Impossível ver e interiorizar em apenas umas horas que lá passei - no primeiro dia do festival - todo o potencial criativo português que influencia territórios, economia, sociedade através da inovação.
Concertos, Worshops, Espectáculos, Apresentações, Demonstrações, Exposições, Performing são algumas das cerca de 400 acções que decorrem nestes 4 dias na FIL.
Assistir aos movimentos de um Robot na procura da solução do quebra-cabeças Cubo de Rubik ou ao contorno de obstáculos com que os robots se deparam num trajecto, é banal este fim de semana na FIL.
Mas o importante é a ligação real das infra-estruturas do conhecimento (universidades, institutos) à aplicação do conhecimento na evolução para uma economia criativa, germinada pela criatividade dos territórios e pelo conhecimento e capital intelectual dos seus dirigentes e intervenientes.
"A Economia criativa segundo o autor inglês John Howkins no livro “The Creative Economy”, publicado em 2001, são actividades nas quais resultam em indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando seu valor económico. Pode ser definida como processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos."
Inovação na arte de transformar produtos
Vários sectores da economia evoluem através da inovação e criatividade:
Serviços: Arquitectura, Publicidade, Design
Industrias Culturais: Cinema e Vídeo, Televisão, Edições e Publicações
Inovação no Comércio, Actividades artísticas e culturais: Teatro, Música, Representações
Turismo: Hotelaria, Gastronomia, Turismo Rural e Percursos,Software de lazer.
Artesanato: Artes e Oficios, Antiguidades e Restauro.
Moda: Textil e Calçado.
Uma sugestão: saia de casa este fim de semana.