“Ouvir a Experiência: A Integração Europeia à Escala Local” foi o tema do 2º debate do programa Small Municipalities Against Euroscepticism que decorreu em Torres Novas nos dias 28/2 e 1/3/2018.
Co-fundado pelo Europe for Citzens Programme da União Europeia, este programa surgiu na sequência do crescimento de movimentos populistas e consequente eurocepticismo.
Os parceiros são 11 pequenos municípios e 4 Organizações Não-Governamentais da Croácia, Letónia, Roménia, Hungria, Bulgária, Eslovénia, Portugal (Torres Novas) Sérvia e Macedónia.
Como profissional ligado há muitos anos a actividades na área do Turismo, não posso deixar de me sentir optimista com a contribuição da Comunidade Europeia para a implantação de infra-estruturas em regiões mais carenciadas, com o desenvolvimento do Turismo no espaço europeu tendencialmente cada vez mais inclusivo em meios mais pequenos e característicos, com a livre circulação de cidadãos, com o comércio sem barreiras, com a faculdade de usar uma moeda comum na maioria dos estados-membros.
Como cidadão, compreendo que:
* a falta de comunicação da Europa a nível local,
* as desigualdades de oportunidades entre os cidadãos,
* situações de corrupção em alguns estados-membros,
* a suposta manipulação política na definição de normas, regulamentos e directivas comuns,
* o desemprego e falta de esperança dos jovens na conquista de protecção social,
* as directrizes que não encaixam na cultura do nosso povo e da nossa economia,
* o receio de falência de sistemas de segurança social, a diferença da qualidade de envelhecimento e prestação de cuidados de saúde pública,
* a cedência a particulares de controlo económico de bens essenciais, como a água, a electricidade, a saúde, a educação, as comunicações, etc., são sentimentos eurocépticos e campo fértil para a implantação de movimentos populistas, com maior expressão desde o inesperado Brexit.
É indesmentível a mais-valia de programas para jovens estudantes como Erasmus + . Os seus participantes veem aumentada a oferta de oportunidades profissionais, o que coloca a questão do futuro da segurança social do país motivada por uma drástica diminuição de contribuições e um cada vez maior dispêndio em assistência social e pensões devido ao aumento da esperança-média de vida.
E sobre isto, o cidadão precisa de estar muito bem informado, necessita de vislumbrar medidas que protejam o seu futuro e garantam a segurança e paz, como a existência de uma politica de defesa comum e uma política de saúde e de segurança social comum .
Luis Gonçalves Je suis comme ça et j'aime! Penso que sim acho que não ignoro a Liberdade de pensar que conquistei muitos não apreciam a verdade. Nota: Apesar de escrever em desacordo com o ultimo AO, não significa que não observe a evolução. É só porque entendo que a etimologia da palavra é a raíz que sustenta a cultura de um povo.
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domingo, 4 de março de 2018
sábado, 20 de janeiro de 2018
Nem tudo a IA descodifica
Nota: Apesar de escrever em desacordo com o ultimo AO, não significa que não observe a evolução. É só porque entendo que a etimologia da palavra é a raíz que sustenta a cultura de um povo.
A imparável evolução da ciência robótica faz-nos questionar sobre qual será o modelo de comunicação em turismo que os turistas escolhem: O mais tradicional, que privilegia o contacto humano, com seus defeitos e virtudes ou o mais evoluído, a caminho da perfeição, cuja racionalidade empurra os racionais para a irracionalidade.
Imagem de Feira das Colheitas em São Sebastião - Travanca- Amarante
Por mais sofisticada que seja a união da ciência e da tecnologia na programação robótica, na IdC (Internet das Coisas) e no desenvolvimento da inteligência artificial (IA), nenhum robot consegue substituir o ser humano.
Na sua missão de receber, dar as boas-vindas, prestar um serviço, o sorriso que aparenta e as frases que articula não deixam de ser como que gestos forçados, automáticos, esperados, como aquele em que as pessoas contratadas para esse fim, batem palmas nos programas e concursos da televisão.
O robôt leva uma vantagem sobre os humanos: não pode ser acusado nem acusar de assédio sexual, resultado, por vezes, de um sorriso ou elogio mal interpretados, precisamente porque não é dotado de emoções, não possui calor humano (por enquanto), embora consiga interpretar o sistema nervoso do seu interlocutor por gestos, volume de voz, temperatura, etc., e reagir em conformidade.
APIS e BOTS regulam as tarefas e definem o comportamento dos humanos na sua incansável escalada da ilusória perfeição e actualização, criando a sensação de que para conseguir as coisas basta carregar num botão. Descobrir coisas sem perguntar. OS PAIS IMITAM OS FILHOS, e não o contrário que é normal na transmissão de valores como a Humildade, a Personalidade, a Vontade, o Respeito, a Realização de Sonhos, o Viver em Sociedade.
O que a Inteligência Artificial nunca traduzirá é os sentimentos subjacentes de expressões como “a casa fica no couto de cima ao pé duma carvalha”, “Coma mais um cibito; não é como na pensão, mas é de boa vontade”, “é só um chisquinho (apesar de o prato estar quase cheio)”, “deve vir cansado da viagem; coma uma bucha e beba uma pinguita”, “ a chuva é de molha-tolos, mas leve um chuço”.
Ouve-se ainda hoje expressões como estas no Portugal autêntico, Portugal de pessoas com sentimentos sinceros e paisagens virgens que marcam a diferença e que é preferido por turistas ávidos do conhecimento e absorção de tradições.
A imparável evolução da ciência robótica faz-nos questionar sobre qual será o modelo de comunicação em turismo que os turistas escolhem: O mais tradicional, que privilegia o contacto humano, com seus defeitos e virtudes ou o mais evoluído, a caminho da perfeição, cuja racionalidade empurra os racionais para a irracionalidade.
Imagem de Feira das Colheitas em São Sebastião - Travanca- Amarante
Por mais sofisticada que seja a união da ciência e da tecnologia na programação robótica, na IdC (Internet das Coisas) e no desenvolvimento da inteligência artificial (IA), nenhum robot consegue substituir o ser humano.
Na sua missão de receber, dar as boas-vindas, prestar um serviço, o sorriso que aparenta e as frases que articula não deixam de ser como que gestos forçados, automáticos, esperados, como aquele em que as pessoas contratadas para esse fim, batem palmas nos programas e concursos da televisão.
O robôt leva uma vantagem sobre os humanos: não pode ser acusado nem acusar de assédio sexual, resultado, por vezes, de um sorriso ou elogio mal interpretados, precisamente porque não é dotado de emoções, não possui calor humano (por enquanto), embora consiga interpretar o sistema nervoso do seu interlocutor por gestos, volume de voz, temperatura, etc., e reagir em conformidade.
APIS e BOTS regulam as tarefas e definem o comportamento dos humanos na sua incansável escalada da ilusória perfeição e actualização, criando a sensação de que para conseguir as coisas basta carregar num botão. Descobrir coisas sem perguntar. OS PAIS IMITAM OS FILHOS, e não o contrário que é normal na transmissão de valores como a Humildade, a Personalidade, a Vontade, o Respeito, a Realização de Sonhos, o Viver em Sociedade.
O que a Inteligência Artificial nunca traduzirá é os sentimentos subjacentes de expressões como “a casa fica no couto de cima ao pé duma carvalha”, “Coma mais um cibito; não é como na pensão, mas é de boa vontade”, “é só um chisquinho (apesar de o prato estar quase cheio)”, “deve vir cansado da viagem; coma uma bucha e beba uma pinguita”, “ a chuva é de molha-tolos, mas leve um chuço”.
Ouve-se ainda hoje expressões como estas no Portugal autêntico, Portugal de pessoas com sentimentos sinceros e paisagens virgens que marcam a diferença e que é preferido por turistas ávidos do conhecimento e absorção de tradições.
sábado, 30 de dezembro de 2017
Destino Constância
Constancia, rodeada por Tejo e Zêzere, deve o seu nome a D. Maria II.
Constância é uma paragem obrigatória para os amantes de escapadinhas no Portugal Profundo.
A existência de portagens na A23 não pode impedir o normal trafego turistico às vilas e localidades ricas em património construído e imaterial perto do Centro Geodésico de Portugal (Picoto da Milriça), 1 km à frente de Vila de Rei.
Sugere-se o seguinte itinerário:
Porto (ou) Lisboa - Fátima - Torres Novas - Constância. Alojamento numa das unidades de Alojamento Local ou Turismo de Habitação. Prova do doce conventual, representado maioritariamente pelo Queijinho do Céu, confeccionado de forma tradicional e com muita dedicação pelas Irmãs Clarissas que habitam e asseguram a manutenção do Mosteiro de nossa Senhora da Boa Esperança em Montalvo (uma das freguesias do Concelho de Constância). N'O Cafe da Praça, em pleno centro histórico, a 2 metros do Pelourinho. Geralmente caem bem com 1 licor ou vinho do porto, mas também 1 chá ou café.
Bem pertinho da Praça Alexandre Herculano, na Av. das Forças Armadas encontra-se o Jardim-Horto de Camões, cuja visita vale a pena pela cultura que se assimila e que nos envolve nas aventuras de Luis de Camoes.
Aqui se encontra a esfera armilar que foi transportada de helicóptero de Lisboa para cá, a Távola de Ptolomeu que reproduz os deuses mitológicos a quem Camoes pedia inspiração para narrar, ou protecção para os Lusitanos levarem a bom porto a sua epopeia. Mais de 50 espécies de plantas, arbustos e flores diferentes, sendo cada espécimen identificado por uma estrofe deste poeta, a réplica da sua Casa de Macau, um anfi-teatro acústico, construído em conformidade com as técnicas da Antiguidade Clássica.
Um passeio pelas margens dos rios Zêzere e Tejo que aqui se encontram é revigorante e poetico.
Visitar o Centro Ciencia Viva e ouvir uma palestra de astronomia é cientificamente muito interessante. Só a paisagem que dai de cima se vislumbra compensaria a deslocação.
Um percurso de Identificação da flora e fauna e usufruto da Natureza, guiado por pessoas especializadas do Parque Ambiental de Santa Margarida, onde se encontra também o Borboletário Tropical é do agrado geral de adultos e crianças.
Seguindo em direcção a Abrantes, não deve perder uma visita ao Castelo.
Em direcção a Vila de Rei sai em Milreu, visita os miradouros Fragas do Rabadao, do Penedo Furado, as quedas das Bufareiras, as Piscinas Naturais. Retomando a estrada visita o monumento do Centro Geodésico de Portugal, a 1 KM de Vila de Rei.
Descobrirá paisagens de encantar na bacia do Zezere, seguindo para Ferreira do Zezere, Dornes, Tomar. E já deve ser tarde. Mas nao perca uma visita ao Castelo do Almourol pertinho do poligono de Tancos, a seguir à Escola Pratica de Engenharia. Entre as 10 e as 12:30 e entre as 14:00 e as 16:30 faça uma curta viagem de barco para aceder ao castelo. Vai imaginar como seria Portugal no tempo dos Mouros, Senhores Feudais e dos Templarios.
Para tudo isto, é aconselhável que fique por cá.
Votos de um Ano Novo muito feliz, pleno de realizações e de paz nos corações.
Constância é uma paragem obrigatória para os amantes de escapadinhas no Portugal Profundo.
A existência de portagens na A23 não pode impedir o normal trafego turistico às vilas e localidades ricas em património construído e imaterial perto do Centro Geodésico de Portugal (Picoto da Milriça), 1 km à frente de Vila de Rei.
Sugere-se o seguinte itinerário:
Porto (ou) Lisboa - Fátima - Torres Novas - Constância. Alojamento numa das unidades de Alojamento Local ou Turismo de Habitação. Prova do doce conventual, representado maioritariamente pelo Queijinho do Céu, confeccionado de forma tradicional e com muita dedicação pelas Irmãs Clarissas que habitam e asseguram a manutenção do Mosteiro de nossa Senhora da Boa Esperança em Montalvo (uma das freguesias do Concelho de Constância). N'O Cafe da Praça, em pleno centro histórico, a 2 metros do Pelourinho. Geralmente caem bem com 1 licor ou vinho do porto, mas também 1 chá ou café.
Um dos atractivos de Constância é a disponibilidade de espaços e ainda a facilidade de estacionar gratuitamente o automóvel em pleno centro histórico, a escassos metros da praça principal (Praça Alexandre Herculano). A autarquia, que aposta no Turismo como um importante contributo para a economia local, acompanhará, acreditamos, o actual e o previsível aumento de turistas com a implementação de infra-estruturas públicas e de serviços institucionais.
Bem pertinho da Praça Alexandre Herculano, na Av. das Forças Armadas encontra-se o Jardim-Horto de Camões, cuja visita vale a pena pela cultura que se assimila e que nos envolve nas aventuras de Luis de Camoes.
Aqui se encontra a esfera armilar que foi transportada de helicóptero de Lisboa para cá, a Távola de Ptolomeu que reproduz os deuses mitológicos a quem Camoes pedia inspiração para narrar, ou protecção para os Lusitanos levarem a bom porto a sua epopeia. Mais de 50 espécies de plantas, arbustos e flores diferentes, sendo cada espécimen identificado por uma estrofe deste poeta, a réplica da sua Casa de Macau, um anfi-teatro acústico, construído em conformidade com as técnicas da Antiguidade Clássica.
Um passeio pelas margens dos rios Zêzere e Tejo que aqui se encontram é revigorante e poetico.
Visitar o Centro Ciencia Viva e ouvir uma palestra de astronomia é cientificamente muito interessante. Só a paisagem que dai de cima se vislumbra compensaria a deslocação.
Um percurso de Identificação da flora e fauna e usufruto da Natureza, guiado por pessoas especializadas do Parque Ambiental de Santa Margarida, onde se encontra também o Borboletário Tropical é do agrado geral de adultos e crianças.
Seguindo em direcção a Abrantes, não deve perder uma visita ao Castelo.
Em direcção a Vila de Rei sai em Milreu, visita os miradouros Fragas do Rabadao, do Penedo Furado, as quedas das Bufareiras, as Piscinas Naturais. Retomando a estrada visita o monumento do Centro Geodésico de Portugal, a 1 KM de Vila de Rei.
Descobrirá paisagens de encantar na bacia do Zezere, seguindo para Ferreira do Zezere, Dornes, Tomar. E já deve ser tarde. Mas nao perca uma visita ao Castelo do Almourol pertinho do poligono de Tancos, a seguir à Escola Pratica de Engenharia. Entre as 10 e as 12:30 e entre as 14:00 e as 16:30 faça uma curta viagem de barco para aceder ao castelo. Vai imaginar como seria Portugal no tempo dos Mouros, Senhores Feudais e dos Templarios.
Para tudo isto, é aconselhável que fique por cá.
Votos de um Ano Novo muito feliz, pleno de realizações e de paz nos corações.
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
Natal Reciclado ou Natal Comunitário
Sendo o Natal uma quadra festiva com significado especial
para as crianças, é natural que a criança que há em nós transporte e evoque as
imagens e a magia das histórias que lhe ficaram na memória quando escreve sobre
o Natal.
Histórias contadas à lareira, depois da ceia e durante os
jogos do "rapa-tira-deixa-põe".
No dia de Natal as crianças acordavam mais cedo entusiasmadas com a prenda que o Menino Jesus
tinha deixado – umas peúgas, camisola, calças, com aquele cheiro a
novo, que haviam de levar daí a umas horas à Missa do Dia onde também beijariam
o Menino Jesus, que era retirado da caminha de palha na cabaninha do presépio
que simbolizava a manjedoura onde nasceu.
O primeiro presépio terá sido montado em argila por São Francisco de Assis em 1223 na Floresta de Greccio,
para explicar mais claramente o Natal às pessoas comuns , na sua maioria
camponeses que não conseguiam entender o nascimento de Jesus (em “Teologia,
Doutrina, Catequese").
Montar o presépio tornou-se um hábito, com toda a carga
simbólica: Familia unida, simples, trabalhadora, crente; a Natureza (montes,
pastoreio), o Universo (estrelas) e a Boa Nova (Anjos).
Ir ao musgo aos montes, trazer pedras de vários tamanhos
para com elas fazer os relevos dos presépios era um hábito de adultos e miúdos nas aldeias de
Portugal.
Há dois mil anos não havia reciclagem, simplesmente se comia
ou usava aquilo que se produzia ou fazia; tudo era aproveitado.
A tradição da árvore
de Natal começou em 1530, na Alemanha, com Martinho Lutero. Certa noite,
enquanto caminhava pela floresta, Lutero ficou impressionado com a beleza dos
pinheiros cobertos de neve. As estrelas do céu ajudaram a compor a imagem que
Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão
e outros enfeites, como velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela
cena que havia presenciado na floresta.
A Reciclagem
Nos tempos que correm sim, faz todo o sentido o
reaproveitamento. Mas o reaproveitamento é o resultado de excesso de consumo.
Pessoalmente não me agrada muito ver as imagens características de um presépio representadas por garrafas de plástico ou cápsulas de café. Sejamos certinhos durante o ano, respeitemos o ambiente, mas demos a maior dignidade possível ao Natal.
Não deixemos que a reciclagem retire ao Natal a carga
simbólica. Sem quaisquer preferências nem fundamentalismos.
Esta quadra seria mais genuina se toda a
comunidade construísse um presépio num espaço público, sem qualquer
protagonismo individual, mas com o espírito de alegria, generosidade,
convivência sã, como se de uma verdadeira família se tratasse: O NATAL COMUNITÁRIO.
sábado, 9 de dezembro de 2017
A importância da comunicação na eficiência das operações
Sem qualquer saudosismo doentio, mas antes, lançando um olhar à distância, dei comigo a pensar na modernidade do hotel onde dei os meus primeiros passos na hotelaria em Setembro de 1967: O Hotel Estoril-Sol em Cascais.
Considerado o maior de Portugal durante anos (22 andares e 404 quartos) era também o mais moderno e, talvez o mais eficiente. Foi concebido, naturalmente, por quem conhecia a fundo a actividade hoteleira e dava grande importância à comunicação entre departamentos e entre pessoas como a chave para a eficiência.
Também a comunicabilidade entre a produção (Cozinhas, Economato, Dispensas) e as de exploração (restaurantes, bares, salões de eventos) foi pensada ao pormenor. Na ombreira da porta de cada quarto existiam 3 sinais luminosos estilo semáforo comandados por uma chave especial que indicava a presença da empregada a fazer a saída (vermelho) a manutenção (amarelo). Quando a empregada tirava a chave, ficava a cor verde. Um painel gigantesco luminoso indicava, na Recepção, o estado de cada um dos 404 quartos.
A transmissão de informações importantes era assegurada pelo sistema de Tubos Pneumáticos, em cápsulas, estilo lata de bolas de ténis propulsionadas por vácuo, onde se inserem os documentos a transportar (caso de saída inesperada para os departamentos certificarem a existência ou não de consumos de clientes, comunicações da direcção para os chefes de departamento, etc.). As cápsulas atingem uma velocidade média de 10 metros por segundo. No Estoril-Sol a central passava pelo Back-Office e percorria todos os ofícios e gabinetes de trabalho dos 22 pisos.
Estávamos no tempo do SNI, da Sociedade Propaganda de Cascais, do Corso Carnavalesco promovido pela SPC pela Sociedade Estoril-Sol.
Histórias como estas e tantas outras foram por mim gravadas no livro Histórias d’Hotel.
Hoje, surpreendentemente, a maioria dos hotéis ainda usa walkie-talkies para se comunicar entre a Recepção e a Governanta, mas com a tecnologia agora disponível, as empregadas podem usar um smartphone, para entrar no Software PMS e verificar quais os quartos prontos para serem limpos, mudar o estado dos quartos quando são limpos e inspeccionados, ou até mesmo verifique o nome do hóspede antes de bater à porta. Mais eficiente? Não sei. Mas mais exigente em termos de capacidade de adaptação dos colaboradores, sem dúvida.
Texto escrito em desacordo com o AO
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
Industria, Turismo, Regeneração da Floresta
Razão tem o presidente da Turismo
Centro de Portugal – Dr. Pedro Machado -
em propor a alteração da ET 2027
como consequência da área ardida na maioria dos municípios integrantes
daquela estrutura e dos avultados prejuízos materiais e paisagísticos.
Esta área ardida desfigurou
completamente a paisagem.
Uma proposta desta dimensão implica a
envolvência de vários ministérios, das autoridades, das autarquias, da
sociedade civil, enfim, do Estado português.
• Não
chegando ao ponto de uma lei taliónica, faria todo o sentido rever o código
penal para provados crimes que atentem colectivamente contra os bens da
natureza, especialmente se resultarem em perdas da vida humana.
• Reduzir
ao máximo o número de embalagens descartáveis, consciencializando que nas
caminhadas é mais saudável beber líquidos por um cantil devidamente isolado
termicamente.
• Colocar
pontos de recolha de materiais descartáveis ao longo de percursos
fluviais, pedestres e de cicloturismo.
• Promover
as boas práticas e exigir das empresas que promovem actividades ao ar livre a
sua aplicação aos seus clientes.
• Considerando
que a floresta ocupa 35% do território, deveriam ser concedidos incentivos
fiscais à produção de energia e combustíveis
de biomassa dos subprodutos da floresta, da indústria da madeira e dos
resíduos sólidos urbanos.
• Incluir
os municípios na elaboração rápida de estudos geográficos e topográficos para oficializar a implantação de
clareiras e a alienação de faixas para
pedestrianismo e cicloturismo em áreas superiores a X quilómetros quadrados.
Essas clareiras deveriam ser lagos e
linhas de água, preferencialmente,
captada da chuva e de furos, mas não como aconteceu aqui perto, segundo
me contaram: havia tanques para os aviões e helicópteros de combate se
abastecerem, mas estiveram vazios
durante a época de incêndios que agora terminou. Os proprietários que não
tivessem meios para os fazer, o município asseguraria a sua realização mediante
pagamento.
• Transformar
extensões ardidas em quintas comunitárias e pedagógicas, captando um turismo
solidário com o ambiente, a natureza, a humanidade, u turista que marca
território e a ele se fideliza.
• Tudo
isto somado teria como resultado a Sustentabilidade Económica, Ambiental,
através de uma consciencialização solidária, emotiva e motivacional.
A Bem do Homem, da
Floresta, do Turismo, da Inteligência
segunda-feira, 2 de outubro de 2017
TRANQUILIDADE
O meu estado é de tranquilidade em vários aspectos:
PROFISSIONAL: A
actividade turística a que estou ligado
há muitos anos, não vai diminuir em Constância nos próximos anos. Pelo
contrário, espera-se um aumento porque:
- Novas ideias surgirão;
- Haverá maior motivação para uma participação alargada aos
interessados na definição de estratégias para a formação do produto turístico “Constância”
consistente, credível, duradouro, consciente social e ambientalmente, logo,
mais e diversificadas actividades contribuirão para uma melhor saúde económica
do concelho de Constância.
PESSOAL
Desde miúdo que fui educado a respeitar os superiores,
especialmente os legitimamente eleitos. E assim continuarei, reservando-me, contudo, ao
direito de argumentar quando não concordar com decisões ou omissões.
CIVICO
Tranquilo porque, nos últimos meses exerci em plenitude,
dentro das minhas possibilidades, um dever de cidadania e um direito que me
assiste constitucionalmente. Sem atropelos, sem animosidades, que, por isso
mesmo, muito me regozijou. Especialmente porque, quem me convidou, viu algum valor em mim.
ESPERANÇA E OPTIMISMO
- Esperança num futuro mais promissor para os meus
sucessores e para todos os jovens.
- Na minha capacidade de colocar em prática o que aprendi na
vida profissional, pessoal, nas escolas e de continuar a aprender com quem lido
profissional e pessoalmente.
- Optimismo com a certeza de que o que aprendi com os
melhores, com a minha dedicação à aprendizagem e ao estudo e o que humildemente
vou aprendendo na minha convivência diária, é propriedade minha, mas
partilhável num ambiente de honestidade, de reciprocidade, de sinceridade em
objectivos que me provoquem emoções e satisfação pessoal.
De
Constância para todos os meus círculos
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