O surgimento da 5G – a mais avançada geração tecnológica
móvel vai aperfeiçoar e finalizar as
cidades inteligentes em curso, e propiciar a construção de outras.
Vistas como modelos de organização urbana, em termos de
recursos, vias de circulação, locomoção
de pessoas a pé, de bicicleta ou em meios de transporte individuais e
colectivos sem condutor, auto-suficientes em energia limpa, desperdício zero,
algumas cidades inteligentes albergam as sedes de companhias internacionais. E
outras dispõem ou projectam hotéis.
A IdC que autonomiza o funcionamento de equipamentos com uma
eficiente gestão rigorosamente calculada, faz-nos questionar se em 2025 a TAP
necessita de pilotos, assistentes de bordo e de terra. De facto, sob as
expectativas do advento da 5ª geração Tech , muitas empresas vão se
reestruturar. E teremos do outro lado, os políticos a lamentarem-se o elevado
índice de desemprego.
A vida nestas cidades representa o expoente máximo da ditadura
da tecnologia .
Os Robot-Public-Cleaners não se deparam com os có-cós nos
espaços públicos, simplesmente porque os animais de estimação serão os RoboPets
ou os TechPet residentes nos telemóveis , cujas acrobacias resultantes de
estímulos, são o delírio dos seus donos e Socializing Teasers.
Há gostos para tudo, e estas cidades terão o seu Mercado Turístico – denominação tendente a ser substituída por “Mobilidade Emocional Humana”- . Um segmento será o tecnológico cujo objectivo de visita é estudar presencialmente a Competência Tecnológica Concorrente. Outro segmento será o GRAB ou Ostensivo – o tal que, actualmente relata as suas viagens como privilegiado que escolheu o cruzeiro que lhe oferecia NON STOP FOOD e Um “CRIADO” para cada mesa. "Valeu a pena ter pago 500 contos". Quando ficar no hotel em que um robot lhe dá as boas vindas e fala a sua língua, vai relatar “bastou-me atravessar um raio laser para aparecer um veiculo individual, sem ninguém a guiar, mas que me explicava, na minha lingua, todo o trajecto da cidade de Mazdar. Era mais simpático do que algumas pessoas."
(Voltando às origens)
Ainda são poucos os exemplos, mas já há restaurantes que
incutem nos seus funcionários a consciencialização para a recuperação e
reutilização. Cada cozinheiro tem um recipiente transparente onde deposita os desperdícios.
No fim do dia é pesado, contabilizado e inserido num programa de computador.
Além de um elemento de gestão é também o elemento essencial para a reinvenção e
criatividade.
Preferencialmente
as escolhas recaem em produtores locais, produtos autóctones, que se apresentem
na sua forma original, sem plásticos nem embalagens e ecológicos.
A busca de tradições em aldeias e vilas com identidade e características
singulares continuará a aumentar, mas por turistas cada vez mais conscientes do
valor da Natureza.