismo de Portugal. O aumento da qualidade de vida, a procura de novas culturas são algumas das razões do aumento de quase 20% ao ano de turistas que viajam para fora da China Continental, e representam um apetecido mercado por parte de todos os destinos mundiais, nomeadamente o europeu. Em Portugal, cada um dos cerca de 119000 turistas chineses que nos visitaram este ano, gastou em média 935 dólares por cada compra e cerca de 500 Euros por estada.
O Turismo Portugal abriu já uma representação em Xangai, com a missão de promover o destino Portugal junto de operadores turísticos chineses e de dar apoio a investidores portugueses que tencionam conquistar este importante mercado. A figura de Cristiano Ronaldo e de Pasteis de Belém são os nomes portugueses que os chineses mais conhecem e são figuras de outdoors na China. No que respeita à divulgação da cultura, ocupam especial relevo os Descobrimentos e as figuras de Vasco da Gama, Infante Dom Henrique, a posse de Macau pelos portugueses até 1999, e o primeiro emissário que o rei de Portugal (D. João III) enviou á China em 1502, durante a Dinastia Ming.
O presidente do Turismo Portugal , Dr. João Cotrim Figueiredo acredita que dentro de 2 a 3 anos a China ocupará um dos dez primeiros lugares na lista de emissores de turismo para o nosso país, o que representará cerca de 350.000 entradas de chineses. Há já 173 agências de viagens portuguesas especializadas no mercado chinês para dar assistência aos turistas chineses que visitam Portugal.
A CTA instituiu em 2013 em Pequim a Welcome Chinese que é uma Certificação oficial e exclusiva garantindo que os estabelecimentos que a ela se candidatam e ostentam estão de acordo com os padrões da Autoridade Chinesa de Turismo (China Tourism Academy). Isso passa por uma adaptabilidade à compreensão dos hábitos e cultura chineses, para que eles sintam que são compreendidos quando entram num hotel, num centro comercial, aeroportos, navios de cruzeiro, autocarros, aluguer de automóveis, museus e parques e, brevemente restaurantes e outros estabelecimentos.
Esta apresentação ocorreu na Câmara de Comercio e Indústria Luso-Chinesa em Lisboa na Sexta-Feira 27/11/2015, por iniciativa da CTA representada pelo seu presidente Mr. Dai Bin, e da Edeluc - Consultores e Investimentos, facilitadora de investimentos europeus na China e vice-versa, contando coma presença do presidente Turismo de Portugal, I.P., Weli Xu, conselheira da Embaixada da China, Mr, Jacopo Sartoli presidente da Select Holding, Eng. Rui Flores da Unicre, e Drª Catarina Torre do Freeport , cuja certificação Welcome China a decorrer será a primeira atribuída a um shopping da Península Ibérica.
Nota: O pequeno-almoço típico português não é com bacon ou salsichas, mas adaptámo-nos ao mercado inglês e americano. Porque não uma adaptação ao promissor mercado chinês?
LG

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Ainda sobre os hoteis sem estrelas

A Enquanto paira no ar a mudança ou não do responsável governamental pelo sector do Turismo, fui “folheando” outros órgãos de informação do meio, que ouviram algumas explicações recolhidas do actual SET.
“… inovação, criatividade e dinamismo” que assistimos hoje no turismo, Portugal tem apenas duas opções: “achar que os projectos só são bons e de qualidade se se adaptarem aos modelos previamente definidos num sistema de classificação; ou perceber que muita da inovação e criatividade, desde que assegurado um nível de qualidade, desafia os padrões do que já existe, vai além do que antes se imaginava, cria novas realidades que muito dificilmente estão antecipadas em portarias de classificação”. Exemplo de casos práticos: * Um investidor quer converter um palacete com vista de mar em hotel de qualidade. Os quartos, apesar da vista, das varandas e de todo os serviços de luxo, têm 18m2: hotel remetido para 3*.
* Um hotel de segmento (famílias numerosas, pessoas com deficiência, ecologistas, etc..) que não quer nem precisa de alguns requisitos exigidos para um hotel de 5 estrelas (restaurante aberto 7 dias por semana, serviço de engomadoria para o próprio dia etc.) e tem muitos outros que a portaria nem sequer pontua (porque inovadores, diferentes, segmentados, etc…): hotel remetido para categorias inferiores.
Um hotel que enfrenta elevada sazonalidade, que pode oferecer os serviços de 5* no Verão mas que não tem forma de o fazer no Inverno: hotel remetido para 3* ou fecha no Inverno.
De acordo com Adolfo Mesquita Nunes, nestes casos “o investidor desiste porque o serviço que pretende prestar não é equiparável a, nem se pode sujeitar a preços de 3estrelas, ou fecha no Inverno porque não consegue oferecer 5 estrelas nessa estação”. A dispensa de categoria permitirá assim a estes hoteleiros, “desde que reunidos os requisitos para as 3* – condição obrigatória – abrir o seu hotel e posicionar-se de acordo com os serviços que presta. E não ostentará 3*, porque é mais do que isso, nem 5* porque efectivamente o não é.
São projectos que não se perdem e que têm qualidade para existir e melhoram a nossa oferta”, conclui.
Confusos? Também eu, porque sempre me ensinaram que a decisão de investimento é suportada em vários exercícios e análises. Estudo do mercado, Identificação da Oferta, Identificação de Recursos, Estudo Económico, etc. Talvez devido à ausência de algumas destas entre tantas outras análises no apoio à decisão, se assista à implantação de hotéis onde antes era impensável, e à consequente prática de preços que desacreditam a imagem.
LG

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

GEA - Uma história de sucesso no Turismo

Imaginemos que o mar é o mercado turístico.
No mar há peixes pequenos, baleias e tubarões.
Sòzinho, cada peixe não tem qualquer protecção, é “engolido” pelo tubarão. Foi com esta imagem que Nuno Tomaz, director comercial, me explicou as razões do aparecimento do Grupo GEA, durante a 11ª Convenção que teve lugar no Évora Hotel de 23 a 25 de Outubro. Além de “chapéu protector” e de Comunicação, GEA é o interlocutor e o negociador junto de fornecedores (hotéis, companhias aéreas, operadores turísticos, transportes terrestres, seguros, agências de comunicação e imagem) , em nome de 277 agências de viagens independentes com cerca de 400 balcões em Portugal Continental.
Sob o tema Gestão, Fidelização, Angariação, reuniram-se 170 Agências de Viagens e 50 Fornecedores. Nessa Convenção foi diversas vezes reconhecido que, interpretado por uns como uma ameaça, a maioria das Agências de Viagens Independentes não vê como tal o fenómeno OnLine. Por várias razões: O Online não tem rosto, não tem interlocutor. O agente de viagens é profissional, é especialista; conhece os destinos e os produtos que vende, apresenta sugestões, alternativas e soluções; está presente e é contactável.
Até 30 de Setembro do corrente ano, o volume de vendas do grupo é de cerca de 40 milhões de Euros, mais 8% que no ano transacto, devido, indiscutivelmente, à força negocial do GEA e às ferramentas operacionais e de marketing que disponibiliza a todos os membros do grupo.
Os principais destinos têm sido este ano: Caraibas , Algarve, Baleares, Cabo Verde e Ilhas Portuguesas.
Vinte por cento dos Operadores representam 97% do volume de negócios dos pacotes turísticos, cuja tabela é encabeçado por: Soltour, com mais de dez milhões de euros seguida por Soltrópico com um pouco mais de cinco milhões de euros, avançou Pedro Gordon. Nortravel, também com pouco mais de cinco milhões de euros, Solférias com mais de 4,5 milhões de euros, e Jolidey, com cerca de 3,7 milhões de euros.
Em relação às reservas através de centrais hoteleiras subiram 17,5%, Os Cruzeiros levam um aumento de 7% face ao período homólogo de 2014, segundo nos conta o director-geral do grupo – Pedro Gordon.
A redução das passagens aéreas poderá ter como justificação a situação em Angola e a popularidade do Low Cost.
Acreditamos porém que o mercado reagirá ao anúncio de preços baixos quando verifica que na realidade não são, se juntarmos a tarifa de bagagem, serviço a bordo, taxas, etc. eram algumas opiniões que por lá se ouviam.
Daí a importância do papel que o agente de viagens representa como Consultor de Turismo, recorrendo a pacotes dinâmicos na Intranet do Grupo e nos motores de busca – que o GEA implementará em 2016.
LG

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Futuro Eco-Hotel Hotel em Constancia

Apresentação de Villa Tejo Nature & Spa Hotel, no Centro Nautico de Constância, no dia 13 de Outubro de 2015

Visitante de Constância como vendedor, depois residente em Constância como sócio da exploração de um espaço de restauração e de um quiosque, e mais tarde como proprietário da Pastelaria Bélisa, anagrama de Isabel por quem Camões se teria apaixonado, que viria a adquirir as quotas da Sociedade Vila Poema Lda no último trimestre de 2011, uma pergunta se impõe colocar:
QUEM É JOAO ROSA? É um empreendedor que desde muito cedo teve negócios, deixando em cada um deles uma marca pessoal.
OT: Tendo estado ligado a negócios de restauração, de animação nocturna, como aparece à frente de uma pequena unidade hoteleira?
JR: Já em miúdo, quando passavas férias com meus avós no Alentejo, onde eles tinham uma mercearia, eu gostava de estar ao balcão, atender os clientes. Depois, mais tarde em restaurantes que explorei. A Hotelaria está no meu ADN.
OT: Vamos agora passar ao projecto que hoje apresenta publicamente, abaixo identificado:
Villa Tejo Nature & Spa Hotel
Localização: Nó de acesso à A23 em Constância
Área do Terreno: 25.514 m2
Área de Construção: 4035m2
Área de estacionamentos e arruamentos: 2560 m2
Volumetria: 18.157m3
Categoria: 4 estrelas
Valor do Investimento total: 3 milhões de Euros com uma parte eventualmente de 75% a financiar por Portugal 2020, e o restante 25% por capitais próprios obtidos por créditos bancários.
Pay-Back: 8 anos Taxa média de ocupação calculada: 45% Taxa Interna de Rentabilidade: 9,7%
Características: Três corpos que se interligam em forma de “V”, projectando de qualquer deles vistas para a envolvente natural da qual o Rio Tejo é um elemento paisagístico fundamental.
Alojamento: 43 quartos com 3 Tipologias: 28 duplos, 10 suites, 5 suites “premium” com jaccuzzi na varanda.
SPA inclui Piscina Interior, jacuzzi, banho turco, sala de relaxamento e massagem com duche.
Restaurante e Auditório: Um único espaço convertível consoante a função, com uma capacidade total de 250 lugares sentados.
Bar: localizado estrategicamente para prestar apoio no espaço do restaurante/auditório.
Promotores: Vila Poema – Sociedade de Gestão Hoteleira, Ldª, representada por João Carlos de Jesus Rosa.
Postos de trabalho a criar: 26
Lançamento da primeira pedra: previsto para o primeiro trimestre de 2016
Data prevista (desejável) de abertura: Maio de 2017
Exterior: Amplas áreas verdes de utilização comum, esplanada panorâmica, percursos pedestres e de BTT, piscina exterior para adultos e crianças, um parque infantil aquático, zonas de estacionamento.
Notas: Além de inserido em plena natureza, não foi esquecida a ecologia e protecção ambiental:
Gestão Eléctrica: Um terço da energia necessária será produzida por painéis fotovoltaicos e biomassa, e o aquecimento de águas por painéis solares.
Eficiência Hídrica: Serão aplicados sistemas de redução de caudais de águas dos banhos e lavatórios que serão reencaminhadas para tanques com centrais de tratamento para serem recolocadas em autoclismos e nos sistemas de rega dos espaços exteriores.
As águas das chuvas serão armazenadas, tratadas, e utilizadas em piscina e lavandaria.
Preocupação ambiental: Como educação ambiental, vai ser adquirida uma aplicação que, descarregando para um telemóvel, identifica e classifica a espécie da flora ou da fauna que está a ser fotografada. Só esta aplicação, diz-nos João Rosa, representa um investimento de 100.000 Euros. Ainda, no quarto, cada cliente pode medir o impacto da sua estadia no ambiente.
Na gastronomia, acompanhando, naturalmente, a moderna cozinha, vão ser privilegiados os produtos agrícolas locais e a fauna fluvial.
A nível de Spa, João Rosa confidencia-nos a Massagem com pedras do rio ..
OT: Qual o mercado-alvo?
Queremos aquele que respeita as tradições, o meio-ambiente, a natureza, os rios, a história, interesse por cultura, tradições, gosto pelo turismo da natureza, e uma admiração e gosto região do Médio Tejo que é uma importante marca histórica do nosso país.
OT: Qual ou quais os elemento diferenciador que mais valoriza, em relação a outros empreendimentos da natureza que já existem em Portugal? Vai fazer incidir a promoção sobre os produtos Gastronomia? Saúde e Bem-Estar? Natureza e Paisagem? Reuniões e Seminários? JR: Pretendemos que seja um conjunto de elementos que criem uma emoção no cliente, de forma a que repita a estadia. Por exemplo a sauna com pedras do rio Tejo e com a flora e a fauna que existem na região são uma experiência sensorial quando utiliza o nosso spa e visita a nossa zona.
Queremos que vir ao hotel seja uma experiência emocional para o cliente.
JR: Precisamente toda a envolvente paisagística e a preocupação ambiental manifestada na tipificação do projecto. São estas as diferenças que serão relevadas nas acções de divulgação e promoção, tentando que o hotel tenha vários nichos de mercado.
OT: Prevê desenvolver acções nos mercados tradicionais ou nos novos mercados emergentes?
JR: Nós contamos com todos, mas vamos investir nos novos mercados, tal como o Turismo Centro que é uma marca do Turismo de Portugal e, parafraseando, “o Turismo Centro é um país dentro do País”, apelando à tradições e eventos nacionais e internacionais como a Feira Internacional do Cavalo Lusitano na Golegã, a Feira dos Frutos Secos que decorreu em Torres Novas no passado fim de semana, a Festa dos Tabuleiros de 4 em 4 anos, a Rota dos Templários, enfim, divulgar o que por cá se possa e representa as nossas tradições.

Joao Rosa apresentando o projecto. Na mesa: Julia Amorim-Presidente da CMC e Vitor Pombeiro-Secretário-Geral da Comunidade de Municipios do Médio Tej. Primeira fila: Elementos da equipa técnica que elaborou o projecto

domingo, 27 de setembro de 2015

A influência de Napoleão Bonaparte no Turismo Português

Uma das formas de celebrar o Dia Mundial de Turismo que hoje se comemora, é recuar no tempo e compreender alguns factos históricos.
A primeira invasão francesa comandada pelo marechal Junot, ordenada por Napoleão Bonaparte veio acelerar a transferência da corte, representada pelo Príncipe Regente D. Joao VI, para o Brasil, em Novembro de 1807, onde permaneceu durante 14 anos.
A frota era composta por 14 navios onde viajaram 15.000 pessoas.
A Coroa Portuguesa acabou por perder o Brasil quando D. Pedro I, filho de D. Joao VI, proclamou a sua independência, após o regresso do Rei a Portugal, por exigência dos Portugueses, como consequência do triunfo da Revolução de 1820.
(Foto: Revista Militar)
A Agência Abreu, fundada no Porto em 1840, pelo Sr. Bernardo de Abreu, ainda hoje pertence à mesma família e descendentes directos, da quinta geração.
Iniciou as suas actividades no reinado de D. Maria II de Portugal, filha do imperador D. Pedro I do Brasil e que posteriormente veio a ser o rei D. Pedro IV de Portugal para garantir a sucessão no trono à sua filha.
Nessa época era grande a emigração do norte de Portugal, das províncias do Minho e de Trás-os-Montes, bem como da Galiza, no norte de Espanha, para a Venezuela e para o Brasil.
O Sr. Bernardo de Abreu, conceituado comerciante da cidade do Porto, que havia sido também imigrante no Brasil, abriu a Agência Abreu para tratar dos passaportes, dos vistos de emigração e da passagem de navio para a América do Sul, sobretudo para os que pretendiam emigrar para o Brasil.
Após a Segunda Guerra Mundial, o incremento da aviação comercial encurtou as distâncias entre os continentes. Iniciou então a Agência Abreu a sua expansão no âmbito do turismo internacional. Com frequência clientes do Brasil solicitavam, por intermédio de agências de viagens brasileiras, que a Agência Abreu organizasse viagens pela Europa, na maior parte das vezes operadas em grandes automóveis americanos, com guia motorista.
In: história da Agência Abreu
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A companhia britânica Cox & Kings, criada em 1758, é a agência de viagens mais antiga do mundo e Thomas Cook um de seus mais notáveis pioneiros, por seu planeamento desde 1841 de excursões religiosas em grupo, começando por utilizar comboios (Wagons-Lits Cook).

Com sede em Madrid, a OMT é uma agência especializada das Nações Unidas e um fórum global para o debate das questões da política de turismo da qual Portugal é membro efectivo desde 1976. Em 1979 ficou estabelecido que, a partir do ano seguinte, seria comemorado o Dia Mundial de Turismo no dia 27 de Setembro. Até 1974 Portugal celebrava o seu Dia de Turismo no dia 25 de Abril, enaltecido pelo fado afrancesado “Avril au Portugal”. O Director-Geral do Turismo relembrava os hoteleiros, através de carta, do significado desse dia, e as meninas do ISLA desdobravam-se por estações de comboios e aeroportos a distribuir cravos vermelhos.
Hoje viaja-se à procura de emoções à procura de novas experiências; à procura de novas culturas e aventuras criando assim oportunidades ao aparecimento e diversificação de actividades económicas ligadas ao Turismo. O turista é hoje independente, e cria virtualmente os seus programas via online, que consubstancia no encontro das suas emoções e expectativas.

Hoje, dia 27 de Setembro, é lançada a GRZ33 – Grande Rota do Zêzere desde a nascente, na Serra da Estrela, até à Foz, em Constância.
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Turismo, educação e atualidades: Primeira agência de viagens do mundo

Turismo, educação e atualidades: Primeira agência de viagens do mundo

Motivações Turtisticas

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Liberzalização de classificação dos estabelecimentos hoteleiros

Acerca da portaria 309/2015 que liberaliza a classificação por estrelas de estabelecimentos hoteleiros a parir de 3 estrelas É difícil acreditar que algum Hoteleiro (agá grande) dispense a classificação por estrelas. O que, na minha opinião deve fazer é acrescentar à categoria uma letra que segmente a categoria e diferencie o seu estabelecimento em relação aos demais. Exempo (B=Boutique Hotel, N=Natureza, E=Ecológico, I=Inovador, R=Com Restaurante, etc.).
Mais compreensível, no meu ponto de vista, seria a obrigatoriedade de classificação a partir de 3 estrelas inclusivé e liberdade para os restantes estabelecimentos. Até 1969 era hoteis de luxo, de primeira, de primeira B, de segunda, de segunda B e de terceira categoria.
Depois, uma inovadora legislação - o Decreto 49399 da Presidencia do Conselho agrupa e classifica os estabelecimentos hoteleiros, que até hoje se mantém, com alterações em 2008.
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Esta classificação é credível para o mercado nacional e internacional; é oficial para os parceiros sociais; perspectiva e cria no cliente a esperança de encontrar determinado nível de serviços e qualidade de instalações. Dá ao cliente a ideia do valor do produto. Esta liberalização, a ser aceite pelos próprios interessados, criaria outra categoria: a Selva da Hotelaria.

Hotel Boutique

domingo, 6 de setembro de 2015

Penso que sim : Escudo ou mochila, pochete, óculos de sol. Qual a...

Penso que sim : Escudo ou mochila, pochete, óculos de sol. Qual a...: A globalização que a Internet e as Novas Tecnologias trouxeram veio abrir caminhos e criar oportunidades de acesso a profissões que a muitos...

Escudo ou mochila, pochete, óculos de sol. Qual a diferença?

A globalização que a Internet e as Novas Tecnologias trouxeram veio abrir caminhos e criar oportunidades de acesso a profissões que a muitos estava vedado. Trouxeram igualmente a facilidade de as pessoas se agruparem em função de interesses pessoais, profissionais, empresariais, de gostos, de preferências, de emoções, a nível planetário, em plataformas em que assentam as inúmeras redes sociais. Estas redes, difusoras de informação a alta pressão , motivaram e aumentaram a apetência e as oportunidades de viajar para conhecer lugares, tradições, património, pessoas, contribuindo, por assim dizer, para um exponencial aumento da nova economia: a do Saber, a do Conhecimento, a da Criatividade. Nunca se viu tantos portugueses que, munidos de sofisticados gadgets ou máquinas fotográficas captam imagens de tudo o que lhes desperta a atenção, para guardarem para si e partilharem entre as suas redes. Constância é, por mérito próprio, um dos destinos para visitar, fotografar, conhecer, por causa da sua história, configuração e paisagismo.
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A Lei 92/2011 adopta uma directiva europeia sobre o acesso a muitas profissões, que passa a ser livre, sem necessidade de cursos especiais, qualificações ou carteiras profissionais, com todos os desafios que esse facto coloca. De acordo com esta lei, qualquer pessoa que sinta que é capaz, pode ser cabeleireira, recepcionista, director de hotel, guia de turismo (não confundir com guia turístico que é um livro onde estão publicados textos e publicidade a estabelecimentos no âmbito do turismo) e tantas outras profissões que, como estas, foram desregulamentadas. Os antigos guias-intérpretes nacionais ou regionais usavam com orgulho o símbolo da sua profissão criado em 1936: O Escudo Dourado da Bandeira Portuguesa, com as palavras “guia-intérprete”. A sua formação em línguas estrangeiras, literatura, história, património, museologia, geografia e outras disciplinas era muito robusta e completa, sendo os únicos profissionais habilitados e autorizados a acompanhar visitas a museus e monumentos nacionais ou regionais. Sorry, your browser does not support inline SVG. Sorry, your browser does not support inline SVG. Sorry, your browser does not support inline SVG.
Hoje é comum verem-se grupos de visitantes com mochila às costas, máquina fotográfica ou tablet em punho, enquanto ouvem as explicações de alguém com uma mochila e chapéu, “safari hat” ou “quico” na cabeça ou com pochete à tiracolo e óculos de sol na cabeça, que atingem o clímax cultural com a narrativa de até onde chegaram as águas, como se estivéssemos nos canais de Veneza, ou com o fenómeno da abóbora gigante. A diferença do escudo não está apenas na Pochette. Está também na programação das visitas que deveriam prever um prazo de tempo livre (15 a 30 minutos) para que cada participante satisfaça a sua curiosidade individual e/ou visite estabelecimentos do comércio local. Assim não sendo, qual o interesse?
 Luis Gonçalves

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Penso que sim: Lis, nome de turista do futuro

Penso que sim: Lis, nome de turista do futuro: Imagine-se o leitor (a)  estar num lugar que lhe traz recordações bem escondidas na memória. Brincadeiras de criança, lugares opor onde ...

Lis, nome de turista do futuro

Imagine-se o leitor (a)  estar num lugar que lhe traz recordações bem escondidas na memória. Brincadeiras de criança, lugares por onde passou em criança, onde,  passados todos estes anos regressa ao mesmo lugar tentando identificar as sensações e emoções que viveu talvez durante uns escassos minutos, ou durante um período de férias que fazia com os seus pais ou avós. Era o colorido da azáfama da lota, era o chiar do carro de bois, eram os pescadores a lançarem as redes ao mar, era o som dos pardais que o despertava.
Atrevo-me a imaginar Lis  a fazer uma viagem desde Espanha, daqui a 20 anos, porque sei que o dia de hoje lhe ficou na memória, em diálogo com o seu filho ou filha com 2 anos de idade:


"Mira, Martin,Hace 20 años yo estaba en esta terraza con tus abuelos.Era una tranquila mañana de Agosto. Yo tenía tu edad.Llegamos en un camión amarillo y nos detuvimos aquí en el camino a Lisboa.Un hombre de pelo blanco habló con mis padres; Él les presentó con un dulce que he probado. Me gustó mucho. También me gustó el sándwich que nos sirvió. Comí unos pocos bits. Pero yo no estaba sosegada.Me preguntó mi nombre. Hay intentado adivinar:- Te llamas  Luisa?- Casi, ha respondido a mi madre.Como no respondí, dijo:Mira, me llamo Luis. Y tú, ¿me dirás tu nombre?- Lis  respondió, medio avergonzada.- Nombre de la flor. Flor hermosa, me dijo.- Hice lo mismo que tu abuela: Puse mi mano a los labios en señal de un beso cariñoso.".../...
 Atrevo-me a imaginar, já com  82 anos de idade, talvez com bengalas, a passar de manhã pela esplanada, para o meu passeio matinal em Constância, e escutar Lis:

- Martin Mira, es él, es él, el caballero de pelo blanco que te hablé.
O Turismo é um estado de alma, um misto de emoções, uma colecção de recordações e experiências. E de expectativas, também.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Duas ou 3 pinceladas de Marketing da terra onde resido

Se me fosse pedido um plano de marketing turístico da terra onde resido, eu iria ter alguma dificuldade em cumprir tão nobre tarefa. Primeiro, porque não tenho formação académica.

Segundo, porque vejo a terra com os olhos de residente, de “consumidor” e com os de prestador de serviços de consumo na área hoteleira.

Compreendo e defendo os hoteleiros, em cuja classe incluo os profissionais de “restauração” que desenvolvem actividades similares de hotelaria (restaurar as energias aos clientes, pô-los em forma, proporcionando-lhes sensações de satisfação física e emocional).

Os profissionais de hotelaria (hoteleiros) também exploram tasquinhas; não com a finalidade de ganhar "bom dinheiro", mas, sobretudo, pela oportunidade de promoverem os sabores das iguarias que servem, o espaço onde as servem, a origem e identidade dos produtos que confeccionam e pelo prazer que proporcionam, garantindo, minimamente uma rentabilidade mínima.

O hoteleiro tem sentido de nobreza, de altruísmo, de cidadania, do dever, qualidades tantas vezes ausentes das mentes de “agarradores” de oportunidades para “explorarem” turistas e visitantes em espaços públicos que, de tempos a tempos lhes são disponibilizados. Chegam, montam, exploram, desmontam e partem, deixando a porcaria sua e dos seus clientes para quem cá fica… dando aos consumidores aso a incompreensões da verdadeira missão do hoteleiro.

Seguindo, naturalmente, a evolução do marketing, nenhuma das suas fases pode ser descurada num plano de disponibilizar o produto “minha terra” ao mercado:

1- Não faz sentido falar de marketing se não houver produto para promover e vender.

2- Havendo produto, ele não é melhor nem pior do que o concorrente; é diferente; é vocacionado para um mercado específico.

3- Havendo mercado, é necessário que o produto esteja bem posicionado, com uma missão, defendendo valores, que o consumidor compreenderá e o consolidará.

4- O consumidor é consciente e procura hoje serviços e produtos prestados por entidades (empresas, organizações públicas, privadas, etc.) responsáveis a nível ambiental, económico e social que ajudam a construir uma sociedade mais justa e um ambiente mais limpo e sustentável.

As práticas ambientais não podem ser vistas apenas sob o aspecto de poupança, mas com políticas reais de defesa do ambiente.

A preferência do turista consciente recai em destinos onde a sociedade viva feliz e a tolerância seja uma prática, em detrimento de destinos mais baratos mas onde os trabalhadores são mal pagos, onde existe pobreza e intolerância a modas e usos vindos do exterior.

Constância

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Reflectir em Constância

Eu confesso a  tendência que tinha para julgar os outros segundo a aparência e não segundo a essência. Recuo à minha idade dos 17 aos 20, período em que me julgava importante, só pelo facto de desempenhar importantes funções de “Front-Office” e de “Back-Office”.  E essa tendência tornava-se um hábito que se reflectia na altivez com que tratava alguns  colegas cujas funções se situavam em patamares inferiores àquele em que me encontrava ou mesmo alguns Fornecedores.
Hoje, reflectindo, imagino  tanta sabedoria que cabelos brancos escondiam; quanta bondade que se adivinhava na simplicidade das palavras de alguns interlocutores; quantas respostas diplomáticas eu recebi com silêncios inteligentes.

Hoje, eu reconheço que não sou ninguém se comparado com as competências das novas gerações , a Y e Z, as quais eu admiro pela técnica do zapear, pela rapidez com que  os nativos digitais criaram um vocabulário próprio para interagir internacionalmente escrevendo mensagens electrónicas de uma maneira bué de rápida.
É esta  geração milenar que vislumbra como principais empregadores  gigantes tecnológicos, como a Apple, Google e Facebook.
Há dias, de passagem pela Recepção do  Parque de Campismo de Constância perguntei preços para informar um familiar da geração Y.
Muito pronta, a recepcionista disse-me:
-“Ah, tenho aqui mas é em inglês.  Eu escrevo em português.
- Não precisa, obrigado.
- Mas eu escrevo. Não custa nada….
- A pessoa pode trazer dois gatos?
- Não, lamento.
O português é um povo prestável e acolhedor.
Na tabela, em inglês (será este  o principal mercado?) falta a expressão “NO ANIMALS ALLOWED”.
Também eu, antes da fase do “turista consciente”,  classificava o campismo como “turista de pé descalço”. Não. Não tem nada ver; quem escolhe esta modalidade insere-se no desejo de conviver com a natureza; dispensar o conforto que tem todo o ano.

Porém, se acampar não é a minha perspectiva de férias, sei que posso contar com confortáveis meios de alojamento nesta terra de entre dois rios nascida

(opinião escrita sem as novas regras do acordo, porque nunca fui dado a imposições, mas logo que 'possa, estudo).
.../...

sábado, 16 de maio de 2015

Atenção ESDRA para com o Cliente


Quem lida com clientes pode aperceber-se de algumas emoções que o cliente deixa transparecer  quando aponta um ou vários aspectos negativos do serviço que recebeu, seja no hotel, no restaurante, na loja, no cabeleireiro:
Descontentamento, Infelicidade, Frustração, Desilusão, Decepção, Revolta, Cansaço, e muitas mais que a nossa experiência testemunha.
Quero eu dizer que estar atrás de um balcão ou de uma secretária não basta apenas saber fazer uns bons cocktails ou  mostrar ao turista o mapa da cidade e ter uma grande rede de amigos nas redes sociais. É necessário  perceber o que faz, gostar do que faz, ser intuitivo e, acima de tudo, ter uma grande capacidade de gestão emocional. Uns aprendem estas competências nas escolas, outros aprendem-nas com experiências por que passam.
Independentemente da forma como as aprendeu tem mais garantia de êxito na interacção com o cliente se aplicar o principio ESDRA:
Escutar muito atentamente sem interromper.
Sintonizar-se. Quer isto dizer que que independentemente do grau de razoabilidade da sua reclamação, deve fazer sentir ao cliente que a razão está do lado dele.
Desculpar-se  pela falha.
Reagir, Accionando imediatamente a resolução do problema.
O objectivo é que o cliente saia satisfeito, com a sensação de que o seu ponto de vista foi compreendido e a organização encontrou uma forma satisfatória de compensação de ordem material ou emocional.

http://www.freewebstore.org/greendet

Mas se, em vez de um cliente tivermos à nossa frente um utente?
A coisa não varia muito. Devemos ser um, autêntico “Provedor do Utente “
Temos de sair da ilusória manta protectora de funcionários públicos ou autárquicos, simplificarmos mentalmente a complicada organização e conhecermos muito bem o serviço em que estamos.
Muitas vezes os Utentes não conhecem  os seus direitos (nem os seus deveres); não compreendem o complexidade de um simples pedido que emperra uma série de departamentos e divisões de um organismo público; desconhecem a razão e os circuitos que vários processos percorrem, e das carimbadelas  que lhe são apostas ao fim de cada trajecto burocrático. Não compreendem nem encontram qualquer justificação para a demora à satisfação de um determinado pedido, à reprovação de um projecto, etc. Nós, que atendemos o público, nunca nos devemos desculpar com um encolher de ombros,  com um “não-sei” com um “se-não-estiveres-bem-muda-te” mas sim com uma explicação lógica, na medida do entendimento do utente, sem se escudar sob o falso manto protector de funcionário público.
E sem a impensável e mesquinha  atitude de vingança directa ou indirecta.


sexta-feira, 24 de abril de 2015

Fim de semana inovador e criativo

Um agradecimento à Fundação AIP  pelo convite que me endereçou para visitar o Festival IN - Inovação e Criatividade,  que termina no próximo domingo.
Impossível ver e interiorizar em apenas umas horas que lá passei - no primeiro dia do festival - todo o potencial criativo português que influencia territórios, economia, sociedade através da inovação.

Concertos, Worshops, Espectáculos, Apresentações, Demonstrações, Exposições, Performing são algumas das cerca de 400 acções que decorrem nestes 4 dias na FIL.
Inovação em Robótica


Assistir aos movimentos de um Robot  na procura da solução do quebra-cabeças Cubo de Rubik  ou ao contorno de obstáculos com que os robots se deparam  num trajecto, é banal este fim de semana na FIL.
Mas o importante é a ligação real das infra-estruturas do conhecimento (universidades, institutos) à aplicação do conhecimento na evolução para uma economia criativa, germinada pela criatividade dos territórios e pelo conhecimento e capital intelectual dos seus dirigentes e intervenientes.
"A Economia criativa segundo o autor inglês John Howkins no livro “The Creative Economy”, publicado em 2001, são actividades nas quais resultam em indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando seu valor económico. Pode ser definida como processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos."
Inovação na arte de transformar produtos
 Inovação na arte de transformar produtos

Vários sectores da economia evoluem através da inovação e criatividade:
Serviços: Arquitectura, Publicidade, Design
Industrias Culturais: Cinema e Vídeo, Televisão, Edições e Publicações
Inovação no Comércio, Actividades artísticas e culturais: Teatro, Música, Representações

Turismo: Hotelaria, Gastronomia, Turismo Rural e Percursos,Software de lazer.
Artesanato: Artes e Oficios, Antiguidades e Restauro.
Moda: Textil e Calçado.
Uma sugestão: saia de casa este fim de semana.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Contributo para estratégias de Turismo para o Médio Tejo

É minha convicção de que devemos aproveitar a pouca relevância do Ribatejo como Região Turística para alavancar o território constituído pela Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) como uma marca turística numa perspectiva “DLBC – Desenvolvimento Local de Base Comunitária “ agora na fase de recolha de contributos para a definição de estratégias.
Quero acreditar que este é mesmo o futuro: a conjugação de esforços da TAGUS-RI” com os de outras associações congéneres da região porque, isoladamente, não se impõe nos mercados, pela impossibilidade de apresentar um produto turístico credível e sustentável por falta de massa crítica.
Quando falo de turismo, refiro-me ao fenómeno que leva as pessoas a passarem pelo menos uma noite fora da sua residência permanente por motivos não-obrigatórios (profissional, judicial, etc).
Ignorando o que está a ser feitio, eu diria que antes de saber se existe MERCADO TURÍSTICO, devemos ser capazes de o determinar o PRODUTO TURISTICO do nosso território.
• Sem recorrer a estudos técnicos, todos os Municípios e as Associações que actuam no território da CIMT devem formar uma TASK FORCE dividida em pequenos grupos que, informalmente, recolham dos cidadãos comuns os elementos, histórias, marcos e experiências que consideram mais importantes e mais emoções provocam, nos lugares onde vivem. Não seria difícil reunir 365 motivações turísticas para darem corpo ao Slogan “MÉDIO-TEJO: 365 razões para visitar, conhecer e ficar”. Isto dava uma média de 3,65 pontos-chave de cada uma das 100 freguesias que pertencem aos 13 concelhos da CIMT.
• A Matriz de todas as motivações seria a base de construção dos programas de promoção turística, de animação de toda a comunidade.
• O agrupamento em classes motivacionais (Tradições, Paisagens, Gastronomia, Experiências, Património, etc) a par de infra-estruturas turísticas, desportivas, culturais, identicariam o Prouto Turístico da CIMT.
• O envolvimento das populações locais resulta num trabalho enriquecedor, além de motivador para toda uma actividade turística activa- uma pirâmide cujo vértice é o que todos sabemos dar: HOSPITALIDADE, praticando localmente o significado da expressão que o bisavô de Paris Hilton trouxe até nós: “Be my Guest”.
• Se cada concelho, em colaboração com os agentes económicos locais, em coordenação com a CIMT calendarizar e levar a efeito 3 acontecimentos anuais com uma duração média de 4,5 dias (semana dos sabores, quinzena da adrenalina, semana da cultura, por ex ) temos em todo o território uma animação de 175 dias por ano. Além de se conseguir seleccionar sub-mercados e nichos de mercado pela natural diferença da oferta de cada município fica garantido o funcionamento e toda a oferta turística e cultural pelo menos nessas datas (Igrejas e Museus Abertos, Culinária representativa dos hábitos alimentares mais tradicionais, etc)
• Não basta ter um produto. É necessário torna—lo credível, acessível, alcançável e sustentável.
O fenómeno sociológico do Turismo provoca a criação e desenvolvimento de inúmeras actividades (aviação e outros transportes, hotelaria, restauração, artesanato, actividades no meio-ambiente e logística (segurança internacional segurança pública, segurança rodoviária, saúde, etc. que justifica a existência de um gabinete associativo definidor e coordenador de toda a Política de Turismo e seu desenvolvimento, constituído por agentes económicos, Segurança e Protecção Civil, Segurança Rodoviária, e entidades fiscalizadoras, autoridade de saúde, autarquias, representantes de religiões, de educação, de formação profissional, organismos ambientais e de conservação da natureza, etc. Este gabinete não pode actuar com uma administração estática, rotineira e burocrática, mas como uma verdadeira administração para o desenvolvimento económico, social e ambiental através do Turismo.
• A divulgação diária através de site única e exclusivamente elaborado para o Turismo em todas as suas formas e vertentes, em várias línguas; através de boletins municipais; e junto das comunidades de emigrantes vistos nos seus países de residência como representantes da cultura portuguesa, seriam os meios que, talvez, melhor divulgassem o nosso produto e sub-produtos.
• Depois de caracterizar o produto, há que lhes dar qualidades que o tornem atraente para o mercado-alvo. Uma dessas qualidades será a rapidez e a melhor forma de o alcançar.
Todos os autarcas da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo deviam abraçar em uníssono este objectivo: Autorização das Entidades Militares e Governamentais para transformar em aeroporto regional civil a antiga Base Aérea nº 3 de Tancos. Sentem-se à mesa com a TAP, Ryannair, KLM, Easyjet, Tour Operators e Investidores Privados para recolha de informação quanto à viabilidade económica da adaptação.
Aproveitemos as uniões de facto municipais para ser estabelecida uma ligação rodoviária inter-municipal.
Treinemos residentes para serem uns verdadeiros embaixadores de conhecimentos culturais locais.
• Não basta anunciar que temos azulejos do século XVII, que o prato tradicional é Migas Fervidas ou que o nosso território dispõe de 35 Museus. Têm de estar acessíveis e em funcionamento para que o turista ou visitante se não sintam defraudados. Não sendo economicamente viável a disponibilidade diária, por incerteza da procura, agendemos funcionamentos de 2, 3 ou 4 dias por mês, conforme a matriz da oferta cultural.

Chamemos-lhe “Semana Cultural de Constância”, “Quinzena da Broa de Milho do Tejo”, “Olivais das Planícies”, por exemplo.
• Não receemos. O turista de hoje não é um invasor que vem romper o tipicismo dos nossos costumes; vem vivenciar experiências que para ele são genuínas e está disposto a pagar por elas.
• Em 1960 a existência de um hotel contribuiu decisivamente para o lançamento do Algarve nos mercados turísticos nacionais e internacionais. Hoje, o turista procura destinos de emoções, secundarizando o destino turístico.
Quanto mede o nosso Produto Turístico
Nós temos que saber o que não queremos ser, para definirmos o que queremos ser.
Queremos ser um grande “armazém” ou várias boutiques, cada uma com as suas características e adequado perfil de consumidor?
Queremos garantir o importante papel do Turismo na Economia, na Sociedade, transformando-se em fonte de riqueza, bem-estar e prestígio para o território?
O Produto Turístico dimensiona-se em termos de capacidade de recepção / acolhimento.
Lisboa e Vale do Tejo oferece 51208 camas em 407 estabelecimentos tendo arrecadado em 2013, possivelmente, 209,7 milhões de Euros. E nós, na CIMT? Qual é a dimensão do nosso produto? Um dado curioso: Os Estabelecimentos de Alojamento Local já representam, nas suas 3 fórmulas, 31,4% da oferta hoteleira nacional, e acolheram 324.000 hóspedes nas suas 41.200 camas.
Não faz sentido qualquer ausência de estratégia de investimento em Unidades de Alojamento Local tanto mais que, alguns municípios são proprietários de propriedades vazias anos e anos. Não basta num portal institucional encaminhar o internauta para o BUE. Tem de se provocar no bom sentido os proprietários de casas devolutas, de terrenos parados, para a sua agregação a actividade turística e actividades complementares.
Segundo o INE, 11,1 milhões de dormidas em 2013 em todos os meios de alojamento foram portugueses residentes em Portugal. Se 10% calhassem à nossa região, a média seria 11.100 dormidas em cada uma das nossas 100 freguesias, e uma receita turística média de 23 Euros por dormida. Por último, o gabinete que atrás refiro, depois de identificado e “baptizado” o produto deve assumir uma atitude pro-activa de promoção e disponibilização do produto, através de acções de marketing nacionais e internacionais.
• O que acabo escrever foi feito e sentido com paixão; representa a minha percepção, porque não consegui medir ainda resultados de merecidas iniciativas de outras organizações.
Luis Gonçalves 19/1/2015
www.casinhasconstancia.com