O outsourcing é uma ferramenta de gestão praticada já no séc XIX. Tem como finalidade a optimizaçãoo dos recursos da empresa que a ela recorre para obter o máximo resultado do core-business com a máxima eficiência através da especialização.
Desenho, Webdesign, Comunicação e Marketing, Accounting, são áreas entre muitas outras a que a maioria das empresas recorre porque o volume e a ocasionalidade de trabalho e a especificidade dos serviços não justifica a contratação de técnicos especializados destes ramos nos quadros de recursos humanos permanentes das empresas.
Esta ferramenta de gestão desenvolveu-se muito a partir dos anos 70 do séc XX, Foi seguida por organismos de estado central e local e até mesmo por alguns sectores da economia social (veja-se o exemplo dos tão conhecidos recibos verdes).
A realização de tarefas diárias e rotineiras por empresas ou profissionais alheios, acredito que fica muito mais cara do que se forem prestados pelos Recursos Humanos do quadro.
Num contrato de outsourcing há também que considerar a questão da utilização dos equipamentos da entidade contratante pela entidade prestadora dos serviços.
Anlisando ligeiramente alguns casos, eu diria que o recurso a terceiros demonstra falta de competências de gestão multifuncional, impreparação para lidar com possíveis conflitos laborais, falta de liderança, descarte de responsabilidades ou, raramente, a inexistência de recursos humanos na localidade.
* O core-business de um estabelecimento hoteleiro é a venda de alojamento, alimentação e bebidas. O suíço César Ritz, o americano Conrad Hilton e mesmo o português Alexandre d’Almeida dariam voltas nos túmulos se soubessem como são geridos alguns hotéis.
Manutenção do edifício e dos equipamentos, Higienização de áreas públicas, Segurança, são serviços que faz todo o sentido serem assegurados por empresas exteriores especializadas.
Dar à exploração sectores de Alimentação e Bebidas compreende-se se tiver sido considerado no projecto e antes da sua execução, tendo como previsão de clientela, normalmente o mercado externo local e o interno do hotel. Manda o senso-comum que sejam estipuladas penalizações contratualmente se o concessionário não garantir continuamente o padrão de qualidade de serviço e conforto estipulado. Porém, é preferível voltar à formula de exploração tradicional global, porque as opiniões online não distinguem responsáveis: É o hotel que fica beneficiado ou prejudicado com todas as boas ou as más interpretações de qualidade.
* O negócio principal de um lar de idosos é fornecer alojamento, alimentação, higienização e eventualmente tratamentos sanitários aos utentes. Compreende-se que recorra a serviços de enfermagem e medicina, manutenção de equipamentos a profissionais especializados. E talvez a empresas de limpeza para a higienização de áreas comuns.
* Aproximar das populações os serviços administrativos e promover e salvaguardar os seus interesses é o papel que cabe às autarquias. Assim como lhes cabe a responsabilidade pela manutenção ambiental, salubridade e ordenamento do território.
É do conhecimento público a precaridade dos chamados tarefeiros (trabalham à tarefa).
Empregados de empresas prestadoras de serviços (ou pessoal alugado) dependem de 2 entidades: Hierarquica e juridicamente a sua entidade (que muitas vezes lhe paga o mínimo possível e o mais tarde que puder) e funcionalmente da empresa ou instituição onde prestam serviço.
O descontentamento reflecte-se na baixa produtividade, no desleixo e na insatisfação dos resultados da empresa.
Deveria ser uma exigência da empresa que recorre a serviços externos que a entidade prestadora de serviços apresente provas de que cumpre as suas obrigações sociais (férias, subsídios, salários, responsabilidades sociais, respeito pelas leis laborais, etc.) como condição sine-quanon para a manutenção do contrato. Se é exigida a vencedores de concursos públicos uma garantia que é liberada no término do contrato mediante prova de que não há credores, o mesmo se deveria aplicar a todos os contratos de outsourcing seja por entidades oficiais, publicas ou privadas.
Luis Gonçalves. Je suis comme ça et j'aime! Penso que sim acho que não ignoro a Liberdade de pensar que conquistei muitos não apreciam a verdade. Nota: Apesar de escrever em desacordo com o ultimo AO, não significa que não observe a evolução. É só porque entendo que a etimologia da palavra é a raíz que sustenta a cultura de um povo.
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sábado, 16 de janeiro de 2021
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
Quando a ambiçao é desmedida, o estado é que paga
Cada vez mais
me convenço de que a letra da canção cantada por António Variações continua
actualizada. É só uma questão de aplicar a engenharia de palavras.
Quando este
artigo for publicado se calhar já está desactualizado, porque os acontecimentos
(mais os maus do que os bons) acontecem a uma velocidade incontrolável (achamos
nós).
Segundo o
nosso colega “Hosteltur” a Thomas Cook vai pedir 200 milhões de Libras ao
governo britânico para aguentar o próximo Inverno.
By Melissa Massey 23 Sep 2019
Isto é
incrível: As companhias fazem figuras de rico, comprando acções, lançando
OPA’s, comprando aviões, tentando eliminar a concorrência com a prática LOW
COST que origina produtos LOW QUALITY, perdem dinheiro mas estão na mó de cima.
Namoriscam os governos com a criação de inúmeros postos de trabalho. Os
governos vangloriam-se de terem conseguido diminuir o desemprego em 1 ou 2% .
Os bancos
ameaçam bancarrota se os estados lhes não valerem. Mas não se coibem de pagar dividendos aos accionistas nem os chorudos salários e benefícios que concedem aos seus dirigentes.
** (Estou farto de dizer que por 10% do salário auferido por dirigentes de empresas publicas que dão prejuízo, eu conseguia os mesmos resultados).
A nível
local, autarquias isentam de taxas quem quiser investir nos seus territórios, a
partir de bonitas promessas e de planos mal enjorcados, de fraca qualidade técnica, em vez de premiar obra feita. Noutros casos
isentam de renda, sem cuidarem de saber se realmente o arrendatário de espaços
comerciais tem capacidade técnica para gerir o negócio que se propuseram
desenvolver; ou mesmo se cumprem o preceituado na lei quanto à gestão de Recursos Humanos.
Grandes
grupos de diversas áreas económicas defendem que não querem um estado
interventivo, e bradam aos céus quando a legislação lhes não agrada; mas quando
toca a tapar buracos, recorrem às tetas do estado.
O mundo está
a transformar-se num oásis para aventureiros, aldrabões e vigaristas; os
chamados “faz-figura”.
A única coisa boa que o mundo tem é ainda a Natureza, enquanto o homem não satisfizer o capricho de a destruir.
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