Luis Gonçalves. Je suis comme ça et j'aime! Penso que sim acho que não ignoro a Liberdade de pensar que conquistei muitos não apreciam a verdade. Nota: Apesar de escrever em desacordo com o ultimo AO, não significa que não observe a evolução. É só porque entendo que a etimologia da palavra é a raíz que sustenta a cultura de um povo.
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sábado, 9 de dezembro de 2017
A importância da comunicação na eficiência das operações
Sem qualquer saudosismo doentio, mas antes, lançando um olhar à distância, dei comigo a pensar na modernidade do hotel onde dei os meus primeiros passos na hotelaria em Setembro de 1967: O Hotel Estoril-Sol em Cascais.
Considerado o maior de Portugal durante anos (22 andares e 404 quartos) era também o mais moderno e, talvez o mais eficiente. Foi concebido, naturalmente, por quem conhecia a fundo a actividade hoteleira e dava grande importância à comunicação entre departamentos e entre pessoas como a chave para a eficiência.
Também a comunicabilidade entre a produção (Cozinhas, Economato, Dispensas) e as de exploração (restaurantes, bares, salões de eventos) foi pensada ao pormenor. Na ombreira da porta de cada quarto existiam 3 sinais luminosos estilo semáforo comandados por uma chave especial que indicava a presença da empregada a fazer a saída (vermelho) a manutenção (amarelo). Quando a empregada tirava a chave, ficava a cor verde. Um painel gigantesco luminoso indicava, na Recepção, o estado de cada um dos 404 quartos.
A transmissão de informações importantes era assegurada pelo sistema de Tubos Pneumáticos, em cápsulas, estilo lata de bolas de ténis propulsionadas por vácuo, onde se inserem os documentos a transportar (caso de saída inesperada para os departamentos certificarem a existência ou não de consumos de clientes, comunicações da direcção para os chefes de departamento, etc.). As cápsulas atingem uma velocidade média de 10 metros por segundo. No Estoril-Sol a central passava pelo Back-Office e percorria todos os ofícios e gabinetes de trabalho dos 22 pisos.
Estávamos no tempo do SNI, da Sociedade Propaganda de Cascais, do Corso Carnavalesco promovido pela SPC pela Sociedade Estoril-Sol.
Histórias como estas e tantas outras foram por mim gravadas no livro Histórias d’Hotel.
Hoje, surpreendentemente, a maioria dos hotéis ainda usa walkie-talkies para se comunicar entre a Recepção e a Governanta, mas com a tecnologia agora disponível, as empregadas podem usar um smartphone, para entrar no Software PMS e verificar quais os quartos prontos para serem limpos, mudar o estado dos quartos quando são limpos e inspeccionados, ou até mesmo verifique o nome do hóspede antes de bater à porta. Mais eficiente? Não sei. Mas mais exigente em termos de capacidade de adaptação dos colaboradores, sem dúvida.
Texto escrito em desacordo com o AO
sábado, 30 de abril de 2016
Taxa Turistica Municipal: FEF ou Cidade Perfeita
Directores de Hotel, Recepcionistas ou Diaristas e Agentes Tributários da minha geração lembram-se da visitas dos inspectores do Socorro Social para recolherem as facturas de venda de bebidas alcoólicas para emitirem uma guia de pagamento de 12,5% sobre o valor apurado.
Lembram-se, certamente, de que ao total da factura do cliente eram adicionados os seguintes valores: 10% da taxa de serviço, 3,1% de Imposto de Turismo, SETE ESCUDOS E CINQUENTA CENTAVOS de B.A. e, tinham ainda de colar nas facturas os selos fiscais na proporção 1 por 1000.
Uma barafunda, mas tinha um mérito: ERA uma barafunda NACIONAL.
E o cliente, incredulamente, perguntava: WHAT’S THIS?
Hall do Estoril-Sol. Recepção à direita, Portaria à esquerda)
Por causa de tantas perguntas sobre estas ridículas taxas, o artº 60 do decreto-lei 49399 de 1969 – a lei fundamental do turismo - consagrou o sistema “Tudo Incluído” que a “Presidência do Conselho - Secretaria de Estado da Informação e Turismo” regulamentou na Série I do Decreto-Lei 137 de 30-03-1973, tornando obrigatória a menção T.S.C. em todas as facturas. (Taxes et Service Compris). Assim se escreveu, assim se fez; problema resolvido. Cliente esclarecido.
Alguns países aplicam a taxa de turismo. Em França, por exemplo, a taxa diária sobre o valor do quarto alugado pode ir até 4 Euros por noite, dependendo da categoria do hotel.
Passados 40 anos, a lei nº 73/2013 veio calar os municípios , estabelecendo o regime financeiro das autarquias dentro do princípio da Autonomia Financeira, concedendo-lhes a liberdade de aplicarem taxas, como seja a aplicada nas linhas telefónicas e, ultimamente a TAXA MUNICIPAL TURÍSTICA de que o município de Aveiro foi pioneira, mas por pouco tempo. Não rendeu o esperado.
Desde Janeiro deste ano que todas as pessoas maiores de 13 anos que pernoitem em Lisboa, desde que não seja por razões de actos médicos, pagam 1 Euro por noite, até um máximo de 7 noites consecutivas. E Vila Real de Santo António já aprovou a implantação da mesma taxa. A moda pegou.
Os argumentos são a ajuda nos custos que os turistas ocasionam com a sua presença, manutenção de equipamentos, preservação e sustentabilidade das vilas e cidades.
E, como há 40 anos atrás, o cliente perguntará: WHAT A HELL IS THIS?
Certamente que os resultados da aplicabilidade nos municípios que a aplicam devem ser escrutinados pelos hoteleiros e a estes devem ser prestadas contas, como agentes cobradores. O Turismo não pode ser o “Tapa-Buracos”, sendo o BURACO um termo popularizado por quem nada percebe de economia.
A TMT terá como finalidade o Fundo de Equilíbrio Financeiro das autarquias ou a preparação para a CIDADE PERFEITA quando a quarta Revolução chegar? A IdC (Internet das Coisas) que marcará o início da construção de cidades, carros, transportes colectivos, inteligentes interagindo essas coisas (objectos inteligentes) por internet ou extranet , “analisando!” dados entre elas (coisas) e agindo em conformidade, terá uma evidente interferência na vida do todos os cidadãos.
Inexoravelmente mais de 5 milhões de empregos desaparecerão em toda a Europa e algumas centenas ao serviço da DITADURA TECNOLÓGICA enriquecerão e serão cotados em Bolsa.
Até chegar a QUINTA REVOLUÇÃO: A transformação de hotéis em oficinas de reparação tecnológica.
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