Os preços
baixos, à custa de baixos custo (Low Cost) têm por finalidade a acessibilidade
a todas as classes, e como consequência mudança de hábitos e mentalidades.
Chamo a
atenção para a forma de escrever (não aderi ao AO) e para a maneira vintage como vejo os fenómenos Low Cost.
Se eu fosse
detentor do conhecimento, diria que os meios de transporte tiveram desde sempre
uma enorme influência no desenvolvimento dos povos, aproximando-os para
adquirirem conhecimento, para socializarem, para negociarem.
As “máquinas
de marketing” encarregaram-se de
criar a necessidade de viajar em lazer como forma de terapia, de enriquecimento
intelectual, como compensação dos largos meses de trabalho.
A evolução
tecnológica trouxe a todos ferramentas, que as gerações mais novas usam com
toda a mestria, na programação de deslocações, permitindo a reserva de
passagens aéreas, meios de alojamento, lugares a visitar, espectáculos, etc.,
sem a intervenção do tradicional agente de viagens.
Os voos de
baixo preço (Low Cost) vieram alterar
o paradigma do turismo e do turista. É a era do conhecimento, de vivenciar
experiências, de influenciar as populações dos lugares que visita. É um turista
informal.
Simultaneamente
novas formas de alojamento surgiram, cuja categoria ou localização pouco
importam.
As regras
impostas pelas Low Cost contabilizam
milimetricamente o espaço e o tempo, cobrando extras avantajados por bagagem,
porque o consumo de combustível está
relacionado com o peso da carga. Quer um lugar à frente? Na janela? Na coxia?
Paga extra.
Por isso, transportar
ferro de engomar, fato, muda de roupa, chinelos, sapatos extra, pertence ao
passado. Hoje viaja-se com o mínimo, com os trapinhos sobre o corpo que às
vezes não são muitos e são até multi-funcionais. E esta realidade influencia o povo acolhedor;
adere à moda, abre-se-lhes a mente, experienciam.
Pensava eu
que um hostel era
para gente jovem, com reduzido poder económico. NADA DISSO. Há frequentadores
de todas as idades e classes sociais. É um fenómeno sociológico – tal como TURISTAR.
Este movimento de informalidade desmistifica a “escultura” imaginada por dentro de um
fato ou vestido clássico porque aparece aos nossos olhos com toda a
naturalidade
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