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quarta-feira, 11 de agosto de 2021

A Liberdade está a chegar! Fazemos a esperança acontecer

Luis Gonçalves - Candidato à Assembleia de Freguesia de Constância



Acreditemos nas previsões dos analistas e dos fazedores de opiniões; acreditemos nas opiniões

fundamentadas dos cientistas. Acreditemos que eles fazem a esperança acontecer.

A esperança de viajar sem limitações, saír sem restrições, abraçar e beijar sem travões.

Enquanto essa esperança não acontece em toda a plenitude, vamos recebendo bem o turista proveniente do chamado mercado de proximidade – mercado ibérico- que, de telemóvel em punho capta as imagens mais sedutoras e motivadoras. Com as imagens inicia-se a conversa do tipo “como fazeis aqui...na minha terra é assim...”.

Por causa da pandemia o turista transforma os destinos e dita as suas preferências através da forma deviajar, do seu comportamento de independência e da absorção dos valores e das energias que certos meios ambientais transmitem.

Temos um turista mais consciente, mas por outro lado mais dependente das tecnologias que a pandemia acelerou como forma de alcançar um ou mais objectivos: conhecer minimamente a zona, definir os trajectos, reservar alojamento, restaurantes, museus, espaços públicos – coisa que já se previa na década de 80 do século passado.

É um turista mais formado e informado, que procura que o dinheiro que gasta contribua para o bem-estar da comunidade que visita.



As comunidades não querem o que se convencionou chamar o “turista dos copos” como em Barcelona” nem o chamado “turismo de massas” que está na base de manifestações em alguns países receptivos do tipo “Tourists Go Home”.

Se é certo que as movimentações turisticas contribuem para a saúde económica de uma terra, também é certo que provoca impactos negativos. 

Os que foram eleitos para gerir os territórios têm que os gerir for forma a assegurar o equilíbrio ambiental, social e económico - por esta ordem.

Nesta ultima década houve, em terras do interior – cada vez mais procuradas por turistas- redução de 7 a 10% da população. Diminuiu a quantidade de casas para arrendamento porque se transformaram em AL's; maior automatismo causou mais desemprego e mais incerteza quanto ao futuro; a natalidade reduziu. Um professor, médico ou técnico que seja colocado numa dessas terras em comissão de serviço de 1, 2 ou 3 anos, não encontra habitação disponível a preço atractivo.

Nós, a comunidade que os acolhe, devemos zelar pela saúde do planeta, praticando a urbanidade, a cidadania, deixando a Natureza seguir o seu caminho, para vivermos bem. É que, se NÓS GOSTARMOS DA TERRA ONDE VIVEMOS, também o turista gosta, visita, respeita-a.

Por último, a ultima imagem levanta muitas questões: Como chamar a atenção dos que deliberada ou distraidamente provocam a ira da Natureza, desrespeitando o ambiente? Formação? Mentalização? Represálias? Prémios de bom comportamento? A China - território totalmente vigiado por câmeras e daqui a pouco implantando 1 chip em cada habitante, atribui uma carta de cidadania a cada um: Bom comportamento recebe descontos para almoçar, comprar em lojas; Deixar um garrafão ou garrafa abandonada ou atirar para o chão beatas ou lixo, desconta pontos à carta e não tem aceso a serviços publicos, etc. Queremos isto?