Luis Gonçalves. Je suis comme ça et j'aime! Penso que sim acho que não ignoro a Liberdade de pensar que conquistei muitos não apreciam a verdade. Nota: Apesar de escrever em desacordo com o ultimo AO, não significa que não observe a evolução. É só porque entendo que a etimologia da palavra é a raíz que sustenta a cultura de um povo.
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Penso que sim: Lis, nome de turista do futuro
Lis, nome de turista do futuro
Atrevo-me a imaginar, já com 82 anos de idade, talvez com bengalas, a passar de manhã pela esplanada, para o meu passeio matinal em Constância, e escutar Lis:
- Martin Mira, es él, es él, el caballero de pelo blanco que te hablé.
O Turismo é um estado de alma, um misto de emoções, uma colecção de recordações e experiências. E de expectativas, também.
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Duas ou 3 pinceladas de Marketing da terra onde resido
Segundo, porque vejo a terra com os olhos de residente, de “consumidor” e com os de prestador de serviços de consumo na área hoteleira.
Compreendo e defendo os hoteleiros, em cuja classe incluo os profissionais de “restauração” que desenvolvem actividades similares de hotelaria (restaurar as energias aos clientes, pô-los em forma, proporcionando-lhes sensações de satisfação física e emocional).
Os profissionais de hotelaria (hoteleiros) também exploram tasquinhas; não com a finalidade de ganhar "bom dinheiro", mas, sobretudo, pela oportunidade de promoverem os sabores das iguarias que servem, o espaço onde as servem, a origem e identidade dos produtos que confeccionam e pelo prazer que proporcionam, garantindo, minimamente uma rentabilidade mínima.
O hoteleiro tem sentido de nobreza, de altruísmo, de cidadania, do dever, qualidades tantas vezes ausentes das mentes de “agarradores” de oportunidades para “explorarem” turistas e visitantes em espaços públicos que, de tempos a tempos lhes são disponibilizados. Chegam, montam, exploram, desmontam e partem, deixando a porcaria sua e dos seus clientes para quem cá fica… dando aos consumidores aso a incompreensões da verdadeira missão do hoteleiro.
Seguindo, naturalmente, a evolução do marketing, nenhuma das suas fases pode ser descurada num plano de disponibilizar o produto “minha terra” ao mercado:1- Não faz sentido falar de marketing se não houver produto para promover e vender.
2- Havendo produto, ele não é melhor nem pior do que o concorrente; é diferente; é vocacionado para um mercado específico.
3- Havendo mercado, é necessário que o produto esteja bem posicionado, com uma missão, defendendo valores, que o consumidor compreenderá e o consolidará.
4- O consumidor é consciente e procura hoje serviços e produtos prestados por entidades (empresas, organizações públicas, privadas, etc.) responsáveis a nível ambiental, económico e social que ajudam a construir uma sociedade mais justa e um ambiente mais limpo e sustentável.
As práticas ambientais não podem ser vistas apenas sob o aspecto de poupança, mas com políticas reais de defesa do ambiente.
A preferência do turista consciente recai em destinos onde a sociedade viva feliz e a tolerância seja uma prática, em detrimento de destinos mais baratos mas onde os trabalhadores são mal pagos, onde existe pobreza e intolerância a modas e usos vindos do exterior.
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Reflectir em Constância
sábado, 16 de maio de 2015
Atenção ESDRA para com o Cliente
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Fim de semana inovador e criativo
Impossível ver e interiorizar em apenas umas horas que lá passei - no primeiro dia do festival - todo o potencial criativo português que influencia territórios, economia, sociedade através da inovação.
Concertos, Worshops, Espectáculos, Apresentações, Demonstrações, Exposições, Performing são algumas das cerca de 400 acções que decorrem nestes 4 dias na FIL.

Assistir aos movimentos de um Robot na procura da solução do quebra-cabeças Cubo de Rubik ou ao contorno de obstáculos com que os robots se deparam num trajecto, é banal este fim de semana na FIL.
Mas o importante é a ligação real das infra-estruturas do conhecimento (universidades, institutos) à aplicação do conhecimento na evolução para uma economia criativa, germinada pela criatividade dos territórios e pelo conhecimento e capital intelectual dos seus dirigentes e intervenientes.
"A Economia criativa segundo o autor inglês John Howkins no livro “The Creative Economy”, publicado em 2001, são actividades nas quais resultam em indivíduos exercitando a sua imaginação e explorando seu valor económico. Pode ser definida como processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos."

Inovação na arte de transformar produtos
Vários sectores da economia evoluem através da inovação e criatividade:
Serviços: Arquitectura, Publicidade, Design
Industrias Culturais: Cinema e Vídeo, Televisão, Edições e Publicações
Inovação no Comércio, Actividades artísticas e culturais: Teatro, Música, Representações
Turismo: Hotelaria, Gastronomia, Turismo Rural e Percursos,Software de lazer.
Artesanato: Artes e Oficios, Antiguidades e Restauro.
Moda: Textil e Calçado.
Uma sugestão: saia de casa este fim de semana.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Contributo para estratégias de Turismo para o Médio Tejo
Quero acreditar que este é mesmo o futuro: a conjugação de esforços da TAGUS-RI” com os de outras associações congéneres da região porque, isoladamente, não se impõe nos mercados, pela impossibilidade de apresentar um produto turístico credível e sustentável por falta de massa crítica.
Quando falo de turismo, refiro-me ao fenómeno que leva as pessoas a passarem pelo menos uma noite fora da sua residência permanente por motivos não-obrigatórios (profissional, judicial, etc).
Ignorando o que está a ser feitio, eu diria que antes de saber se existe MERCADO TURÍSTICO, devemos ser capazes de o determinar o PRODUTO TURISTICO do nosso território.
• Sem recorrer a estudos técnicos, todos os Municípios e as Associações que actuam no território da CIMT devem formar uma TASK FORCE dividida em pequenos grupos que, informalmente, recolham dos cidadãos comuns os elementos, histórias, marcos e experiências que consideram mais importantes e mais emoções provocam, nos lugares onde vivem. Não seria difícil reunir 365 motivações turísticas para darem corpo ao Slogan “MÉDIO-TEJO: 365 razões para visitar, conhecer e ficar”. Isto dava uma média de 3,65 pontos-chave de cada uma das 100 freguesias que pertencem aos 13 concelhos da CIMT.
• A Matriz de todas as motivações seria a base de construção dos programas de promoção turística, de animação de toda a comunidade.
• O agrupamento em classes motivacionais (Tradições, Paisagens, Gastronomia, Experiências, Património, etc) a par de infra-estruturas turísticas, desportivas, culturais, identicariam o Prouto Turístico da CIMT.
• O envolvimento das populações locais resulta num trabalho enriquecedor, além de motivador para toda uma actividade turística activa- uma pirâmide cujo vértice é o que todos sabemos dar: HOSPITALIDADE, praticando localmente o significado da expressão que o bisavô de Paris Hilton trouxe até nós: “Be my Guest”.
• Se cada concelho, em colaboração com os agentes económicos locais, em coordenação com a CIMT calendarizar e levar a efeito 3 acontecimentos anuais com uma duração média de 4,5 dias (semana dos sabores, quinzena da adrenalina, semana da cultura, por ex ) temos em todo o território uma animação de 175 dias por ano. Além de se conseguir seleccionar sub-mercados e nichos de mercado pela natural diferença da oferta de cada município fica garantido o funcionamento e toda a oferta turística e cultural pelo menos nessas datas (Igrejas e Museus Abertos, Culinária representativa dos hábitos alimentares mais tradicionais, etc)
• Não basta ter um produto. É necessário torna—lo credível, acessível, alcançável e sustentável.
O fenómeno sociológico do Turismo provoca a criação e desenvolvimento de inúmeras actividades (aviação e outros transportes, hotelaria, restauração, artesanato, actividades no meio-ambiente e logística (segurança internacional segurança pública, segurança rodoviária, saúde, etc. que justifica a existência de um gabinete associativo definidor e coordenador de toda a Política de Turismo e seu desenvolvimento, constituído por agentes económicos, Segurança e Protecção Civil, Segurança Rodoviária, e entidades fiscalizadoras, autoridade de saúde, autarquias, representantes de religiões, de educação, de formação profissional, organismos ambientais e de conservação da natureza, etc. Este gabinete não pode actuar com uma administração estática, rotineira e burocrática, mas como uma verdadeira administração para o desenvolvimento económico, social e ambiental através do Turismo.
• A divulgação diária através de site única e exclusivamente elaborado para o Turismo em todas as suas formas e vertentes, em várias línguas; através de boletins municipais; e junto das comunidades de emigrantes vistos nos seus países de residência como representantes da cultura portuguesa, seriam os meios que, talvez, melhor divulgassem o nosso produto e sub-produtos.
• Depois de caracterizar o produto, há que lhes dar qualidades que o tornem atraente para o mercado-alvo. Uma dessas qualidades será a rapidez e a melhor forma de o alcançar.
Todos os autarcas da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo deviam abraçar em uníssono este objectivo: Autorização das Entidades Militares e Governamentais para transformar em aeroporto regional civil a antiga Base Aérea nº 3 de Tancos. Sentem-se à mesa com a TAP, Ryannair, KLM, Easyjet, Tour Operators e Investidores Privados para recolha de informação quanto à viabilidade económica da adaptação.
Aproveitemos as uniões de facto municipais para ser estabelecida uma ligação rodoviária inter-municipal.
Treinemos residentes para serem uns verdadeiros embaixadores de conhecimentos culturais locais.
• Não basta anunciar que temos azulejos do século XVII, que o prato tradicional é Migas Fervidas ou que o nosso território dispõe de 35 Museus. Têm de estar acessíveis e em funcionamento para que o turista ou visitante se não sintam defraudados. Não sendo economicamente viável a disponibilidade diária, por incerteza da procura, agendemos funcionamentos de 2, 3 ou 4 dias por mês, conforme a matriz da oferta cultural.
Chamemos-lhe “Semana Cultural de Constância”, “Quinzena da Broa de Milho do Tejo”, “Olivais das Planícies”, por exemplo.
• Não receemos. O turista de hoje não é um invasor que vem romper o tipicismo dos nossos costumes; vem vivenciar experiências que para ele são genuínas e está disposto a pagar por elas.
• Em 1960 a existência de um hotel contribuiu decisivamente para o lançamento do Algarve nos mercados turísticos nacionais e internacionais. Hoje, o turista procura destinos de emoções, secundarizando o destino turístico.
• Quanto mede o nosso Produto Turístico
Nós temos que saber o que não queremos ser, para definirmos o que queremos ser.
Queremos ser um grande “armazém” ou várias boutiques, cada uma com as suas características e adequado perfil de consumidor?
Queremos garantir o importante papel do Turismo na Economia, na Sociedade, transformando-se em fonte de riqueza, bem-estar e prestígio para o território?
• O Produto Turístico dimensiona-se em termos de capacidade de recepção / acolhimento.
Lisboa e Vale do Tejo oferece 51208 camas em 407 estabelecimentos tendo arrecadado em 2013, possivelmente, 209,7 milhões de Euros. E nós, na CIMT? Qual é a dimensão do nosso produto? Um dado curioso: Os Estabelecimentos de Alojamento Local já representam, nas suas 3 fórmulas, 31,4% da oferta hoteleira nacional, e acolheram 324.000 hóspedes nas suas 41.200 camas.
Não faz sentido qualquer ausência de estratégia de investimento em Unidades de Alojamento Local tanto mais que, alguns municípios são proprietários de propriedades vazias anos e anos. Não basta num portal institucional encaminhar o internauta para o BUE. Tem de se provocar no bom sentido os proprietários de casas devolutas, de terrenos parados, para a sua agregação a actividade turística e actividades complementares.
Segundo o INE, 11,1 milhões de dormidas em 2013 em todos os meios de alojamento foram portugueses residentes em Portugal. Se 10% calhassem à nossa região, a média seria 11.100 dormidas em cada uma das nossas 100 freguesias, e uma receita turística média de 23 Euros por dormida. Por último, o gabinete que atrás refiro, depois de identificado e “baptizado” o produto deve assumir uma atitude pro-activa de promoção e disponibilização do produto, através de acções de marketing nacionais e internacionais.
• O que acabo escrever foi feito e sentido com paixão; representa a minha percepção, porque não consegui medir ainda resultados de merecidas iniciativas de outras organizações.
• Luis Gonçalves 19/1/2015