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domingo, 10 de outubro de 2021

Adaptar a Política de Turismo aos Territórios

 Independentemente da posição no ranking de contribuidores para a economia de um país, de uma região, de uma cidade ou vila, o Turismo é uma actividade complexa.

A sua complexidade traduz-se no envolvimento de bens e activos necessários à sua concretização (meios de transporte, unidades de alojamento, estabelecimentos de restauração, artesanato,etc) e de bens intangíveis (clima, ambiente, acolhimento, segurança, cultura, etc.) para que seja bem sucedido e sustentável.

A Política Nacional de Turismo segue as metas da Organização Mundial de Turismo para um turismo mais consciente, mais sustentável, isto é, que reduza o desemprego, que contribua para a valorização do património natural e cultural, que atenue as assimetrias regionais a nível económico e social.

Há regiões e produtos turísticos consolidados, com inequívoca vocação turística e há outras em que o Turismo não é o maior contribuidor para a economia local, mas que, nem por isso, deixam de ser atractivas.

Dito isto, a governação local deve adaptar a política de turismo à realidade do território, enquadrada ou não num Conselho Económico Local. Para ter turismo, não basta a um destino dispor de alojamentos, restaurantes, parques e relva junto ao rio. Tem que traçar um conjunto de linhas mestras que normalizem os procedimentos administrativos e executivos na prestação de serviços públicos e privados ao turista, cada vez mais informado e mais consciente.

Em todas as terras há os DDT's; aqueles que julgam que estão acima da lei; aqueles perante quem se fecha os olhos, porque se julgam e fazem crer que são importantes para o desenvolvimento da terra.

Não é normal um território que se apresenta como destino turístico, que é procurado por citadinos que procuram a diferença, o sossego, meditação, relaxamento, cultura, permita que decorram obras logo ao nascer do dia de sábado e feriados, mesmo junto a estabelecimentos de hospedagem; que permita a utilização ad aeternum de via publica como estaleiro; que não exija uma adequada periocidade da recolha de lixo.

Exige-se uma política de turismo integrada, envolvendo segurança publica, segurança e sinalização rodoviária, cultura e património, protecção civil, saúde, autarquias, representantes dos sectores primário, secundário, terciário.

Conquistar turistas demora muito tempo. Perdê-los é muito rápido.