O nível de ingratidão do poder de gestão política pela contribuição que o AL deu à economia regional e nacional é deveras assustador.
Ao serem aprovadas as medidas para o sector da habitação que colidem com a actividade AL, que representa já mais de 40% do alojamento turístico, assistir-se-à ao desmoronar do sonho de muitos que acreditaram na nobreza da razão para a criação desta modalidade de alojamento.
Especialmente aqueles que reconstruíram casas sem condições de habitação, que deram vida a ruas e bairros, que animaram a economia local e esbateram assimetrias sociais, merecem ser excluídos das medidas preconizadas. Merecem até um público reconhecimento.
É verdade que as restrições previstas não são, pelo menos por enquanto, aplicadas nos territórios de baixa densidade. Mas, onde antes existiam apenas a antiga (e tradicional) pensão e "Chambres/Rooms/Zimmer", estão hoje implantados hotéis, alguns de cadeias internacionais.
Em consequência da aprovação da lei, muitos titulares AL fecharão portas ou adoptarão outras soluções.
(Não adoptei o novo AO porque entendo que a etimologia da palavra é a raíz que sustenta a nossa cultura.)
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