Muitas
nações irão considerar actual, e talvez transportem para a realidade o
significado da célebre frase de J. F.
Kennedy: “Não perguntes o que é que o país pode fazer por ti; pergunta
antes o que é que tu podes fazer pelo teu país”.
O sucesso só poderá ser alcançado se a promoção dos empreendimentos estiver em sintonia com as politicas publicas do destino no sentido de transmitir ao mercado confiança e segurança
O sucesso só poderá ser alcançado se a promoção dos empreendimentos estiver em sintonia com as politicas publicas do destino no sentido de transmitir ao mercado confiança e segurança
Nenhum país pode ainda calcular o custo do combate à pandemia Covi19 .
Não podemos
estranhar se vários governos pedirem aos cidadãos um sacrifício extra
materializado numa taxa de solidariedade:
• Faça férias no seu país;
• Contribua com uma percentagem do
subsídio de férias a que tem direito, para levantar a economia do seu país que
foi devastada na assistência aos infectados com o Coronna vírus.
São medidas
discutíveis, porque, se por um lado, melhoram as economias internas, por outro
a economia fecha-se ao exterior.
Porém,
tenhamos em consideração que não haverá estabilidade antes de a vacina indicada para erradicar o virús ser
disponibilizada às populações. Vamos ter 2 ou 3 anos com períodos de
instabilidade, decorrente da ameaça de repetições.
Ora, como a
hotelaria e a restauração são actividades que dependem fortemente da aviação comercial, a composição dos mercados estará condicionada ao desempenho daquelas que vão sobreviver: primeiro por causa da redução ou interrupção de actividade por tempo indeterminado e depois como consequência das condições para a retoma que
forçosamente vai ter que respeitar imposições reguladoras de quota máxima de
ocupação (os passageiros não podem ser transportados como sardinha em lata). A capacidade será reduzida, logo é necessário subir as tarifas aéreas para atingir o limiar de rentabilidade.
Nesta
indefinição de mercado, as empresas hoteleiras e de restauração terão que viver
com o mercado de proximidade, reconhecendo-lhe igual importância a qualquer
outro. Mas note-se que o mercado interno não pode ser tido como mercado de
recurso. Quanto a mim é o que deve ser mais valorizado e acarinhado:
Hotéis com
mercado nacional e espanhol e os restaurantes com o mercado vizinho: regional e
nacional, desde que sejam capazes de transmitir a diferença em relação à
concorrência.
Porém, nada
vai ser como dantes, e vejamos quais as empresas que se manterão (na posse dos
mesmos ou na posse de novos titulares).
Da maneira
como vejo as coisas antecipo mudanças radicais, por um lado em obediência a
regulamentações que vão surgir e por outro na forma de exploração adequada à
rentabilidade do empreendimento. Não é minha intenção (nem tenho a capacidade
de) influenciar designers, criativos,
engenheiros nem empreendedores.
• Estabelecimentos acessíveis ao publico
após passagem por uma cabine de detecção e eliminação de agentes contaminantes
em roupa e calçado e vários pontos de higienização de mãos.
• Estabelecimentos dotados de guichets
de atendimento.
• Popularidade no uso de aplicações
móveis para interagir com clientes.
• Tendência a acabar com a prestação do
serviço de pequeno almoço tal como o conhecemos.
• Aumento de área das zonas publicas
onde serão implantados espaços self-service e espaços onde clientes poderão
confeccionar as suas próprias refeições, e pequenas lojas gourmet ou
mini mercados para eles se abastecerem.
• Maior frequência de conferências
online, reduzirão a importância do até agora indispensável mercado dos
congressos para hotéis de 4 e 5 estrelas.
·
Maior
número de reservas directamente com o hotel e com agências de viagens em detrimento das agências online
(OTA’s. )
• Tendência para que seja o cliente a definir a classificação dos empreendimentos e não a tutela; em vez de estrelas os hotéis novos apresentar-se-ão ao mercado como temáticos (histórico, natureza, gastronómico, rural, citadino, exclusivo...), maior informalidade e uma
cada vez maior preferência pela hotelaria familiar por aqueles que procuram
experiências genuínas.
·
Roupa
de cama descartavel,
·
Túnel
entre os vestiários dos empregados e a secção de trabalho com pontos de
eliminação de odores e vestígios de agentes contaminantes.
·
Equipamento
Pessoal de Protecção Anti-bacteriana.
·
Elevado
índice de intervenção IOT (internet das coisas) na operacionalidade de utensílios:
abrir portas, torneiras, etc.
·
Elevado
recurso à robótica.
Um elevado grau de conhecimentos tecnológicos será exigido não só aos gestores como também aos que processam toda a operação hoteleira.
Um elevado grau de conhecimentos tecnológicos será exigido não só aos gestores como também aos que processam toda a operação hoteleira.