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quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Turismo nas Smart Cities

 


O surgimento da 5G – a mais avançada geração tecnológica móvel vai  aperfeiçoar e finalizar as cidades inteligentes em curso, e propiciar a construção de outras.

Vistas como modelos de organização urbana, em termos de recursos, vias de circulação,  locomoção de pessoas a pé, de bicicleta ou em meios de transporte individuais e colectivos sem condutor, auto-suficientes em energia limpa, desperdício zero, algumas cidades inteligentes albergam as sedes de companhias internacionais. E outras dispõem ou projectam hotéis.

A IdC que autonomiza o funcionamento de equipamentos com uma eficiente gestão rigorosamente calculada, faz-nos questionar se em 2025 a TAP necessita de pilotos, assistentes de bordo e de terra. De facto, sob as expectativas do advento da 5ª geração Tech , muitas empresas vão se reestruturar. E teremos do outro lado, os políticos a lamentarem-se o elevado índice de desemprego.

A vida nestas cidades representa o expoente máximo da ditadura da tecnologia .

(Jasminsoftware.com)


Os Robot-Public-Cleaners não se deparam com os có-cós nos espaços públicos, simplesmente porque os animais de estimação serão os RoboPets ou os TechPet residentes nos telemóveis , cujas acrobacias resultantes de estímulos, são o delírio dos seus donos  e Socializing Teasers.

Há gostos para tudo, e estas cidades terão o seu Mercado Turístico – denominação tendente a ser substituída por “Mobilidade Emocional Humana”- . Um segmento será o tecnológico cujo objectivo de visita é estudar presencialmente a Competência Tecnológica Concorrente.  Outro segmento será o GRAB ou Ostensivo  – o tal que, actualmente relata as suas viagens como privilegiado que escolheu o cruzeiro que lhe oferecia NON STOP FOOD e Um “CRIADO” para cada mesa. "Valeu a pena ter pago 500 contos". Quando ficar no hotel em que um robot lhe dá as boas vindas e fala a sua língua, vai relatar “bastou-me atravessar um raio laser para aparecer um veiculo individual, sem ninguém a guiar, mas que me explicava, na minha lingua,  todo o trajecto da cidade de Mazdar. Era mais simpático do que algumas pessoas."

(Voltando às origens)

Ainda são poucos os exemplos, mas já há restaurantes que incutem nos seus funcionários a consciencialização para a recuperação e reutilização. Cada cozinheiro tem um recipiente transparente onde deposita os desperdícios. No fim do dia é pesado, contabilizado e inserido num programa de computador. Além de um elemento de gestão é também o elemento essencial para a reinvenção e criatividade.

Preferencialmente as escolhas recaem em produtores locais, produtos autóctones, que se apresentem na sua forma original, sem plásticos nem embalagens e ecológicos.

A busca de tradições em aldeias e vilas com identidade e características singulares continuará a aumentar, mas por turistas cada vez mais conscientes do valor da Natureza.



domingo, 14 de julho de 2019

Smart Cities para Pessoas Inteligentes


As vilas e cidades tendem a evoluir para uma gestão inteligente dos seus recursos, e consequente desenvolvimento de uma economia criativa,   adoptando modelos de organização resultantes da combinação de tecnologias de informação, de comunicação, de automação.

I parte: In Illo Tempore...


No tempo em que nos atrasavamos no regresso a casa após uma manhã ou uma tarde de aulas, porque nos perdíamos a jogar ao pião, às escondidas ou em tentativas de nadar  num tanque ou numa "represa" de uma quinta,  quando sabíamos que àquela hora  não estava lá ninguém, tínhamos que prestar contas ao nosso progenitor, porque estávamos a fazer falta para fazer pequenas tarefas de agricultura.

Guardo na memória o chiar dos carros de bois e  o colorido natural dos campos, de onde emergiam  outras cores: as  dos lenços que protegiam a cabeça das mulheres e os chapeus dos homens - um rancho de pessoas geralmente "rogadas" no adro da Igreja após a Missa do Domingo anterior, para tarefas intensivas que tinham que ser executadas antes da nova fase da lua: Sachas para arejar o solo, Ceifas, Vindimas, Apanha de Azeitona, etc.


Com um elevado grau de precisão na tabela de intuição, as estrelas e a lua ditavam as tarefas agrícolas para os próximos dias. Era apenas necessário saber interpretar o "céu".
Felizmente que os tempos evoluiram e ainda bem; o trabalho braçal foi sendo, progressivamente, substutuído por alfaias e máquinas agrícolas cada vez mais automatizadas, reduzindo a necessidade de tantas pessoas que começavam a migrar para cidades e vilas do litoral, à procura de um trabalho mais leve do que o rural. Mercearias, "pensões" (hoje restaurantes), hoteis, foram aliás alguns dos mais importantes destinos da migração, que o desenvolvimento do turismo provocou na década de sessenta do seculo XX.
Maior acesso à educação e novos métodos de ensino trouxeram novas oportunidades para o futuro da população.
É esta geração prestes a desaparecer, dedicada, que acompanhou a lenta evolução, que estudou enquanto trabalhava,  que teve um importante papel na vida das cidades, que  está a dar lugar a outra, muito mais independente, mais inteligente, mas com um futuro mais incerto.
 Milho no Tejo e Percursos