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segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Quando a ambiçao é desmedida, o estado é que paga



Cada vez mais me convenço de que a letra da canção cantada por António Variações continua actualizada. É só uma questão de aplicar a engenharia de palavras.
Quando este artigo for publicado se calhar já está desactualizado, porque os acontecimentos (mais os maus do que os bons) acontecem a uma velocidade incontrolável (achamos nós).

Segundo o nosso colega “Hosteltur” a Thomas Cook vai pedir  200 milhões de Libras ao governo britânico para aguentar o próximo Inverno.

By Melissa Massey 23 Sep 2019



Isto é incrível: As companhias fazem figuras de rico, comprando acções, lançando OPA’s, comprando aviões, tentando eliminar a concorrência com a prática LOW COST que origina produtos LOW QUALITY, perdem dinheiro mas estão na mó de cima. Namoriscam os governos com a criação de inúmeros postos de trabalho. Os governos vangloriam-se de terem conseguido diminuir o desemprego em 1 ou 2% .

Os bancos ameaçam bancarrota se os estados lhes não valerem. Mas não se coibem de pagar dividendos aos accionistas nem os chorudos salários e benefícios que concedem aos seus dirigentes.

** (Estou farto de dizer que por 10% do salário auferido por dirigentes de empresas publicas que dão prejuízo, eu conseguia os mesmos resultados).

A nível local, autarquias isentam de taxas quem quiser investir nos seus territórios, a partir de bonitas promessas e  de planos mal enjorcados, de fraca qualidade técnica,  em vez de premiar obra feita. Noutros casos isentam de renda, sem cuidarem de saber se realmente o arrendatário de espaços comerciais tem capacidade técnica para gerir o negócio que se propuseram desenvolver; ou mesmo se cumprem o preceituado na lei quanto à gestão de Recursos Humanos.

Grandes grupos de diversas áreas económicas defendem que não querem um estado interventivo, e bradam aos céus quando a legislação lhes não agrada; mas quando toca a tapar buracos, recorrem às tetas do estado.
O mundo está a transformar-se num oásis para aventureiros, aldrabões e vigaristas; os chamados “faz-figura”.


A única coisa boa que o mundo tem é ainda a Natureza, enquanto o homem não satisfizer o  capricho de a destruir.
 Junto à Natureza e seus Sons