Tentar descobrir por mim próprio foi sempre a minha vontade, embora se contem pelos dedos das mãos as minhas realizações devido aos meus afazeres. Talvez porque muito tenho lido e alguma coisa sobre Turismo tenha escrito, mas sem vivenciar a realidade, os argumentos para contrariar a opinião negativa que alguns visitantes e turistas guardam ao terminar a visita em Constância possam ter, escasseiam, decidi ir à descoberta de razões para afirmar que Constância é uma terra de paixões, um destino de emoções.
Constância não fica atrás de qualquer outro município do interior a nível de produto turístico, concentrando em si, na minha opinião, uma oferta destinada a vários segmentos de mercado - hoje motivações: cultura, actividade, lazer, natureza, numa engenhosa diversidade económica: indústria, turismo e serviços, cuja conjugação só é possível num território com esta configuração geográfica e com pessoas de visão.
A atestar o atrás exposto estão os recursos naturais (rios e paisagens), património construído (religioso e histórico) e o património imaterial (tradições).
O meu percurso a pé numa ensolarada terça-feira de Maio ao longo do caminho do Tejo teve por finalidade encontrar os sons e cores que qualquer pessoa, residente ou visitante ou turista pode descobrir e usufruir, construindo assim uma experiência que se sobrepõe a qualquer outra experiência menos feliz por que tenha passado neste território configurado entre o Zêzere e o Tejo.
Ficar em Constância e nela passear, não precisa de telemóvel, mas e por ele se fizer acompanhar, aproveite e grave as suas experiências.