Luis Gonçalves. Je suis comme ça et j'aime! Penso que sim acho que não ignoro a Liberdade de pensar que conquistei muitos não apreciam a verdade. Nota: Apesar de escrever em desacordo com o ultimo AO, não significa que não observe a evolução. É só porque entendo que a etimologia da palavra é a raíz que sustenta a cultura de um povo.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Grandes promotores da marca Portugal
domingo, 20 de dezembro de 2015
AIDA e o FEEDBACK
Imagens da Av. de Portugal no Google
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Este maravilhoso mundo virtual
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
Ana: A Embaixadora da Língua Portuguesa
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Gostar de Constância
Este ano, às 20h30 no Cine-Teatro Municipal, vão ser homenageadas entidades e pessoas: Santa Casa da Misericórdia de Constância, a Casa da Aldeia, a Quinta do Outeiro Alto, e a já célebre cantora Ana Lains.
Assistiremos a momentos de diálogo, entrevistas, testemunhos e momentos musicais.
Porção, uma grande quantidade de coisas, muitas coisas, luva sem dedos que só cobre o metacarpo são significados do termo Punhete. Outros dizem é a transformação natural da palavra composta latina Pugna-Tagi que acabou por se aglutinar na palavra Punhete.
Pugna (caso nominativo) Tagi (caso genitivo de Tagus) é o nome que os romanos deram para significar o combate do Tejo com as águas impetuosas do Zêzere. A evolução do nome continuou provavelmente mesmo depois de Gonçalo Mendes da Maia – o Lidador a ter conquistado para o nosso primeiro rei.
A importância deste local foi reforçada pela decisão de D. Pedro I que determina que todo o movimento de mercadorias com destino a Lisboa fosse aqui embarcado.
O rebaptismo para o actual nome “Constância” teve lugar há 179 anos, numa época em que as ideias liberais se iam afirmando sobre as ideias absolutistas..
Aproveitando a visita de D. Maria II o povo pediu-lhe para mudar o nome. Como reconhecimento pela constância das ideias dos locais às causas liberais, atribuiu-lhe o nome actual.
Isto é o que está escrito; mas eu prefiro uma das duas versões mais romântica, que melhor caracteriza o misticismo de Constância:
Primeira: O Ministro do Reino, Passos Manuel, que vivia no Ribatejo, e que fez parte da comitiva real, namorava havia uns anos uma jovem de Punhete chamada Gervásia de Sousa Falcão. Era uma família fidalga, tradicionalista, convictamente ligada à facção Absolutista. que contrastava com a facção Liberal oficialmente seguida no Reino.
Apesar da oposição das famílias - uma liberal e outra absolutista- o amor entre ambos não esmoreceu. Foi constante. E essa constância inspirou a Rainha D. Maria II na mudança do nome. Um exemplo da constância.
Segunda: Nas suas deslocações ao Ribatejo, a confluência dos rios, sem qualquer obstáculo fabril e urbanístico faria recordar a D. Fernando Saxe-Coburgo Gota - marido de D. Maria II - o Lago Constance da Austria de onde ele é natural. Essa deveria ter sido a razão pela qual impulsionou a instalação da fábrica de faianças "Constância" em Lisboa, e pela qual intercedeu junto da rainha sua esposa para promulgar o decreto real da mudança de Punhete para Notável Vila da Constância.
Manuel da Silva Passos (ou Passos Manuel) e D. Gervásia de Sousa Falcão casaram-se no dia 28 de Dezembro de 1838 na Vila da Constância, cujos rios, ambiente e qualidade de vida propiciam um local para segunda residência ou simples visita com tempo suficiente para usufruir tudo o que ela possui.
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Welcome Chinese
O presidente do Turismo Portugal , Dr. João Cotrim Figueiredo acredita que dentro de 2 a 3 anos a China ocupará um dos dez primeiros lugares na lista de emissores de turismo para o nosso país, o que representará cerca de 350.000 entradas de chineses. Há já 173 agências de viagens portuguesas especializadas no mercado chinês para dar assistência aos turistas chineses que visitam Portugal.
A CTA instituiu em 2013 em Pequim a Welcome Chinese que é uma Certificação oficial e exclusiva garantindo que os estabelecimentos que a ela se candidatam e ostentam estão de acordo com os padrões da Autoridade Chinesa de Turismo (China Tourism Academy). Isso passa por uma adaptabilidade à compreensão dos hábitos e cultura chineses, para que eles sintam que são compreendidos quando entram num hotel, num centro comercial, aeroportos, navios de cruzeiro, autocarros, aluguer de automóveis, museus e parques e, brevemente restaurantes e outros estabelecimentos.
Esta apresentação ocorreu na Câmara de Comercio e Indústria Luso-Chinesa em Lisboa na Sexta-Feira 27/11/2015, por iniciativa da CTA representada pelo seu presidente Mr. Dai Bin, e da Edeluc - Consultores e Investimentos, facilitadora de investimentos europeus na China e vice-versa, contando coma presença do presidente Turismo de Portugal, I.P., Weli Xu, conselheira da Embaixada da China, Mr, Jacopo Sartoli presidente da Select Holding, Eng. Rui Flores da Unicre, e Drª Catarina Torre do Freeport , cuja certificação Welcome China a decorrer será a primeira atribuída a um shopping da Península Ibérica.
Nota: O pequeno-almoço típico português não é com bacon ou salsichas, mas adaptámo-nos ao mercado inglês e americano. Porque não uma adaptação ao promissor mercado chinês?
LG
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Ainda sobre os hoteis sem estrelas
* Um hotel de segmento (famílias numerosas, pessoas com deficiência, ecologistas, etc..) que não quer nem precisa de alguns requisitos exigidos para um hotel de 5 estrelas (restaurante aberto 7 dias por semana, serviço de engomadoria para o próprio dia etc.) e tem muitos outros que a portaria nem sequer pontua (porque inovadores, diferentes, segmentados, etc…): hotel remetido para categorias inferiores.
Um hotel que enfrenta elevada sazonalidade, que pode oferecer os serviços de 5* no Verão mas que não tem forma de o fazer no Inverno: hotel remetido para 3* ou fecha no Inverno.
De acordo com Adolfo Mesquita Nunes, nestes casos “o investidor desiste porque o serviço que pretende prestar não é equiparável a, nem se pode sujeitar a preços de 3estrelas, ou fecha no Inverno porque não consegue oferecer 5 estrelas nessa estação”. A dispensa de categoria permitirá assim a estes hoteleiros, “desde que reunidos os requisitos para as 3* – condição obrigatória – abrir o seu hotel e posicionar-se de acordo com os serviços que presta. E não ostentará 3*, porque é mais do que isso, nem 5* porque efectivamente o não é.
São projectos que não se perdem e que têm qualidade para existir e melhoram a nossa oferta”, conclui.
Confusos? Também eu, porque sempre me ensinaram que a decisão de investimento é suportada em vários exercícios e análises. Estudo do mercado, Identificação da Oferta, Identificação de Recursos, Estudo Económico, etc. Talvez devido à ausência de algumas destas entre tantas outras análises no apoio à decisão, se assista à implantação de hotéis onde antes era impensável, e à consequente prática de preços que desacreditam a imagem.
LG
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
GEA - Uma história de sucesso no Turismo
No mar há peixes pequenos, baleias e tubarões.
Sòzinho, cada peixe não tem qualquer protecção, é “engolido” pelo tubarão. Foi com esta imagem que Nuno Tomaz, director comercial, me explicou as razões do aparecimento do Grupo GEA, durante a 11ª Convenção que teve lugar no Évora Hotel de 23 a 25 de Outubro. Além de “chapéu protector” e de Comunicação, GEA é o interlocutor e o negociador junto de fornecedores (hotéis, companhias aéreas, operadores turísticos, transportes terrestres, seguros, agências de comunicação e imagem) , em nome de 277 agências de viagens independentes com cerca de 400 balcões em Portugal Continental. Sob o tema Gestão, Fidelização, Angariação, reuniram-se 170 Agências de Viagens e 50 Fornecedores. Nessa Convenção foi diversas vezes reconhecido que, interpretado por uns como uma ameaça, a maioria das Agências de Viagens Independentes não vê como tal o fenómeno OnLine. Por várias razões: O Online não tem rosto, não tem interlocutor. O agente de viagens é profissional, é especialista; conhece os destinos e os produtos que vende, apresenta sugestões, alternativas e soluções; está presente e é contactável.
Até 30 de Setembro do corrente ano, o volume de vendas do grupo é de cerca de 40 milhões de Euros, mais 8% que no ano transacto, devido, indiscutivelmente, à força negocial do GEA e às ferramentas operacionais e de marketing que disponibiliza a todos os membros do grupo.
Os principais destinos têm sido este ano: Caraibas , Algarve, Baleares, Cabo Verde e Ilhas Portuguesas.
Vinte por cento dos Operadores representam 97% do volume de negócios dos pacotes turísticos, cuja tabela é encabeçado por: Soltour, com mais de dez milhões de euros seguida por Soltrópico com um pouco mais de cinco milhões de euros, avançou Pedro Gordon. Nortravel, também com pouco mais de cinco milhões de euros, Solférias com mais de 4,5 milhões de euros, e Jolidey, com cerca de 3,7 milhões de euros.
Em relação às reservas através de centrais hoteleiras subiram 17,5%, Os Cruzeiros levam um aumento de 7% face ao período homólogo de 2014, segundo nos conta o director-geral do grupo – Pedro Gordon.
A redução das passagens aéreas poderá ter como justificação a situação em Angola e a popularidade do Low Cost.
Acreditamos porém que o mercado reagirá ao anúncio de preços baixos quando verifica que na realidade não são, se juntarmos a tarifa de bagagem, serviço a bordo, taxas, etc. eram algumas opiniões que por lá se ouviam.
Daí a importância do papel que o agente de viagens representa como Consultor de Turismo, recorrendo a pacotes dinâmicos na Intranet do Grupo e nos motores de busca – que o GEA implementará em 2016.
LG
quinta-feira, 15 de outubro de 2015
Futuro Eco-Hotel Hotel em Constancia
Visitante de Constância como vendedor, depois residente em Constância como sócio da exploração de um espaço de restauração e de um quiosque, e mais tarde como proprietário da Pastelaria Bélisa, anagrama de Isabel por quem Camões se teria apaixonado, que viria a adquirir as quotas da Sociedade Vila Poema Lda no último trimestre de 2011, uma pergunta se impõe colocar:
QUEM É JOAO ROSA? É um empreendedor que desde muito cedo teve negócios, deixando em cada um deles uma marca pessoal.
OT: Tendo estado ligado a negócios de restauração, de animação nocturna, como aparece à frente de uma pequena unidade hoteleira?
JR: Já em miúdo, quando passavas férias com meus avós no Alentejo, onde eles tinham uma mercearia, eu gostava de estar ao balcão, atender os clientes. Depois, mais tarde em restaurantes que explorei. A Hotelaria está no meu ADN.
OT: Vamos agora passar ao projecto que hoje apresenta publicamente, abaixo identificado:
Villa Tejo Nature & Spa Hotel
Localização: Nó de acesso à A23 em Constância
Área do Terreno: 25.514 m2
Área de Construção: 4035m2
Área de estacionamentos e arruamentos: 2560 m2
Volumetria: 18.157m3
Categoria: 4 estrelas
Valor do Investimento total: 3 milhões de Euros com uma parte eventualmente de 75% a financiar por Portugal 2020, e o restante 25% por capitais próprios obtidos por créditos bancários.
Pay-Back: 8 anos Taxa média de ocupação calculada: 45% Taxa Interna de Rentabilidade: 9,7%
Características: Três corpos que se interligam em forma de “V”, projectando de qualquer deles vistas para a envolvente natural da qual o Rio Tejo é um elemento paisagístico fundamental.
Alojamento: 43 quartos com 3 Tipologias: 28 duplos, 10 suites, 5 suites “premium” com jaccuzzi na varanda.
SPA inclui Piscina Interior, jacuzzi, banho turco, sala de relaxamento e massagem com duche.
Restaurante e Auditório: Um único espaço convertível consoante a função, com uma capacidade total de 250 lugares sentados.
Bar: localizado estrategicamente para prestar apoio no espaço do restaurante/auditório.
Promotores: Vila Poema – Sociedade de Gestão Hoteleira, Ldª, representada por João Carlos de Jesus Rosa.
Postos de trabalho a criar: 26
Lançamento da primeira pedra: previsto para o primeiro trimestre de 2016
Data prevista (desejável) de abertura: Maio de 2017
Exterior: Amplas áreas verdes de utilização comum, esplanada panorâmica, percursos pedestres e de BTT, piscina exterior para adultos e crianças, um parque infantil aquático, zonas de estacionamento.
Notas: Além de inserido em plena natureza, não foi esquecida a ecologia e protecção ambiental:
Gestão Eléctrica: Um terço da energia necessária será produzida por painéis fotovoltaicos e biomassa, e o aquecimento de águas por painéis solares.
Eficiência Hídrica: Serão aplicados sistemas de redução de caudais de águas dos banhos e lavatórios que serão reencaminhadas para tanques com centrais de tratamento para serem recolocadas em autoclismos e nos sistemas de rega dos espaços exteriores.
As águas das chuvas serão armazenadas, tratadas, e utilizadas em piscina e lavandaria.
Preocupação ambiental: Como educação ambiental, vai ser adquirida uma aplicação que, descarregando para um telemóvel, identifica e classifica a espécie da flora ou da fauna que está a ser fotografada. Só esta aplicação, diz-nos João Rosa, representa um investimento de 100.000 Euros. Ainda, no quarto, cada cliente pode medir o impacto da sua estadia no ambiente.
Na gastronomia, acompanhando, naturalmente, a moderna cozinha, vão ser privilegiados os produtos agrícolas locais e a fauna fluvial.
A nível de Spa, João Rosa confidencia-nos a Massagem com pedras do rio ..
OT: Qual o mercado-alvo?
Queremos aquele que respeita as tradições, o meio-ambiente, a natureza, os rios, a história, interesse por cultura, tradições, gosto pelo turismo da natureza, e uma admiração e gosto região do Médio Tejo que é uma importante marca histórica do nosso país.
OT: Qual ou quais os elemento diferenciador que mais valoriza, em relação a outros empreendimentos da natureza que já existem em Portugal? Vai fazer incidir a promoção sobre os produtos Gastronomia? Saúde e Bem-Estar? Natureza e Paisagem? Reuniões e Seminários? JR: Pretendemos que seja um conjunto de elementos que criem uma emoção no cliente, de forma a que repita a estadia. Por exemplo a sauna com pedras do rio Tejo e com a flora e a fauna que existem na região são uma experiência sensorial quando utiliza o nosso spa e visita a nossa zona.
Queremos que vir ao hotel seja uma experiência emocional para o cliente.
JR: Precisamente toda a envolvente paisagística e a preocupação ambiental manifestada na tipificação do projecto. São estas as diferenças que serão relevadas nas acções de divulgação e promoção, tentando que o hotel tenha vários nichos de mercado.
OT: Prevê desenvolver acções nos mercados tradicionais ou nos novos mercados emergentes?
JR: Nós contamos com todos, mas vamos investir nos novos mercados, tal como o Turismo Centro que é uma marca do Turismo de Portugal e, parafraseando, “o Turismo Centro é um país dentro do País”, apelando à tradições e eventos nacionais e internacionais como a Feira Internacional do Cavalo Lusitano na Golegã, a Feira dos Frutos Secos que decorreu em Torres Novas no passado fim de semana, a Festa dos Tabuleiros de 4 em 4 anos, a Rota dos Templários, enfim, divulgar o que por cá se possa e representa as nossas tradições.
Joao Rosa apresentando o projecto. Na mesa: Julia Amorim-Presidente da CMC e Vitor Pombeiro-Secretário-Geral da Comunidade de Municipios do Médio Tej. Primeira fila: Elementos da equipa técnica que elaborou o projecto
domingo, 27 de setembro de 2015
A influência de Napoleão Bonaparte no Turismo Português
A primeira invasão francesa comandada pelo marechal Junot, ordenada por Napoleão Bonaparte veio acelerar a transferência da corte, representada pelo Príncipe Regente D. Joao VI, para o Brasil, em Novembro de 1807, onde permaneceu durante 14 anos.
A frota era composta por 14 navios onde viajaram 15.000 pessoas.
A Coroa Portuguesa acabou por perder o Brasil quando D. Pedro I, filho de D. Joao VI, proclamou a sua independência, após o regresso do Rei a Portugal, por exigência dos Portugueses, como consequência do triunfo da Revolução de 1820.
(Foto: Revista Militar)
A Agência Abreu, fundada no Porto em 1840, pelo Sr. Bernardo de Abreu, ainda hoje pertence à mesma família e descendentes directos, da quinta geração.
Iniciou as suas actividades no reinado de D. Maria II de Portugal, filha do imperador D. Pedro I do Brasil e que posteriormente veio a ser o rei D. Pedro IV de Portugal para garantir a sucessão no trono à sua filha.
Nessa época era grande a emigração do norte de Portugal, das províncias do Minho e de Trás-os-Montes, bem como da Galiza, no norte de Espanha, para a Venezuela e para o Brasil.
O Sr. Bernardo de Abreu, conceituado comerciante da cidade do Porto, que havia sido também imigrante no Brasil, abriu a Agência Abreu para tratar dos passaportes, dos vistos de emigração e da passagem de navio para a América do Sul, sobretudo para os que pretendiam emigrar para o Brasil.
Após a Segunda Guerra Mundial, o incremento da aviação comercial encurtou as distâncias entre os continentes. Iniciou então a Agência Abreu a sua expansão no âmbito do turismo internacional. Com frequência clientes do Brasil solicitavam, por intermédio de agências de viagens brasileiras, que a Agência Abreu organizasse viagens pela Europa, na maior parte das vezes operadas em grandes automóveis americanos, com guia motorista.In: história da Agência Abreu
A companhia britânica Cox & Kings, criada em 1758, é a agência de viagens mais antiga do mundo e Thomas Cook um de seus mais notáveis pioneiros, por seu planeamento desde 1841 de excursões religiosas em grupo, começando por utilizar comboios (Wagons-Lits Cook).
Com sede em Madrid, a OMT é uma agência especializada das Nações Unidas e um fórum global para o debate das questões da política de turismo da qual Portugal é membro efectivo desde 1976. Em 1979 ficou estabelecido que, a partir do ano seguinte, seria comemorado o Dia Mundial de Turismo no dia 27 de Setembro. Até 1974 Portugal celebrava o seu Dia de Turismo no dia 25 de Abril, enaltecido pelo fado afrancesado “Avril au Portugal”. O Director-Geral do Turismo relembrava os hoteleiros, através de carta, do significado desse dia, e as meninas do ISLA desdobravam-se por estações de comboios e aeroportos a distribuir cravos vermelhos.
Hoje viaja-se à procura de emoções à procura de novas experiências; à procura de novas culturas e aventuras criando assim oportunidades ao aparecimento e diversificação de actividades económicas ligadas ao Turismo. O turista é hoje independente, e cria virtualmente os seus programas via online, que consubstancia no encontro das suas emoções e expectativas.
Hoje, dia 27 de Setembro, é lançada a GRZ33 – Grande Rota do Zêzere desde a nascente, na Serra da Estrela, até à Foz, em Constância.
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Liberzalização de classificação dos estabelecimentos hoteleiros
Mais compreensível, no meu ponto de vista, seria a obrigatoriedade de classificação a partir de 3 estrelas inclusivé e liberdade para os restantes estabelecimentos. Até 1969 era hoteis de luxo, de primeira, de primeira B, de segunda, de segunda B e de terceira categoria.
Depois, uma inovadora legislação - o Decreto 49399 da Presidencia do Conselho agrupa e classifica os estabelecimentos hoteleiros, que até hoje se mantém, com alterações em 2008.
Esta classificação é credível para o mercado nacional e internacional; é oficial para os parceiros sociais; perspectiva e cria no cliente a esperança de encontrar determinado nível de serviços e qualidade de instalações. Dá ao cliente a ideia do valor do produto. Esta liberalização, a ser aceite pelos próprios interessados, criaria outra categoria: a Selva da Hotelaria.

Hotel Boutique
domingo, 6 de setembro de 2015
Penso que sim : Escudo ou mochila, pochete, óculos de sol. Qual a...
Escudo ou mochila, pochete, óculos de sol. Qual a diferença?
A Lei 92/2011 adopta uma directiva europeia sobre o acesso a muitas profissões, que passa a ser livre, sem necessidade de cursos especiais, qualificações ou carteiras profissionais, com todos os desafios que esse facto coloca. De acordo com esta lei, qualquer pessoa que sinta que é capaz, pode ser cabeleireira, recepcionista, director de hotel, guia de turismo (não confundir com guia turístico que é um livro onde estão publicados textos e publicidade a estabelecimentos no âmbito do turismo) e tantas outras profissões que, como estas, foram desregulamentadas. Os antigos guias-intérpretes nacionais ou regionais usavam com orgulho o símbolo da sua profissão criado em 1936: O Escudo Dourado da Bandeira Portuguesa, com as palavras “guia-intérprete”. A sua formação em línguas estrangeiras, literatura, história, património, museologia, geografia e outras disciplinas era muito robusta e completa, sendo os únicos profissionais habilitados e autorizados a acompanhar visitas a museus e monumentos nacionais ou regionais.
Hoje é comum verem-se grupos de visitantes com mochila às costas, máquina fotográfica ou tablet em punho, enquanto ouvem as explicações de alguém com uma mochila e chapéu, “safari hat” ou “quico” na cabeça ou com pochete à tiracolo e óculos de sol na cabeça, que atingem o clímax cultural com a narrativa de até onde chegaram as águas, como se estivéssemos nos canais de Veneza, ou com o fenómeno da abóbora gigante. A diferença do escudo não está apenas na Pochette. Está também na programação das visitas que deveriam prever um prazo de tempo livre (15 a 30 minutos) para que cada participante satisfaça a sua curiosidade individual e/ou visite estabelecimentos do comércio local. Assim não sendo, qual o interesse?
Luis Gonçalves
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Penso que sim: Lis, nome de turista do futuro
Lis, nome de turista do futuro
Atrevo-me a imaginar, já com 82 anos de idade, talvez com bengalas, a passar de manhã pela esplanada, para o meu passeio matinal em Constância, e escutar Lis:
- Martin Mira, es él, es él, el caballero de pelo blanco que te hablé.
O Turismo é um estado de alma, um misto de emoções, uma colecção de recordações e experiências. E de expectativas, também.
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Duas ou 3 pinceladas de Marketing da terra onde resido
Segundo, porque vejo a terra com os olhos de residente, de “consumidor” e com os de prestador de serviços de consumo na área hoteleira.
Compreendo e defendo os hoteleiros, em cuja classe incluo os profissionais de “restauração” que desenvolvem actividades similares de hotelaria (restaurar as energias aos clientes, pô-los em forma, proporcionando-lhes sensações de satisfação física e emocional).
Os profissionais de hotelaria (hoteleiros) também exploram tasquinhas; não com a finalidade de ganhar "bom dinheiro", mas, sobretudo, pela oportunidade de promoverem os sabores das iguarias que servem, o espaço onde as servem, a origem e identidade dos produtos que confeccionam e pelo prazer que proporcionam, garantindo, minimamente uma rentabilidade mínima.
O hoteleiro tem sentido de nobreza, de altruísmo, de cidadania, do dever, qualidades tantas vezes ausentes das mentes de “agarradores” de oportunidades para “explorarem” turistas e visitantes em espaços públicos que, de tempos a tempos lhes são disponibilizados. Chegam, montam, exploram, desmontam e partem, deixando a porcaria sua e dos seus clientes para quem cá fica… dando aos consumidores aso a incompreensões da verdadeira missão do hoteleiro.
Seguindo, naturalmente, a evolução do marketing, nenhuma das suas fases pode ser descurada num plano de disponibilizar o produto “minha terra” ao mercado:1- Não faz sentido falar de marketing se não houver produto para promover e vender.
2- Havendo produto, ele não é melhor nem pior do que o concorrente; é diferente; é vocacionado para um mercado específico.
3- Havendo mercado, é necessário que o produto esteja bem posicionado, com uma missão, defendendo valores, que o consumidor compreenderá e o consolidará.
4- O consumidor é consciente e procura hoje serviços e produtos prestados por entidades (empresas, organizações públicas, privadas, etc.) responsáveis a nível ambiental, económico e social que ajudam a construir uma sociedade mais justa e um ambiente mais limpo e sustentável.
As práticas ambientais não podem ser vistas apenas sob o aspecto de poupança, mas com políticas reais de defesa do ambiente.
A preferência do turista consciente recai em destinos onde a sociedade viva feliz e a tolerância seja uma prática, em detrimento de destinos mais baratos mas onde os trabalhadores são mal pagos, onde existe pobreza e intolerância a modas e usos vindos do exterior.
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Reflectir em Constância
sábado, 16 de maio de 2015
Atenção ESDRA para com o Cliente
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Fim de semana inovador e criativo
Impossível ver e interiorizar em apenas umas horas que lá passei - no primeiro dia do festival - todo o potencial criativo português que influencia territórios, economia, sociedade através da inovação.
Concertos, Worshops, Espectáculos, Apresentações, Demonstrações, Exposições, Performing são algumas das cerca de 400 acções que decorrem nestes 4 dias na FIL.

Assistir aos movimentos de um Robot na procura da solução do quebra-cabeças Cubo de Rubik ou ao contorno de obstáculos com que os robots se deparam num trajecto, é banal este fim de semana na FIL.
Mas o importante é a ligação real das infra-estruturas do conhecimento (universidades, institutos) à aplicação do conhecimento na evolução para uma economia criativa, germinada pela criatividade dos territórios e pelo conhecimento e capital intelectual dos seus dirigentes e intervenientes.
"A Economia criativa segundo o autor inglês John Howkins no livro “The Creative Economy”, publicado em 2001, são actividades nas quais resultam em indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando seu valor económico. Pode ser definida como processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos."

Inovação na arte de transformar produtos
Vários sectores da economia evoluem através da inovação e criatividade:
Serviços: Arquitectura, Publicidade, Design
Industrias Culturais: Cinema e Vídeo, Televisão, Edições e Publicações
Inovação no Comércio, Actividades artísticas e culturais: Teatro, Música, Representações
Turismo: Hotelaria, Gastronomia, Turismo Rural e Percursos,Software de lazer.
Artesanato: Artes e Oficios, Antiguidades e Restauro.
Moda: Textil e Calçado.
Uma sugestão: saia de casa este fim de semana.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Contributo para estratégias de Turismo para o Médio Tejo
Quero acreditar que este é mesmo o futuro: a conjugação de esforços da TAGUS-RI” com os de outras associações congéneres da região porque, isoladamente, não se impõe nos mercados, pela impossibilidade de apresentar um produto turístico credível e sustentável por falta de massa crítica.
Quando falo de turismo, refiro-me ao fenómeno que leva as pessoas a passarem pelo menos uma noite fora da sua residência permanente por motivos não-obrigatórios (profissional, judicial, etc).
Ignorando o que está a ser feitio, eu diria que antes de saber se existe MERCADO TURÍSTICO, devemos ser capazes de o determinar o PRODUTO TURISTICO do nosso território.
• Sem recorrer a estudos técnicos, todos os Municípios e as Associações que actuam no território da CIMT devem formar uma TASK FORCE dividida em pequenos grupos que, informalmente, recolham dos cidadãos comuns os elementos, histórias, marcos e experiências que consideram mais importantes e mais emoções provocam, nos lugares onde vivem. Não seria difícil reunir 365 motivações turísticas para darem corpo ao Slogan “MÉDIO-TEJO: 365 razões para visitar, conhecer e ficar”. Isto dava uma média de 3,65 pontos-chave de cada uma das 100 freguesias que pertencem aos 13 concelhos da CIMT.
• A Matriz de todas as motivações seria a base de construção dos programas de promoção turística, de animação de toda a comunidade.
• O agrupamento em classes motivacionais (Tradições, Paisagens, Gastronomia, Experiências, Património, etc) a par de infra-estruturas turísticas, desportivas, culturais, identicariam o Prouto Turístico da CIMT.
• O envolvimento das populações locais resulta num trabalho enriquecedor, além de motivador para toda uma actividade turística activa- uma pirâmide cujo vértice é o que todos sabemos dar: HOSPITALIDADE, praticando localmente o significado da expressão que o bisavô de Paris Hilton trouxe até nós: “Be my Guest”.
• Se cada concelho, em colaboração com os agentes económicos locais, em coordenação com a CIMT calendarizar e levar a efeito 3 acontecimentos anuais com uma duração média de 4,5 dias (semana dos sabores, quinzena da adrenalina, semana da cultura, por ex ) temos em todo o território uma animação de 175 dias por ano. Além de se conseguir seleccionar sub-mercados e nichos de mercado pela natural diferença da oferta de cada município fica garantido o funcionamento e toda a oferta turística e cultural pelo menos nessas datas (Igrejas e Museus Abertos, Culinária representativa dos hábitos alimentares mais tradicionais, etc)
• Não basta ter um produto. É necessário torna—lo credível, acessível, alcançável e sustentável.
O fenómeno sociológico do Turismo provoca a criação e desenvolvimento de inúmeras actividades (aviação e outros transportes, hotelaria, restauração, artesanato, actividades no meio-ambiente e logística (segurança internacional segurança pública, segurança rodoviária, saúde, etc. que justifica a existência de um gabinete associativo definidor e coordenador de toda a Política de Turismo e seu desenvolvimento, constituído por agentes económicos, Segurança e Protecção Civil, Segurança Rodoviária, e entidades fiscalizadoras, autoridade de saúde, autarquias, representantes de religiões, de educação, de formação profissional, organismos ambientais e de conservação da natureza, etc. Este gabinete não pode actuar com uma administração estática, rotineira e burocrática, mas como uma verdadeira administração para o desenvolvimento económico, social e ambiental através do Turismo.
• A divulgação diária através de site única e exclusivamente elaborado para o Turismo em todas as suas formas e vertentes, em várias línguas; através de boletins municipais; e junto das comunidades de emigrantes vistos nos seus países de residência como representantes da cultura portuguesa, seriam os meios que, talvez, melhor divulgassem o nosso produto e sub-produtos.
• Depois de caracterizar o produto, há que lhes dar qualidades que o tornem atraente para o mercado-alvo. Uma dessas qualidades será a rapidez e a melhor forma de o alcançar.
Todos os autarcas da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo deviam abraçar em uníssono este objectivo: Autorização das Entidades Militares e Governamentais para transformar em aeroporto regional civil a antiga Base Aérea nº 3 de Tancos. Sentem-se à mesa com a TAP, Ryannair, KLM, Easyjet, Tour Operators e Investidores Privados para recolha de informação quanto à viabilidade económica da adaptação.
Aproveitemos as uniões de facto municipais para ser estabelecida uma ligação rodoviária inter-municipal.
Treinemos residentes para serem uns verdadeiros embaixadores de conhecimentos culturais locais.
• Não basta anunciar que temos azulejos do século XVII, que o prato tradicional é Migas Fervidas ou que o nosso território dispõe de 35 Museus. Têm de estar acessíveis e em funcionamento para que o turista ou visitante se não sintam defraudados. Não sendo economicamente viável a disponibilidade diária, por incerteza da procura, agendemos funcionamentos de 2, 3 ou 4 dias por mês, conforme a matriz da oferta cultural.
Chamemos-lhe “Semana Cultural de Constância”, “Quinzena da Broa de Milho do Tejo”, “Olivais das Planícies”, por exemplo.
• Não receemos. O turista de hoje não é um invasor que vem romper o tipicismo dos nossos costumes; vem vivenciar experiências que para ele são genuínas e está disposto a pagar por elas.
• Em 1960 a existência de um hotel contribuiu decisivamente para o lançamento do Algarve nos mercados turísticos nacionais e internacionais. Hoje, o turista procura destinos de emoções, secundarizando o destino turístico.
• Quanto mede o nosso Produto Turístico
Nós temos que saber o que não queremos ser, para definirmos o que queremos ser.
Queremos ser um grande “armazém” ou várias boutiques, cada uma com as suas características e adequado perfil de consumidor?
Queremos garantir o importante papel do Turismo na Economia, na Sociedade, transformando-se em fonte de riqueza, bem-estar e prestígio para o território?
• O Produto Turístico dimensiona-se em termos de capacidade de recepção / acolhimento.
Lisboa e Vale do Tejo oferece 51208 camas em 407 estabelecimentos tendo arrecadado em 2013, possivelmente, 209,7 milhões de Euros. E nós, na CIMT? Qual é a dimensão do nosso produto? Um dado curioso: Os Estabelecimentos de Alojamento Local já representam, nas suas 3 fórmulas, 31,4% da oferta hoteleira nacional, e acolheram 324.000 hóspedes nas suas 41.200 camas.
Não faz sentido qualquer ausência de estratégia de investimento em Unidades de Alojamento Local tanto mais que, alguns municípios são proprietários de propriedades vazias anos e anos. Não basta num portal institucional encaminhar o internauta para o BUE. Tem de se provocar no bom sentido os proprietários de casas devolutas, de terrenos parados, para a sua agregação a actividade turística e actividades complementares.
Segundo o INE, 11,1 milhões de dormidas em 2013 em todos os meios de alojamento foram portugueses residentes em Portugal. Se 10% calhassem à nossa região, a média seria 11.100 dormidas em cada uma das nossas 100 freguesias, e uma receita turística média de 23 Euros por dormida. Por último, o gabinete que atrás refiro, depois de identificado e “baptizado” o produto deve assumir uma atitude pro-activa de promoção e disponibilização do produto, através de acções de marketing nacionais e internacionais.
• O que acabo escrever foi feito e sentido com paixão; representa a minha percepção, porque não consegui medir ainda resultados de merecidas iniciativas de outras organizações.
• Luis Gonçalves 19/1/2015