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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Receios Genéticos de Mentes Desconfinadas

São cada vez mais impressionantes as imagens que nos chegam de várias partes do mundo de cidadãos que reclamam a liberdade individual que perderam com o confinamento.
As forças de segurança podem impedir o desconfinamento físico, mas nada podem fazer contra o desconfinamento do pensamento.

Invisível, imperceptível, fugaz, terrorista, o virus coloca todo o mundo a seus pés, impondo a sua vontade como se fosse o ditador de uma nova ordem mundial.

Privadas da liberdade de fazer as coisas mais simples do dia-a-dia, como cumprimentar um amigo, tomar um café ou convidar colegas para um copo após o trabalho;
Pegar nos filhos e levá-los ao Jardim Zoologico ou ao parque da cidade, ou dar um passeio á beira-mar ao fim-de-semana;
Convidar o conjuge ou amigo(a) para um porto pôr-do-sol, um jantar intimo ou uma estadia marcante ou reconciliadora,
Muitos adivinham dificuldades em se adaptar às rotinas da normalidade, e questionam se alguma vez voltará a ser igual. E colocam questões que indicam uma crescente tendência para a dependência de tecnologias:
“-Conseguirei ver o peão a atravessar a passadeira quando for a conduzir?
- Serei capaz de travar a tempo?
- O carro avisa-me quando faltar a bateria?
- E se eu comprasse um Tesla? Mas para quê, se trabalho em casa. Eh pá, mas estou a ficar doido: tele-trabalho, a canalha impaciente, o cão que quer festas …
-Namorar como? Há alguma coisa mais segura do que o Online? Tenho medo de contágios.
-Viajar? Contento-me a ver as curiosidades no instagram...mas por outro lado tenho saudades de sair para longe, de conhecer outras culturas, mas...
- Almoçar fora? como era noutros tempos?”

Vale a pena ver o video feito num FUTURO PROXIMO inserido neste artigo, que representa o Museu do restaurante: O que era, como funcionava. No passado, os clientes sentavam-se à mesa, comiam face a face, como selvagens.
Este artigo foi inspirado pela expressão inglesa Fear Of Dating Again

3 comentários:

  1. Há que controlar a mente. Somos nós que temos obrigação de controlar o nosso cérebro e não permitir que ele nos controle a nós. Estar confinado é mais do que uma prisão, pelo contrário, é um livramento!

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  2. Há que controlar a mente. Somos nós que temos obrigação de controlar o nosso cérebro e não permitir que ele nos controle a nós. Estar confinado é mais do que uma prisão, pelo contrário, é um livramento!

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  3. Sim, Anita. Também o coração se sente livre para divagar, mas é o cérebro que tem que o controlar. Para isso tem que ser uma "mens sana".

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