Que se mantenha a diversidade paisagística da Europa;
Que se mantenham as características e linhas arquitectónicas
do património que diferenciam um país de outro;
Que a língua continue a ser a mais nobre expressão da cultura
de um povo.
Que se evidencie a identidade no que respeita a história,
gastronomia, valores culturais de cada país porque, no resto, em pouco mais se
diferenciam uns dos outros. Que estes valores sejam preservados porque são eles
que nos identificam na diferença e torna atractivos os países para quem, para
si, fazer turismo é um estilo de vida e um
meio para alargar os horizontes culturais.
Divagando
Tal como afirma António Justo em “Pegadas do Tempo” …seria de grande oportunidade uma união de
esforços em todo o território lusófono, não só no sentido do fomento de
projectos culturais comuns mas especialmente na elaboração e fomento de um
espaço económico comum que privilegie o parceiro lusófono tal como as potências
privilegiam os seus parceiros imediatos.”
Não virá mal aos
britânicos nem ao mundo caso o Brexit se
confirme. Os 55 países- membros da
Commonwealth manter-se-ão mais unidos do que nunca e aumentarão a sua
cooperação.
A Europa, como comunidade, já não é atractiva; é muito IGUAL entre si em muitos aspectos: - - Pensa-se de maneira igual;
- os objectivos são parecidos;
- O “nervosismo” dos mercados financeiros e o “stress dos
bancos” é rotativo e toca a todos os membros, rotativamente;
- muitas das políticas estão dependentes do Consilium que, às vezes, antes de decidir, consulta os sábios;
- o dinheiro vale o mesmo em qualquer país-membro; no modelo
económico (discutível por quem sabe), no modelo social, que descarta a pessoa, que é
simplesmente um número que se mantém ou se elimina, consoante os decretos dogmáticos do diktat, económico e tecnológico e
tristemente, um dia , também poderá vir a ser toda igual em mentalidades e
valores humanistas…
E o turismo? Temos de valorizar, enaltecer e promover as nossas diferenças cada vez mais com maior convicção. Que
elas sejam o principal atractivo, porque temos de contar também com o valor
económico de destinos concorrentes:
·
O fim do controlo cambial decidido pelo
governo do Uruguai beneficiou a entrada
de turistas argentinos naquele país.
Em declarações à imprensa, a ministra de turismo do Uruguai, Liliam
Kechichian, o movimento de turistas nas primeiras três semanas de Fevereiro
aumentou 11% em relação ao mesmo mês de 2015, tendo o maior fornecedor,
Argentina, contribuído com um aumento de 23%.
Para este aumento contribuiu, segundo a ministra, a subida do dólar, o
beneficio para os visitantes, e uma inflacção uruguaia muito mais controlada do
que a do Brasil ou a da Argentina.
·
A taxa de
câmbio dos países emergentes são muito valorizadas pelo mercado turístico.
Brasil, México e
África do Sul são alguns dos muitos países emergentes, onde os turistas podem
agora beneficiar de taxas de câmbio vantajosas devido às moedas nacionais
fracas. Como resultado, os turistas europeus recebem muito mais pelos seus
Euros.
O Turismo Residencial - um nicho a explorar
Felizes
aqueles que, ao atingir a reforma podem viver no estilo de vida com que sonharam
e para isso trabalharam:
Uns adquirem
uma propriedade num país acolhedor, frente ao mar ou na montanha ou numa pequena
vila do interior, com bom clima e sol sorridente;
Outros,
levam mais a sério a liberdade e compram uma caravana que lhe proporciona
diferentes cenários consoante o seu estado de espírito;
·
Na
Holanda, na Bélgica e no Luxemburgo a eutanásia é legal mas mete medo a muitos
idosos que, com receio que os familiares disponham sobre eles, preferem emigrar.
Uma análise feita pela Universidade de Göttingen
de sete mil casos de eutanásia praticados na Holanda justifica o medo de idosos
de terem a sua vida abreviada a pedido de familiares. Em 41% destes casos, o
desejo de antecipar a morte do paciente foi da sua família. 14% das vítimas
eram totalmente conscientes e com capacidade para responder em tribunal, se necessário..
E refugiam-se na Alemanha, onde, após uma
longa e profunda discussão pública, o parlamento
proibiu o suicídio assistido e criminalizou o comércio com a eutanásia.
Luís Gonçalves
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