Razão tem o presidente da Turismo
Centro de Portugal – Dr. Pedro Machado -
em propor a alteração da ET 2027
como consequência da área ardida na maioria dos municípios integrantes
daquela estrutura e dos avultados prejuízos materiais e paisagísticos.
Esta área ardida desfigurou
completamente a paisagem.
Uma proposta desta dimensão implica a
envolvência de vários ministérios, das autoridades, das autarquias, da
sociedade civil, enfim, do Estado português.
• Não
chegando ao ponto de uma lei taliónica, faria todo o sentido rever o código
penal para provados crimes que atentem colectivamente contra os bens da
natureza, especialmente se resultarem em perdas da vida humana.
• Reduzir
ao máximo o número de embalagens descartáveis, consciencializando que nas
caminhadas é mais saudável beber líquidos por um cantil devidamente isolado
termicamente.
• Colocar
pontos de recolha de materiais descartáveis ao longo de percursos
fluviais, pedestres e de cicloturismo.
• Promover
as boas práticas e exigir das empresas que promovem actividades ao ar livre a
sua aplicação aos seus clientes.
• Considerando
que a floresta ocupa 35% do território, deveriam ser concedidos incentivos
fiscais à produção de energia e combustíveis
de biomassa dos subprodutos da floresta, da indústria da madeira e dos
resíduos sólidos urbanos.
• Incluir
os municípios na elaboração rápida de estudos geográficos e topográficos para oficializar a implantação de
clareiras e a alienação de faixas para
pedestrianismo e cicloturismo em áreas superiores a X quilómetros quadrados.
Essas clareiras deveriam ser lagos e
linhas de água, preferencialmente,
captada da chuva e de furos, mas não como aconteceu aqui perto, segundo
me contaram: havia tanques para os aviões e helicópteros de combate se
abastecerem, mas estiveram vazios
durante a época de incêndios que agora terminou. Os proprietários que não
tivessem meios para os fazer, o município asseguraria a sua realização mediante
pagamento.
• Transformar
extensões ardidas em quintas comunitárias e pedagógicas, captando um turismo
solidário com o ambiente, a natureza, a humanidade, u turista que marca
território e a ele se fideliza.
• Tudo
isto somado teria como resultado a Sustentabilidade Económica, Ambiental,
através de uma consciencialização solidária, emotiva e motivacional.
A Bem do Homem, da
Floresta, do Turismo, da Inteligência