Herdeira de
uma cultura de individualismo ausente de carácter, de preocupação,
caracterizada pela era digital, robótica, nano-tecnológica, que rebentou
durante a revolução planetária dos anos 90 do século passado, a juventude de
hoje está praticamente desapegada da submissão à tecnologia e consequentemente
automatismos inclusivamente o de pensar e agir, a que os seus antepassados
estiveram sujeitos durante mais de 1 século.
Como que reconstruindo
a historia, a juventude dos nossos dias está a combater o tradicional
isolacionismo, desumanismo, individualismo, convivendo em comunidades
inspirados no lema histórico “a União faz
a Força”, nas quais são expostas ideias para alcançar objectivos comuns.
Numa dessas
comunidades, a católica, o serviço religioso era apresentado em aparelhos
tecnológicos chamados tablets, aifones,
andróides, agora é coordenado por uma
pessoa devidamente formada – o pároco – que, falando uma linguagem corrente,
transmite à comunidade a necessidade do amor ao Próximo, como forma de atingir a
felicidade eterna na ultima viagem, segundo os ensinamentos de Cristo.
Antes era fácil controlar as naturais
brincadeiras, choros e gritinhos das crianças durante as cerimónias religiosas: Sentavam-se ao colo ou na sua cadeirinha
munida de tablet ou aifone,
ligava-se a um canal de desenhos animados, de heróis no espaço, de jogos de
animaizinhos e plantinhas numa quinta e pronto: não chateava. Perfeito.
Mas hoje é diferente! O progenitor
(a) distrai o seu menino contando-lhe historias que o moldam para uma vida vivida na Fé, como a dos pastorinhos, dos
Reis Magos, ilucida o curioso menino para que serve a água benta naquelas pias,
o porquê das velas acesas, o que representam as imagens dos santos e que
milagres fizeram, explica pacientemente, com todo o amor de pai ou de mãe, que
aquelas cruzes na parede representam as 14 paragens no caminho que Jesus Cristo
percorreu transportando uma pesada cruz às costas há mais de 2100 anos. Tudo
isto para a remir os pecados do mundo.
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