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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

O preço da tecnologia



A protecção do ambiente constitui  um dos grandes desafios para a geração actual, ao qual nenhum sector de actividade parece ficar indiferente. E em hotelaria isso não é excepção.
As mudanças de comportamento nas nossas acções elevaram-nos para o patamar da sustentabilidade – palavra muito usada hoje em dia tendo-se até conquistado correntes turísticas que preferem destinos de férias e equipamentos turísticos que adoptem as boas práticas da sustentabilidade global.
Pràticamente todos os sectores da nossa economia modernizaram-se com hardware e software de gestão “avant-garde” que garante o mais alto grau de eficácia na gestão de equipamentos, de recursos humanos, de relações com os clientes e, mesmo de marketing. Nada mais adequado: para uma sociedade cujos contactos de trabalho,  relacionamentos, as amizades e os amores são virtuais, também soluções de marketing virtual fazem parte da sua vida.
Há mesmo aplicações, segundo me disseram, que medem o impacto que a  permanência de um hóspede  tem no ambiente. E tenta sensibilizar o cliente para os desperdícios desnecessários e para um comportamento responsável.
Quando há 30 anos já era possível o pedido da mesa ser impresso na cozinha, estávamos no início da revolução. Hoje, o cliente pode sentar-se à mesa, abrir o cardápio do restaurante no seu “Iphone” e fazer a encomenda, comer, pagar e sair: é uma facilidade que alguns restaurantes, especialmente os de clientela repetida oferecem.
Que formação devemos dar aos empregados de mesa? A de saber organizar, sugerir, vender, servir e fidelizar, ou a de  manusear o dispositivo informático, desencravar  e “desenrascar”  os mais  “nabos”, como eu?
Existem já robots com figuras humanas que executam tarefas até aqui desempenhadas por profissionais de hotelaria.



“Três horas chegam para se construir uma casa. A novidade surgiu na China, pela empresa ZhuoDa.  Esta acaba de demonstrar que se podem usar impressoras 3D para a construção dos modelos.
As casas podem ter até dois pisos e durar mais de 150 anos. Os materiais usados não foram ainda revelados. Sabe-se apenas que provêm de resíduos agrícolas e industriais. Porém, a empresa garante que as casas são tão seguras e cómodas como as outras.”

O que vão fazer as pessoas? Que implicações sociais tem o desenvolvimento? Por cada 100 empregos abolidos pela tecnologia, é criado um emprego noutras áreas.

Se o que observo está certo, existe preocupação ambiental porque esta origina melhores resultados económicos. Lâmpadas de menor consumo,  aproveitamento da água das chuvas, produção de energia térmica, dísticos para não colocarem as toalhas no chão nem limpar os sapatos com elas, etc.,  são alguns dos muitos exemplos de medidas que simultaneamente apelam à redução de bens finitos como também melhora os resultados da operação de uma unidade económica.
Um  cliente que prefere destinos com práticas sustentáveis (económica, ambiental, social),  não aceitará visitar um país onde não há liberdade de expressão, de tolerância religiosa, onde há intolerância sexual, intolerância de indumentária, onde há repressão e exploração infantil, prostituição, etc., nem escolherá um empreendimento para ficar onde os trabalhadores se mostram tristes porque são mal pagos, fazem permanentemente horários excessivamente longos.
Em Julho vai abrir  um hotel no Japão onde os hóspedes são recebidos, interagem verbalmente e são acompanhados por 10 Robots que entre outras tarefas, lhes prestam informações, limpam os quartos e todos os espaços do hotel. Segundo o investidor, dentro de alguns anos, 90% da tarefas serão executadas por robots. 

A questão fundamental é: o robôt que presta serviço ao hóspede é uma solução para manter o bom humor do cliente: quando se chateia, em vez de conter a sua raiva olha para o lado, não vê o robot-coordenador nem um humano, dá um pontapé nas “partes baixas” tenha ele cara de homem ou de mulher e pronto; de seguida toma um prolongado banho de imersão e Ok; “porreirinho da silva”.

Um dia, quando o mercado estiver saturado de alta tecnologia, os cofres dos estados esgotados pelo aumento exponencial do desemprego e consequente redução de contribuições,  e os hotéis sem clientes porque a evolução tecnológica suprimiu mais de 50% dos empregos mundiais, não quero estar cá para assistir à grande depressão e ao início do fim de uma civilização.


El Henn-na Hotel estará atendido por 10 robots humanoides para recibir al huesped, transportar el equipaje y limpiar las habitaciones. Con apariencia de una joven japonesa, imitan los gestos de las personas, miran a los ojos y saben cómo responder al lenguaje corporal y al tono de voz. También contará con la presencia de 10 personas entre su personal de servicio.”
“En declaraciones a The Telegraph, el presidente del hotel asegura que en el futuro esperan poder ampliar la plantilla y tener la cantidad suficiente de robots para que realicen el 90% de los servicios del hotel y así poder “hacer el hotel más eficiente del mundo”. Aunque a muchas personas les atraiga la idea de ser atendidos exclusivamente por un robot, el hotel también contará con la presencia de 10 personas entre su personal de servicio.

(In noticia en 20 minutos,es)