Cada vez mais
me convenço de que a letra da canção cantada por António Variações continua
actualizada. É só uma questão de aplicar a engenharia de palavras.
Quando este
artigo for publicado se calhar já está desactualizado, porque os acontecimentos
(mais os maus do que os bons) acontecem a uma velocidade incontrolável (achamos
nós).
Segundo o
nosso colega “Hosteltur” a Thomas Cook vai pedir 200 milhões de Libras ao
governo britânico para aguentar o próximo Inverno.
By Melissa Massey 23 Sep 2019
Isto é
incrível: As companhias fazem figuras de rico, comprando acções, lançando
OPA’s, comprando aviões, tentando eliminar a concorrência com a prática LOW
COST que origina produtos LOW QUALITY, perdem dinheiro mas estão na mó de cima.
Namoriscam os governos com a criação de inúmeros postos de trabalho. Os
governos vangloriam-se de terem conseguido diminuir o desemprego em 1 ou 2% .
Os bancos
ameaçam bancarrota se os estados lhes não valerem. Mas não se coibem de pagar dividendos aos accionistas nem os chorudos salários e benefícios que concedem aos seus dirigentes.
** (Estou farto de dizer que por 10% do salário auferido por dirigentes de empresas publicas que dão prejuízo, eu conseguia os mesmos resultados).
A nível
local, autarquias isentam de taxas quem quiser investir nos seus territórios, a
partir de bonitas promessas e de planos mal enjorcados, de fraca qualidade técnica, em vez de premiar obra feita. Noutros casos
isentam de renda, sem cuidarem de saber se realmente o arrendatário de espaços
comerciais tem capacidade técnica para gerir o negócio que se propuseram
desenvolver; ou mesmo se cumprem o preceituado na lei quanto à gestão de Recursos Humanos.
Grandes
grupos de diversas áreas económicas defendem que não querem um estado
interventivo, e bradam aos céus quando a legislação lhes não agrada; mas quando
toca a tapar buracos, recorrem às tetas do estado.
O mundo está
a transformar-se num oásis para aventureiros, aldrabões e vigaristas; os
chamados “faz-figura”.
A única coisa boa que o mundo tem é ainda a Natureza, enquanto o homem não satisfizer o capricho de a destruir.