Algumas Agencias de Viagens Online (OTA’s) são fruto da criatividade e
engenho de jovens estudantes que, no silêncio de garagens ou arrecadações lhes
deram vida.
Hoje, as 2
maiores valem na Bolsa de Nova York mais do que as 5 maiores cadeias hoteleiras
juntas.
São o maior
consumidor de serviços disponibilizados pela Google. Investem milhões em
publicidade, porque são concorrentes de Agências de Viagens Tradicionais e de
Hotéis.
Simultaneamente são fornecedores, porque lhes disponibilizam tecnologia
de reservas. E são também clientes de hotéis e outros meios de alojamento.
Prestam serviço aos hotéis no papel de Canal de Distribuição.
Têm um
comunicativo serviço pós-venda.
Controlam a
maior fatia de mercado e, por isso, criam dependências.
Já se fala
que em alguns casos exigem um mínimo de disponibilidade de quartos atribuídos tal como na era dos allotments negociados com os Tour Operators.
Cobram
elevadas comissões.
Viajar na
páginas das OTA’s é cada vez mais aliciante e, brevemente o cliente passará por
uma agradável experiência ao reservar, porque serão, simultaneamente, redes
sociais e portais de reservas de alojamento, restauração, espectáculos, etc.
Pode o
hoteleiro competir?
O que não
deve fazer é “colocar os ovos no mesmo cesto”; ao longo dos tempos, o bom senso
e técnicas de comercialização aconselharam a diversificação de mercados e de
canais de distribuição.
O que deve
fazer é tornar o seu site cada vez mais apelativo e intuitivo, com promoções, upgrades, packages de serviços internos e externos. É exercer uma eficaz política de relações Publicas para
transformar o cliente “OTA” em seu cliente. É atribuir incentivos (descontos ou
outros) a quem compra directamente. É unir-se regionalmente a outros
estabelecimentos e instituições para criar uma oferta turística global
(alojamento, restauração, cultura, actividades, espectáculos, diversões, etc).
O
Click2Portugal nasceu com ideias semelhantes, mas não me apercebi ainda de um
significativo volume de adesões.