Luis Gonçalves. Je suis comme ça et j'aime! Penso que sim acho que não ignoro a Liberdade de pensar que conquistei muitos não apreciam a verdade. Nota: Apesar de escrever em desacordo com o ultimo AO, não significa que não observe a evolução. É só porque entendo que a etimologia da palavra é a raíz que sustenta a cultura de um povo.
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quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Em plena comunhão com a Natureza
Eu, quando quero estar com a Natureza, e dela usufruir o que me oferece, não hesito. A minha decisão é imediata, sem arrependimentos. Veja o quê, mais abaixo.
Turismo Emotivo * Emotional Tourism googleac69fed623e9c4d7.html
sábado, 24 de setembro de 2016
A verdade Gastronómica do Bacalhau Desfiado
Os marítimos desta terra ribeirinha nascida da confluência do Zêzere com o Tejo e que se espraia colina acima, encimada pela Igreja Matriz ou de Nossa Senhora dos Mártires, colocaram no património gastronómico uma iguaria de agrado de muitos apreciadores de bacalhau confeccionado de muitas maneiras.
Até à abertura de estradas e ao aparecimento do comboio, os rios eram as auto-estradas de hoje, e as Fragatas, os Cargueiros, os Varinos, os Barcos de-Água-Acima eram os mais velozes meios de transportes de pessoas e de mercadorias, nomeadamente cereais, linho, madeira, carvão, sal, etc., de e para as cidades e vilas ribeirinhas.
E nesta terra as casas ricas e senhoriais situavam-se na primeira linha de água, pertencentes a proprietários de frotas e a outros fidalgos, vivendo o povo nas casinhas rurais situadas encosta acima no meio de olivais e laranjais e hortas.
Transaccionavam-se mercadorias, faziam-se trocas, e cobravam-se favores em benefício de tripulantes, calafates, tarefeiros, que estavam ausentes de sua terra por períodos muitas vezes superiores a uma semana.
“Vá lá, pese mais 10 Kg, que eu dou-lhe um bacalhau…”
Para escapar ao controlo portuário das mercadorias, os bacalhaus secos vinham debaixo de água, presos por um cordel que partia da quilha do barco. Chegados ao fim da viagem, o bacalhau estava suficientemente demolhado.
Ao ouvirem as sirenes que anunciavam a chegada dos barcos, as esposas, familiares e amigos desciam encosta-abaixo, trazendo temperos como azeite, ervas aromáticas, alho, cebola, vinho, broa de milho, etc.
Desfiando o bacalhau para um recipiente, no qual se adicionavam os temperos citados, todos sentados à sombra das frondosas árvores petiscavam o “BACALHAU à MODA DE PUNHETE” acompanhando com o pão e o vinho (História dos marítimos de Punhete contada por Cesaltina, fadista, filha, neta e bisneta de tripulantes de varinos ).
domingo, 24 de julho de 2016
O Negócio emergente de mister Shee-Go-Lu

Começou com o mandarete no luxuoso Hotel Clube Bora Bora Praia da Pérola onde seu pai tinha sido ajudante de cozinha.
Ainda em criança ouvia de seu pai as histórias do ambiente
luxuoso e da oportunidade de carreira que aquele luxuoso hotel oferecia a quem
se interessasse pela vida hoteleira e tivesse vontade de progredir, estudando.
Assim viveu de perto estes luxos; a facilidade de aprender
línguas estrangeiras granjeou-lhe a simpatia de muitos clientes. Em dois anos o jovem Shee-Go-Lu já falava Espanhol, Inglês, um pouco de Francês, estudava Alemão e
Italiano.
As recompensas não tardaram, subindo de posição com
intervalos de 2 anos, tendo alcançado o lugar de Maitre de Concierge ao 10º
ano de casa.
Responsável por assistir os hóspedes em qualquer pedido que
estes tenham, dos mais extravagantes ao mais simples como chamar um táxi, dar
informações sobre o próprio hotel e seus serviços ou sobre a cidade e seus
pontos turísticos, venda de passeios na região, aluguer de viaturas, reservas e
indicações de restaurantes, etc.
O dolce fare nienti do clube
No etecetera e na categoria de extravagantes cabem os
pedidos de alguns turistas, especialmente homens de negócios, que procuram os
serviços de uma secretária, de uma guia local, ou simplesmente de companhia feminina. Só o visionário mister Shee-Go-Lu é que era abordado sobre estes assuntos. Tinha um
caderninho no bolso com os contactos de Hostess,
Secretárias, Prestadoras de Serviços,
organizado por características como medidas, cores, etc. Quando apareceu a internet mostrava mesmo a ementa ao cliente gravada no seu
computador de bolso. A escolhida sabia
que tinha de lhe dar uma comissão, e o cliente gratificava-o com uma gorjeta
tão grande quanto o grau de satisfação.
O problema para Mr.
Shee-Go-Lu colocou-se quando o director do hotel, numa esporádica passagem
pelo hall, viu uma senhora que
carregava um plasma.
-Quem é a senhora.
Onde vai com isso?
- Eu sou uma
acompanhante. Venho do quarto 1502. O cliente não me pagou, por isso levo a
televisão.
Factos apurados,
acompanhante no posto da polícia, Mr. Shee-Go-Lu na rua.
Sempre desenrascado, muniu-se dos grandes conhecimentos de
personalidades seus clientes. Contactou o Sr. Marco Monte de Açúcar, mundialmente conhecido pela criação de
social pages. Em conjunto criaram uma aplicação que vendem
aos turistas que lhes permite, com toda a privacidade,
localizar fornecedoras de vários serviços a turistas, estabelecer os
respectivos contactos. Com a aplicação pokescort Mr. Shee-Go-Lu recebe por cada acesso e de cada vez que
uma prestadora de serviços é seleccionada.
É uma loucura ver homens jovens, outros menos jovens, com gravata ou em
calções, de telemóvel na mão por essas vielas, ruas principais e praças.
quinta-feira, 12 de maio de 2016
Sons da Natureza em Constância
Tentar descobrir por mim próprio foi sempre a minha vontade, embora se contem pelos dedos das mãos as minhas realizações devido aos meus afazeres. Talvez porque muito tenho lido e alguma coisa sobre Turismo tenha escrito, mas sem vivenciar a realidade, os argumentos para contrariar a opinião negativa que alguns visitantes e turistas guardam ao terminar a visita em Constância possam ter, escasseiam, decidi ir à descoberta de razões para afirmar que Constância é uma terra de paixões, um destino de emoções.
Constância não fica atrás de qualquer outro município do interior a nível de produto turístico, concentrando em si, na minha opinião, uma oferta destinada a vários segmentos de mercado - hoje motivações: cultura, actividade, lazer, natureza, numa engenhosa diversidade económica: indústria, turismo e serviços, cuja conjugação só é possível num território com esta configuração geográfica e com pessoas de visão.
A atestar o atrás exposto estão os recursos naturais (rios e paisagens), património construído (religioso e histórico) e o património imaterial (tradições).
O meu percurso a pé numa ensolarada terça-feira de Maio ao longo do caminho do Tejo teve por finalidade encontrar os sons e cores que qualquer pessoa, residente ou visitante ou turista pode descobrir e usufruir, construindo assim uma experiência que se sobrepõe a qualquer outra experiência menos feliz por que tenha passado neste território configurado entre o Zêzere e o Tejo.
Ficar em Constância e nela passear, não precisa de telemóvel, mas e por ele se fizer acompanhar, aproveite e grave as suas experiências.
sábado, 30 de abril de 2016
Taxa Turistica Municipal: FEF ou Cidade Perfeita
Directores de Hotel, Recepcionistas ou Diaristas e Agentes Tributários da minha geração lembram-se da visitas dos inspectores do Socorro Social para recolherem as facturas de venda de bebidas alcoólicas para emitirem uma guia de pagamento de 12,5% sobre o valor apurado.
Lembram-se, certamente, de que ao total da factura do cliente eram adicionados os seguintes valores: 10% da taxa de serviço, 3,1% de Imposto de Turismo, SETE ESCUDOS E CINQUENTA CENTAVOS de B.A. e, tinham ainda de colar nas facturas os selos fiscais na proporção 1 por 1000.
Uma barafunda, mas tinha um mérito: ERA uma barafunda NACIONAL.
E o cliente, incredulamente, perguntava: WHAT’S THIS?

Hall do Estoril-Sol. Recepção à direita, Portaria à esquerda)
Por causa de tantas perguntas sobre estas ridículas taxas, o artº 60 do decreto-lei 49399 de 1969 – a lei fundamental do turismo - consagrou o sistema “Tudo Incluído” que a “Presidência do Conselho - Secretaria de Estado da Informação e Turismo” regulamentou na Série I do Decreto-Lei 137 de 30-03-1973, tornando obrigatória a menção T.S.C. em todas as facturas. (Taxes et Service Compris). Assim se escreveu, assim se fez; problema resolvido. Cliente esclarecido.
Alguns países aplicam a taxa de turismo. Em França, por exemplo, a taxa diária sobre o valor do quarto alugado pode ir até 4 Euros por noite, dependendo da categoria do hotel.
Passados 40 anos, a lei nº 73/2013 veio calar os municípios , estabelecendo o regime financeiro das autarquias dentro do princípio da Autonomia Financeira, concedendo-lhes a liberdade de aplicarem taxas, como seja a aplicada nas linhas telefónicas e, ultimamente a TAXA MUNICIPAL TURÍSTICA de que o município de Aveiro foi pioneira, mas por pouco tempo. Não rendeu o esperado.
Desde Janeiro deste ano que todas as pessoas maiores de 13 anos que pernoitem em Lisboa, desde que não seja por razões de actos médicos, pagam 1 Euro por noite, até um máximo de 7 noites consecutivas. E Vila Real de Santo António já aprovou a implantação da mesma taxa. A moda pegou.
Os argumentos são a ajuda nos custos que os turistas ocasionam com a sua presença, manutenção de equipamentos, preservação e sustentabilidade das vilas e cidades.
E, como há 40 anos atrás, o cliente perguntará: WHAT A HELL IS THIS?
Certamente que os resultados da aplicabilidade nos municípios que a aplicam devem ser escrutinados pelos hoteleiros e a estes devem ser prestadas contas, como agentes cobradores. O Turismo não pode ser o “Tapa-Buracos”, sendo o BURACO um termo popularizado por quem nada percebe de economia.
A TMT terá como finalidade o Fundo de Equilíbrio Financeiro das autarquias ou a preparação para a CIDADE PERFEITA quando a quarta Revolução chegar? A IdC (Internet das Coisas) que marcará o início da construção de cidades, carros, transportes colectivos, inteligentes interagindo essas coisas (objectos inteligentes) por internet ou extranet , “analisando!” dados entre elas (coisas) e agindo em conformidade, terá uma evidente interferência na vida do todos os cidadãos.
Inexoravelmente mais de 5 milhões de empregos desaparecerão em toda a Europa e algumas centenas ao serviço da DITADURA TECNOLÓGICA enriquecerão e serão cotados em Bolsa.
Até chegar a QUINTA REVOLUÇÃO: A transformação de hotéis em oficinas de reparação tecnológica.
sexta-feira, 8 de abril de 2016
segunda-feira, 4 de abril de 2016
Turismo, Cidadania e Sustentabilidade
Distraidamente
batia com esferográfica na testa enquanto, do meu mirante, olhava o que se passava no exterior nesta
calma tarde de domingo, perscrutando ao mesmo tempo a minha mente na tentativa de encontrar matéria e
inspiração para a escrever qualquer coisa.
Era para
abordar o lado céptico de alguns hoteleiros no que às OTA’s diz respeito, mas o
quadro que vi fez-me mudar de ideia:
Um
carro cheio de pessoas estacionou. Dele saiu um homem com um cão de médio
porte, preso por uma trela. Encaminharam-se para o passeio um pouco mais atrás do carro, onde o animal se aninhou. Deixou lá o presente que não era pequeno. Na sua linguagem comunicou ao dono que já estava
pronto e lá regressam os dois à viatura, sentando-se ao lado do condutor que, pela idade, seria tio ou sogro.
A dimensão
ambiental na estratégia de RSE (Responsabilidade Social da
Empresa), está sem dúvida, mais desenvolvida na indústria hoteleira, como destacado
Pili Malagarriga, sócio-gerente da consultoria Segundo Mundo. Ela abarca
critérios de sustentabilidade das economias do planeta e de custos, mas não
devemos esquecer que tanta importância tem ser eco-friendly como human-friendly.
Respeitar os direitos humanos e estabelecer as condições de trabalho que
permitam uma vida digna para os trabalhadores da área da hospitalidade é um dever fundamental dos empregadores.
A consultora
Nielsen conduziu um inquérito entre Janeiro e Junho de 2014, no qual, mais de
metade dos inquiridos declarou-se disposta a pagar um preço extra por produtos
e serviços com origem em empresas social e ambientalmente activas. Por
região, a percentagem dos que preferem uma compra responsável é maior na
Ásia-Pacífico (64%), América Latina (63%), Oriente Médio / África (63%),
Nordeste (42 %) e na Europa (40%).
Por outro
lado, o relatório ‘Sustainability’s
strategic worth’, de McKinsey, refere
que esta tendência é compartilhada pelos executivos e CEOs das empresas.
Por tudo
isto, é fundamental que os hotéis comuniquem com o mercado a sua política de
sustentabilidade.
Mas não há
dúvida, também, muitos consumidores não esperam
pagar mais para o ambiente porque acreditam que a sustentabilidade
ambiental é um padrão da empresa sem que
o consumidor tenha de pagar mais.
O Turismo de
Portugal IP gere a iniciativa JESSICA –
Joint European Support for Sustainable Investment in City Areas , que se
traduz num inovador instrumento de engenharia financeira desenvolvido pela
Comissão Europeia em colaboração com o Banco Europeu de Investimento e com o
Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa, e inscreve-se no objectivo de
reforço da dimensão urbana na política de coesão da União Europeia através da
recuperação e reaplicação dos fundos estruturais previstos nos Programas
Operacionais do QREN.
Enquadrava-se perfeitamente nesta medida o desvio de uma
pequena fatia desses milhões para "dinamização cívica das populações", transmitindo-lhes os valores da cidadania
que se resumem na prática de acções que respeitem o ser humano e o património
material e imaterial público e privado.
Mas o que é isto, comparado com o lixo os "jornais"do Panamá denunciam?
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