Luis Gonçalves. Je suis comme ça et j'aime! Penso que sim acho que não ignoro a Liberdade de pensar que conquistei muitos não apreciam a verdade. Nota: Apesar de escrever em desacordo com o ultimo AO, não significa que não observe a evolução. É só porque entendo que a etimologia da palavra é a raíz que sustenta a cultura de um povo.
https://follow.it/quepenatenho
sexta-feira, 8 de abril de 2016
segunda-feira, 4 de abril de 2016
Turismo, Cidadania e Sustentabilidade
Distraidamente
batia com esferográfica na testa enquanto, do meu mirante, olhava o que se passava no exterior nesta
calma tarde de domingo, perscrutando ao mesmo tempo a minha mente na tentativa de encontrar matéria e
inspiração para a escrever qualquer coisa.
Era para
abordar o lado céptico de alguns hoteleiros no que às OTA’s diz respeito, mas o
quadro que vi fez-me mudar de ideia:
Um
carro cheio de pessoas estacionou. Dele saiu um homem com um cão de médio
porte, preso por uma trela. Encaminharam-se para o passeio um pouco mais atrás do carro, onde o animal se aninhou. Deixou lá o presente que não era pequeno. Na sua linguagem comunicou ao dono que já estava
pronto e lá regressam os dois à viatura, sentando-se ao lado do condutor que, pela idade, seria tio ou sogro.
A dimensão
ambiental na estratégia de RSE (Responsabilidade Social da
Empresa), está sem dúvida, mais desenvolvida na indústria hoteleira, como destacado
Pili Malagarriga, sócio-gerente da consultoria Segundo Mundo. Ela abarca
critérios de sustentabilidade das economias do planeta e de custos, mas não
devemos esquecer que tanta importância tem ser eco-friendly como human-friendly.
Respeitar os direitos humanos e estabelecer as condições de trabalho que
permitam uma vida digna para os trabalhadores da área da hospitalidade é um dever fundamental dos empregadores.
A consultora
Nielsen conduziu um inquérito entre Janeiro e Junho de 2014, no qual, mais de
metade dos inquiridos declarou-se disposta a pagar um preço extra por produtos
e serviços com origem em empresas social e ambientalmente activas. Por
região, a percentagem dos que preferem uma compra responsável é maior na
Ásia-Pacífico (64%), América Latina (63%), Oriente Médio / África (63%),
Nordeste (42 %) e na Europa (40%).
Por outro
lado, o relatório ‘Sustainability’s
strategic worth’, de McKinsey, refere
que esta tendência é compartilhada pelos executivos e CEOs das empresas.
Por tudo
isto, é fundamental que os hotéis comuniquem com o mercado a sua política de
sustentabilidade.
Mas não há
dúvida, também, muitos consumidores não esperam
pagar mais para o ambiente porque acreditam que a sustentabilidade
ambiental é um padrão da empresa sem que
o consumidor tenha de pagar mais.
O Turismo de
Portugal IP gere a iniciativa JESSICA –
Joint European Support for Sustainable Investment in City Areas , que se
traduz num inovador instrumento de engenharia financeira desenvolvido pela
Comissão Europeia em colaboração com o Banco Europeu de Investimento e com o
Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa, e inscreve-se no objectivo de
reforço da dimensão urbana na política de coesão da União Europeia através da
recuperação e reaplicação dos fundos estruturais previstos nos Programas
Operacionais do QREN.
Enquadrava-se perfeitamente nesta medida o desvio de uma
pequena fatia desses milhões para "dinamização cívica das populações", transmitindo-lhes os valores da cidadania
que se resumem na prática de acções que respeitem o ser humano e o património
material e imaterial público e privado.
Mas o que é isto, comparado com o lixo os "jornais"do Panamá denunciam?
domingo, 6 de março de 2016
Sinais dos tempos: Diversidades
Que se mantenha a diversidade paisagística da Europa;
Que se mantenham as características e linhas arquitectónicas
do património que diferenciam um país de outro;
Que a língua continue a ser a mais nobre expressão da cultura
de um povo.
Que se evidencie a identidade no que respeita a história,
gastronomia, valores culturais de cada país porque, no resto, em pouco mais se
diferenciam uns dos outros. Que estes valores sejam preservados porque são eles
que nos identificam na diferença e torna atractivos os países para quem, para
si, fazer turismo é um estilo de vida e um
meio para alargar os horizontes culturais.
Divagando
Tal como afirma António Justo em “Pegadas do Tempo” …seria de grande oportunidade uma união de
esforços em todo o território lusófono, não só no sentido do fomento de
projectos culturais comuns mas especialmente na elaboração e fomento de um
espaço económico comum que privilegie o parceiro lusófono tal como as potências
privilegiam os seus parceiros imediatos.”
Não virá mal aos
britânicos nem ao mundo caso o Brexit se
confirme. Os 55 países- membros da
Commonwealth manter-se-ão mais unidos do que nunca e aumentarão a sua
cooperação.
A Europa, como comunidade, já não é atractiva; é muito IGUAL entre si em muitos aspectos: - - Pensa-se de maneira igual;
- os objectivos são parecidos;
- O “nervosismo” dos mercados financeiros e o “stress dos
bancos” é rotativo e toca a todos os membros, rotativamente;
- muitas das políticas estão dependentes do Consilium que, às vezes, antes de decidir, consulta os sábios;
- o dinheiro vale o mesmo em qualquer país-membro; no modelo
económico (discutível por quem sabe), no modelo social, que descarta a pessoa, que é
simplesmente um número que se mantém ou se elimina, consoante os decretos dogmáticos do diktat, económico e tecnológico e
tristemente, um dia , também poderá vir a ser toda igual em mentalidades e
valores humanistas…
E o turismo? Temos de valorizar, enaltecer e promover as nossas diferenças cada vez mais com maior convicção. Que
elas sejam o principal atractivo, porque temos de contar também com o valor
económico de destinos concorrentes:
·
O fim do controlo cambial decidido pelo
governo do Uruguai beneficiou a entrada
de turistas argentinos naquele país.
Em declarações à imprensa, a ministra de turismo do Uruguai, Liliam
Kechichian, o movimento de turistas nas primeiras três semanas de Fevereiro
aumentou 11% em relação ao mesmo mês de 2015, tendo o maior fornecedor,
Argentina, contribuído com um aumento de 23%.
Para este aumento contribuiu, segundo a ministra, a subida do dólar, o
beneficio para os visitantes, e uma inflacção uruguaia muito mais controlada do
que a do Brasil ou a da Argentina.
·
A taxa de
câmbio dos países emergentes são muito valorizadas pelo mercado turístico.
Brasil, México e
África do Sul são alguns dos muitos países emergentes, onde os turistas podem
agora beneficiar de taxas de câmbio vantajosas devido às moedas nacionais
fracas. Como resultado, os turistas europeus recebem muito mais pelos seus
Euros.
O Turismo Residencial - um nicho a explorar
Felizes
aqueles que, ao atingir a reforma podem viver no estilo de vida com que sonharam
e para isso trabalharam:
Uns adquirem
uma propriedade num país acolhedor, frente ao mar ou na montanha ou numa pequena
vila do interior, com bom clima e sol sorridente;
Outros,
levam mais a sério a liberdade e compram uma caravana que lhe proporciona
diferentes cenários consoante o seu estado de espírito;
·
Na
Holanda, na Bélgica e no Luxemburgo a eutanásia é legal mas mete medo a muitos
idosos que, com receio que os familiares disponham sobre eles, preferem emigrar.
Uma análise feita pela Universidade de Göttingen
de sete mil casos de eutanásia praticados na Holanda justifica o medo de idosos
de terem a sua vida abreviada a pedido de familiares. Em 41% destes casos, o
desejo de antecipar a morte do paciente foi da sua família. 14% das vítimas
eram totalmente conscientes e com capacidade para responder em tribunal, se necessário..
E refugiam-se na Alemanha, onde, após uma
longa e profunda discussão pública, o parlamento
proibiu o suicídio assistido e criminalizou o comércio com a eutanásia.
Luís Gonçalves
domingo, 28 de fevereiro de 2016
Sinais dos Tempos: Turismo Inclusivo
Receber cartas para reservar
um quarto para a família, um quarto “couriers” para o “chauffeur”
e outro para a “Nanny e” “Infants” para a época estival, durante dois ou
três meses era uma rotina a que os hotéis de maior renome localizados em zonas
balneares se habituavam logo a partir de
Janeiro de cada ano.
Mudanças radicais desde então se sucederam. Tanto a nível da procura como da oferta, não
sendo para mim claro se a oferta se adaptou à procura ou vice-versa.
Ainda hoje a oferta hoteleira se concentra nas zonas de
praia e nas principais cidades, mas até há cerca de 20 e tal anos as regiões do interior do país não tinham
grande expressão nas estatísticas de turismo.
De então para cá cadeias internacionais se implantaram
também em vilas localizadas fora do litoral, munidas de potentes ferramentas
de marketing e técnicas de gestão.
A globalização e acessibilidade que as novas tecnologias
favoreceram, encarregaram-se da divulgação do património histórico, cultural e
étnico de recantos remotos até há pouco conhecidos só por alguns, dando-lhes
importância na oferta turística local. E, como resposta, o surgimento de um
segmento de mercado turístico que busca a autenticidade, o paisagismo, a
natureza, os usos e costumes locais, as
tradições, a gastronomia, nos mais belos
e autênticos recantos de Portugal.
A lei portuguesa proporcionou o aparecimento de novas
fórmulas de alojamento para dar resposta a essa procura. E com ela, o
desenvolvimento de uma economia local que terá de ser inclusiva.
As Autarquias Locais são chamadas a garantir a
sustentabilidade económica aproveitando a característica inclusiva do Turismo:
- Ser agente facilitador das
dinâmicas, divulgador das tradições, coordenador da economia inclusiva, como,
por exemplo, contratualizar com proprietários de terrenos com aptidão agrícola,
promover a aptidão agrícola dos terrenos que a própria autarquia possui,
sensibilizar as populações locais para encontrar a sua própria sustentabilidade
constituindo-se em pequenas sociedades, em cooperativas ou em grupos
exploradores de hortas comunitárias, por forma a que seja mantida a produção
local e os produtos autóctones sejam
consumidos e comercializados na localidade.
- Intervir junto dos organismos competentes para que subsídios de desemprego atribuídos a
pessoas capazes sejam substituídos por
subsídios para “start ups” de cariz local para a promoção, manutenção e rendibilidade dos usos e costumes,
como artesanato, folclore, agronomia.
- Intervir junto dos organismos competentes para a
atribuição de benefícios fiscais para quem produz e comercializa e para quem compra produtos autóctones.
- Promover a formação de toda a população para que cada um
seja um verdadeiro guia de turismo local, um conhecedor do património da sua
região, um convicto promotor do local onde habita e um perfeito educador
ambiental.
domingo, 31 de janeiro de 2016
Coitado do agente poluente
https://youtu.be/JBC_t8I1ROA
O homem é que é o agente poluente? É ele que emite gazes com efeito de estufa? Gás metano, talvez?
Incongruências.: Estamos todos de acordo que o mundo tem de encontrar soluções para combater o desemprego. Todos concordamos que nos próximos anos serão suprimidos cerca de 5 milhões de postos de trabalho. No entanto, a ditadura da tecnologia exerce cada vez mais pressão, especialmente sobre os trabalhadores sem curso superior, dando origem à informalidade económica, ao desemprego, ao desespero.

Um autocarro elétrico, sem motorista, fez a sua primeira viagem de teste esta quinta-feira na cidade holandesa de Wageningen.
O autocarro, chamado de WePod, transportou pela primeira vez um grupo de passageiros numa curta viagem de 200 metros.
Este autocarro ecológico faz parte de uma nova frota que será lançada nos próximos anos para transportar passageiros pela região.
“Este avanço é um marco. (…) Um veículo sem motorista nunca tinha circulado em rodovias públicas”, afirmou o o diretor-técnico do projeto, Jan Willem.
São vários os testes que têm sido feitos pela indústria automóvel para chegar aos chamados veículos autónomos, desde a empresa Tesla à Google.
O projeto custou cerca de 3,3 milhões de dólares mas o investimento não fica por aqui. Em abril, o país vai começar a testar camiões sem motoristas no porto de Roterdão, que também já tem comboios sem condutor.
O homem é que é o agente poluente? É ele que emite gazes com efeito de estufa? Gás metano, talvez?
Incongruências.: Estamos todos de acordo que o mundo tem de encontrar soluções para combater o desemprego. Todos concordamos que nos próximos anos serão suprimidos cerca de 5 milhões de postos de trabalho. No entanto, a ditadura da tecnologia exerce cada vez mais pressão, especialmente sobre os trabalhadores sem curso superior, dando origem à informalidade económica, ao desemprego, ao desespero.
Chegou à Holanda um autocarro elétrico que não tem condutor
(cv )True Form / YouTube
O autocarro, chamado de WePod, transportou pela primeira vez um grupo de passageiros numa curta viagem de 200 metros.
Este autocarro ecológico faz parte de uma nova frota que será lançada nos próximos anos para transportar passageiros pela região.
“Este avanço é um marco. (…) Um veículo sem motorista nunca tinha circulado em rodovias públicas”, afirmou o o diretor-técnico do projeto, Jan Willem.
São vários os testes que têm sido feitos pela indústria automóvel para chegar aos chamados veículos autónomos, desde a empresa Tesla à Google.
O projeto custou cerca de 3,3 milhões de dólares mas o investimento não fica por aqui. Em abril, o país vai começar a testar camiões sem motoristas no porto de Roterdão, que também já tem comboios sem condutor.
A última conversa que presenciei neste domingo foi sobre
como alguns países estão a lidar com a inteligência artificial e a robótica.
“As empresas querem-na para serem cada vez mais eficientes e
rentáveis. Os governos cobram cada vez mais e maiores impostos às empresas.
Os governos
aconselham as pessoas a procurarem aprender o tradicional, artes, escrever,
cultivar, pequenos trabalhos domésticos, trabalhos culturais etc., de forma a
que possam auto-sustentar-se. Os governos asseguram a comparticipação a quem
precisar com esses altos impostos que cobram às empresas.” Como será brevemente
no nosso país?
Trata-se de um círculo que não pára.
Fonte: ZAP / EcoD 30 Janeiro, 2016
DEIXEM-ME MAS É DORMIR, fechar os olhos para não ver o rumo que o mundo está a tomar.
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
O preço da tecnologia
A protecção
do ambiente constitui um dos grandes
desafios para a geração actual, ao qual nenhum sector de actividade parece
ficar indiferente. E em hotelaria isso não é excepção.
As mudanças
de comportamento nas nossas acções elevaram-nos para o patamar da
sustentabilidade – palavra muito usada hoje em dia tendo-se até conquistado
correntes turísticas que preferem destinos de férias e equipamentos turísticos
que adoptem as boas práticas da sustentabilidade global.
Pràticamente
todos os sectores da nossa economia modernizaram-se com hardware e software de
gestão “avant-garde” que garante o
mais alto grau de eficácia na gestão de equipamentos, de recursos humanos, de relações
com os clientes e, mesmo de marketing. Nada mais adequado: para uma sociedade
cujos contactos de trabalho,
relacionamentos, as amizades e os amores são virtuais, também soluções
de marketing virtual fazem parte da sua vida.
Há mesmo
aplicações, segundo me disseram, que medem o impacto que a permanência de um hóspede tem no ambiente. E tenta sensibilizar o
cliente para os desperdícios desnecessários e para um comportamento responsável.
Quando há 30
anos já era possível o pedido da mesa ser impresso na cozinha, estávamos no
início da revolução. Hoje, o cliente pode sentar-se à mesa, abrir o cardápio do
restaurante no seu “Iphone” e fazer a
encomenda, comer, pagar e sair: é uma facilidade que alguns restaurantes,
especialmente os de clientela repetida oferecem.
Que formação devemos dar aos empregados de mesa? A de saber organizar,
sugerir, vender, servir e fidelizar, ou a de manusear o dispositivo informático,
desencravar e “desenrascar” os mais “nabos”, como eu?
Existem já robots com figuras humanas que executam tarefas
até aqui desempenhadas por profissionais de hotelaria.
“Três horas chegam para se construir
uma casa. A novidade surgiu na China, pela empresa ZhuoDa. Esta acaba de demonstrar que se podem usar
impressoras 3D para a construção dos modelos.
As casas podem ter até
dois pisos e durar mais de 150 anos. Os materiais usados não foram ainda
revelados. Sabe-se apenas que provêm de resíduos agrícolas e industriais.
Porém, a empresa garante que as casas são tão seguras e cómodas como as outras.”
O que vão
fazer as pessoas? Que implicações sociais tem o desenvolvimento? Por cada 100
empregos abolidos pela tecnologia, é criado um emprego noutras áreas.
Se o que
observo está certo, existe preocupação ambiental porque esta origina melhores
resultados económicos. Lâmpadas de menor consumo, aproveitamento da água das chuvas, produção de
energia térmica, dísticos para não colocarem as toalhas no chão nem limpar os
sapatos com elas, etc., são alguns dos
muitos exemplos de medidas que simultaneamente apelam à redução de bens finitos
como também melhora os resultados da operação de uma unidade económica.
Um cliente que prefere destinos com práticas
sustentáveis (económica, ambiental, social), não aceitará visitar um país onde não há
liberdade de expressão, de tolerância religiosa, onde há intolerância sexual,
intolerância de indumentária, onde há repressão e exploração infantil,
prostituição, etc., nem escolherá um empreendimento para ficar onde os
trabalhadores se mostram tristes porque são mal pagos, fazem permanentemente
horários excessivamente longos.

Em Julho vai abrir um hotel no Japão onde os hóspedes são recebidos, interagem verbalmente e são acompanhados por 10 Robots que entre outras tarefas, lhes prestam informações, limpam os quartos e todos os espaços do hotel. Segundo o investidor, dentro de alguns anos, 90% da tarefas serão executadas por robots.
A questão
fundamental é: o robôt que presta serviço ao hóspede é uma solução para manter
o bom humor do cliente: quando se chateia, em vez de conter a sua raiva olha
para o lado, não vê o robot-coordenador nem um humano, dá um pontapé nas
“partes baixas” tenha ele cara de homem ou de mulher e pronto; de seguida toma
um prolongado banho de imersão e Ok; “porreirinho da silva”.
Um dia,
quando o mercado estiver saturado de alta tecnologia, os cofres dos estados
esgotados pelo aumento exponencial do desemprego e consequente redução de
contribuições, e os hotéis sem clientes
porque a evolução tecnológica suprimiu mais de 50% dos empregos mundiais, não
quero estar cá para assistir à grande depressão e ao início do fim de uma
civilização.
El Henn-na Hotel estará atendido por 10 robots humanoides para recibir al huesped, transportar el equipaje y limpiar las habitaciones. Con apariencia de una joven japonesa, imitan los gestos de las personas, miran a los ojos y saben cómo responder al lenguaje corporal y al tono de voz. También contará con la presencia de 10 personas entre su personal de servicio.”
“En declaraciones a The Telegraph, el presidente del hotel asegura que en el futuro esperan poder ampliar la plantilla y tener la cantidad suficiente de robots para que realicen el 90% de los servicios del hotel y así poder “hacer el hotel más eficiente del mundo”. Aunque a muchas personas les atraiga la idea de ser atendidos exclusivamente por un robot, el hotel también contará con la presencia de 10 personas entre su personal de servicio.
(In noticia en 20 minutos,es)
domingo, 10 de janeiro de 2016
Comer uma francesinha no Porto e
...passear sob o luar do Sena
Acordar em Portimão do sonho com uma suculenta francesinha cheia daquele molho que para mim já é violento, na margem do Rio Douro e realizar o sonho, bastando para isso apanhar o próximo comboio, é um sonho.
Poderia até fazer um intervalo e esperar pelo próximo comboio na Funcheira para comer um snack e um refresco, fazer outro intervalo na Gare do Oriente para visitar o centro comercial, e de seguida embarcar para a Campanhã ou São Bento, tanto faz, ir à Boavista e comer a tal francesinha considerada um dos 10 dos melhores sabores locais da Europa, de acordo com o site The Culture Trip.
Depois, lá para o fim da tarde regressaria pelo mesmo meio ao meu local de residência ou ficar lá uma noite. E daí a dois ou três dias faria a mesma coisa em destinos diferentes.
Mas não posso, não trabalho nem tenho nenhum familiar a trabalhar na CP (Comboios de Portugal).
“… a Comboios de Portugal (CP) concede, a partir de 1.01.2016, o acesso gratuito às viagens de comboio dos trabalhadores no activo, cônjuges e filhos (até 25 anos) e aos trabalhadores reformados. Atendendo aos bons ordenados dos trabalhadores da CP em relação a outros trabalhadores portugueses, torna-se questionável tal medida (natural para eles mas não para a família), dado quem paga a gratuitidade das viagens dos familiares dos trabalhadores da CP serem os contribuintes e os outros clientes da CP que têm de comprar os bilhetes mais caros”.
A preguiça tomou conta de mim e voltei a adormecer e a sonhar.
Veio à mente o romance, um passeio ao luar reflectido no Sena, descansar do passeio nos degraus do Sacré Coeur, no dia seguinte apreciar as vistas deslumbrantes da Torre Eiffel…, mas como Paris tem isso e muito mais para oferecer, não recusei uma massagem no “Le Spa My Blend by Clarins du Royal Monceau-Raffless”, perto dos Champs Elysées.
Veio à mente o romance, um passeio ao luar reflectido no Sena, descansar do passeio nos degraus do Sacré Coeur, no dia seguinte apreciar as vistas deslumbrantes da Torre Eiffel…, mas como Paris tem isso e muito mais para oferecer, não recusei uma massagem no “Le Spa My Blend by Clarins du Royal Monceau-Raffless”, perto dos Champs Elysées.
A capital francesa é celebrada como a “Cidade do Amor” faz-nos sonhar, mas depressa acordamos para a realidade; não trabalho nem tenho nenhum familiar a trabalhar na TAP.
Não sou contra as facilidades, desde que as empresas sejam rentáveis. Não sei se os funcionários da TAP têm as mesmas regalias que tinham há anos (exagerando um bocadinho, “vou tomar um café a Londres e já volto”).
Se os futuros donos da TAP quiserem dar essas e outras vantagens aos seus funcionários, ninguém tem nada a ver com isso, desde que não venha pedir dinheiro ao Estado.
Citando o texto de António Justo no blogue “Notas do Tempo”: Seguindo a mesma lógica, os empregados bancários e familiares não precisariam de pagar juros, os professores e empregados do Estado deveriam ser isentos de impostos, etc. O mesmo desperdício e irresponsabilidade se encontra no que toca à utilização das viaturas do estado muitas vezes utilizadas privadamente. Menos partidária seria uma medida em que as viagens de alunos e estudantes fossem gratuitas. Isto fomenta a realidade de que o Estado e suas instituições de parceria se tornam, para muitos, numa vaca leiteira.
Luís Gonçalves
Subscrever:
Mensagens (Atom)