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domingo, 10 de janeiro de 2016

Comer uma francesinha no Porto e

...passear sob o luar do Sena


Acordar em Portimão do sonho com uma suculenta francesinha cheia daquele molho que para mim já é violento, na margem do Rio Douro e realizar o sonho, bastando para isso apanhar o próximo comboio, é um sonho.
Poderia até fazer um intervalo e esperar pelo próximo comboio na Funcheira para comer um snack e um refresco, fazer outro intervalo na Gare do Oriente para visitar o centro comercial, e de seguida embarcar para a Campanhã ou São Bento, tanto faz, ir à Boavista e comer a tal francesinha considerada um dos 10 dos melhores sabores locais da Europa, de acordo com o site The Culture Trip.

Depois, lá para o fim da tarde regressaria pelo mesmo meio ao meu local de residência ou ficar lá uma noite. E daí a dois ou três dias faria a mesma coisa em destinos diferentes.
Mas não posso, não trabalho nem tenho nenhum familiar a trabalhar na CP (Comboios de Portugal).
“… a Comboios de Portugal (CP) concede, a partir de 1.01.2016, o acesso gratuito às viagens de comboio dos trabalhadores no activo, cônjuges e filhos (até 25 anos) e aos trabalhadores reformados. Atendendo aos bons ordenados dos trabalhadores da CP em relação a outros trabalhadores portugueses, torna-se questionável tal medida (natural para eles mas não para a família), dado quem paga a gratuitidade das viagens dos familiares dos trabalhadores da CP serem os contribuintes e os outros clientes da CP que têm de comprar os bilhetes mais caros”.
A preguiça tomou conta de mim e voltei a adormecer e a sonhar.
Veio à mente o romance, um passeio ao luar reflectido no Sena, descansar do passeio nos degraus do Sacré Coeur, no dia seguinte apreciar as vistas deslumbrantes da Torre Eiffel…, mas como Paris tem isso e muito mais para oferecer, não recusei uma massagem no “Le Spa My Blend by Clarins du Royal Monceau-Raffless”, perto dos Champs Elysées.


A capital francesa é celebrada como a “Cidade do Amor” faz-nos sonhar, mas depressa acordamos para a realidade; não trabalho nem tenho nenhum familiar a trabalhar na TAP.
Não sou contra as facilidades, desde que as empresas sejam rentáveis. Não sei se os funcionários da TAP têm as mesmas regalias que tinham há anos (exagerando um bocadinho, “vou tomar um café a Londres e já volto”).
Se os futuros donos da TAP  quiserem dar essas e outras vantagens aos seus funcionários, ninguém tem nada a ver com isso, desde que não venha pedir dinheiro ao Estado.
Citando o texto de António Justo no blogue  “Notas do Tempo”: Seguindo a mesma lógica, os empregados bancários e familiares não precisariam de pagar juros, os professores e empregados do Estado deveriam ser isentos de impostos, etc. O mesmo desperdício e irresponsabilidade se encontra no que toca à utilização das viaturas do estado muitas vezes utilizadas privadamente. Menos partidária seria uma medida em que as viagens de alunos e estudantes fossem gratuitas. Isto fomenta a realidade de que o Estado e suas instituições de parceria se tornam, para muitos, numa vaca leiteira.
Luís Gonçalves

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Grandes promotores da marca Portugal



Será que os americanos que, nas década de 60 e 70   assistiam a partidas de futebol? Não creio. No entanto em qualquer conversa sobre Portugal,  o número de vezes que as palavras EusibioBenficá” eram pronunciadas suplantava o número de vezes que a palavra “Salazar" era mencionada. 
Que o nome Eusébio era um símbolo e uma motivação para conhecerem o entusiasmo do povo português, que ninguém duvide.
Será que todos os franceses que nas mesmas décadas nos visitavam iam a uma casa de fados? Talvez uma significativa percentagem fosse procurar conhecer a beleza dos sentimentos  da gente representada por “Amaliá” que cantava o “Avril au Portugal” ou “Uma Casa Portuguesa com Certeza” que concentravam em si o património sentimental do nosso povo.

Quantos ingleses não pediam nos restaurantes e nos hotéis  portugueses uma garrafa de “Matius Rosé”  tão comum nas vitrines das lojas de vinhos das grandes cidades inglesas?

A atractividade de Portugal como destino turístico é um composto de bens materiais e imateriais, como património, história (descobrimentos, independência, defesa da nacionalidade),   gastronomia, paisagens, arquitectura e de nomes que espalham  o nome de Portugal pelos quatro cantos do mundo, tal como ontem fizeram  Eusébio, Amália, e hoje o fazem Figo, Ronaldo, Dulce Pontes, Marisa, e tantos outros artistas, Pastel de Nata e marcas de Vinhos, de  Calçado, Moda, Eventos e Festivais, Invenções, Tecnologia de Ponta, etc.
http://constancia.net/website/371/index.htm


Vencedora aos 19 anos da Grande Noite do Fado de Lisboa no Coliseu dos Recreios,  em 1999, Ana Laíns tem levado aos 4 cantos do mundo uma belíssima sonoridade acústica e vocal que tão bem  caracterizam as suas raízes que nunca renegou e constantemente enaltece: Montalvo – uma freguesia do concelho de Constância.
A presença da autora dos álbuns “Sentidos” e “Quatro Caminhos” chegou a muitos países, e tem agendadas outras digressões,  mas foi na Grécia que foi considerada a “Diva de um Fado Diferente”.
Diz que não é fadista, mas uma cantora que tem como paixão a “Música Tradicional Portuguesa” sendo o fado um dos estilos.

Por causa dos seus valores e dos valores culturais que transmite nas suas actuações , foi nomeada, em Junho de 2014, embaixadora para as celebrações dos 800 anos da Língua Portuguesa pela presidente da associação “8 séculos de Língua Portuguesa”, Maria José Maya, na sequência de um encontro por ocasião do dia Mundial da Poesia, no Palácio de Belém, a convite da primeira-dama Maria Cavaco Silva.
http://visitconstancia.net

domingo, 20 de dezembro de 2015

AIDA e o FEEDBACK


Desde o Outono até ao Verão dos anos 1971/1972 eu fui um permanente frequentador  do nº 40 da avenida de  Portugal no Estoril entre as 15h00 e as 17h30. Embora eu já trabalhasse em hotelaria havia 4 anos, foi nesse período que eu adquiri as primeiras noções de organização e compreensão dos trabalhos que eu já sabia fazer na Recepção do hotel onde trabalhava.
Foi nesse edifício que funcionou a Escola Hoteleira do Estoril sob a dependência do então Centro Nacional de Formação Turística e Hoteleira. Fui um dos alunos da “primeira fornada” do curso de Recepção.

Nesse tempo, nos pequenos hotéis, o recepcionista tratava da correspondência, reservas, “fazia” a “Main Courante” , e outras múltiplas tarefas. Por isso, antes de me ausentar, deixava a correspondência já tratada e pronta a seguir depois de assinada;  às vezes ainda tinha tempo de fazer umas promoções via  telex  em difusão, marcando o 119+ seguida dos endereços, ou de responder a um telegrama telefonado com o texto Reserva ALDUABAT POGOK OK”.

https://www.hotelscombined.pt/Place/Estoril.htm?a_aid=94438


O sistema A.I.D.A. que o professor da disciplina de Recepção Feliciano Barroso (que viria a falecer nesse ano de acidente com uma caldeira)  nos ensinou, caíu-me no “goto” e sempre o utilizei. Mas o que me marcou mais foi o FEEDBACK;  um termo  que o professor de Relações Públicas e Comunicação nos ensinou e explicou que era uma ferramenta de marketing e em que circunstâncias se aplica: “Por vezes os canais podem sofrer de interferências e a mensagem não ser bem recebida e compreendida pelo receptor”. Por isso, o emissor confirma se o receptor a recebeu e prontifica-se a prestar informações complementares.

Eu fiz um brilharete . Na minha terra, em que a maioria da população era analfabeta, eu era o menino prodígio. “Este rapaz é  escorreito. Até sabe o que é o “fio do béque…” não é isso. É o FIDEBÉQUE, homem!
Nos dias de hoje, as nossas caixas de correio electrónico são invadidas por mensagens aliciantes ao consumo, à compra, à decisão, algumas delas mesmo com uma falsa personalização. Se  queremos explicações e, pedimos informações pelo mesmo meio, a maioria das vezes não nos respondem. Ou não sabem do que se trata. Quer dizer:  mostram o produto, anunciam-no, mas não o disponibilizam. Outras vezes, depois de nos tornarmos membros daquela coisa, continuamos a receber as mesmas propostas.
As empresas gastam recursos com meios próprios ou pior, por “outsourcing”, sem qualquer forma de gerir comunicações,  medir a eficácia e, mais grave ainda, de não fidelizar o cliente.
Avenida de Portugal, Estoril | Mapio.net
Imagens da Av. de Portugal no Google

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Este maravilhoso mundo virtual


Abertura, Admiração, Amor, Atracção, Compreensão, Coragem, Cumplicidade,  Diversão, Fascínio,  Felicidade, Ficção,  Ilusão, Importância, Interacção, Liberdade, Negócios, Paraíso, Passatempo,  Possibilidade, Rejeição, Realidade;  estas são algumas das inúmeras emoções que a Internet nos faz sentir. Paralelamente à falsa influência  de “Você decide”.
 Dreams

Ingenuamente muitos perguntarão: Quanto economizo se os meus clientes fizerem o seu pedido à cozinha  por IPAD, efectuarem o check-in com código recebido no telemóvel, efectuarem o check-out clicando no monitor da televisão do seu quarto de hotel?
Eficiência? Sem dúvida, quando tudo funciona. Mas, e a grande riqueza, a maior característica da hotelaria que é o contacto humano? Se é uma actividade feita por e para o Homem, a principal interacção deve ser humana.
Devido à reorganização exigida pelas novas tecnologias, é comum, hoje, vermos recepcionistas sentados atrás do tradicional balcão, atender clientes que estão em pé. Há duas hipóteses: ou o velho balcão de recepção é substituído por secretárias ou balcões baixos no hall onde o cliente efectua, sentado, o seu check-in e pede informações, ou atrás do velho balcão de recepção devem estar recepcionistas que, em igualdade de conforto e posição, falam com os seus hóspedes.
…………
Podemos também colocar a questão de quanto  economizaria um país que instituísse o voto electrónico?
Aparentemente fácil e barato. A abstenção seria certamente menor.
Nos habituais locais de mesas de votos estariam computadores com ligação internet para os info-excluídos (de livre vontade ou por força das circunstâncias).
O que custava era a construção da base de dados: Quem vota e em que se vota.
Qual o grau de privacidade das pessoas e instituições? Quem e com que mecanismos  controla efectivamente as comunidade sociais (espécie de currais em que os animais somos nós)? Como é que este mundo conhece os gostos que eu tenho e apresenta na janela do meu computador a sugestão  do caminho para  aceder a eles?
Numa  fase em que as reuniões e jantares em família deixaram de ter o mesmo significado, perderam até a graça em detrimento das fantasias virtuais, até que ponto a interacção é realmente benéfica para o mundo real, no qual estamos mais isolados, incomunicativos, ausentes de calor humano, em contraste com a realidade virtual?


Até que ponto é real o merecimento de troféus conquistados não por disputa (jogo, sabedoria, concurso, exame) mas por votação online?
Quantas vezes o leitor recebeu mensagens electrónicas “Vote for us” e acede votar porque gostou da imagem em foto ou em vídeo ?


“For those that value peaceful natural surroundings, independence and privacy while relaxing in uncompromised luxury, look no further than Te … Luxury Villas & Spa. Set on the white sands of …  Beach overlooking a crystal clear lagoon, the 5-star villa complex is the perfect location for an island getaway.”

“…Angel’s...  is located at the beautiful shore of the Aegean Sea in the Burunucu region occupying a total area of 80. 000 m2, comprising 182 unique Rooms, Suites and Villas….”

“Vote for us”

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Ana: A Embaixadora da Língua Portuguesa

A embaixadora da Língua Portuguesa é de Montalvo
Nasceu em Tomar mas, por motivos profissionais, os pais mudaram-se para Montalvo – uma das freguesias do concelho de Constância, era  Ana Laíns um lindo bébé de 1 ano.

 Intérprete exímia do fado,  que canta desde os 15 anos,   e vencedora aos 19 anos da Grande Noite do Fado de Lisboa no Coliseu dos Recreios,  em 1999, Ana Laíns tem levado aos 4 cantos do mundo uma belíssima sonoridade acústica e vocal que tão bem  caracterizam as suas raízes que nunca renegou e constantemente enaltece:  o lugar onde está mais tempo em pensamento e fìsicamente sempre que pode,   e a Língua Portuguesa e a nossa  cultura.

Outros caminhos e outros estilos ela segue, consoante as circunstâncias, como no álbum QUATRO CAMINHOS lançado em   2010 depois do álbum “Sentidos” em 2006.
A muitos países chegou a sua presença e a sua voz, e tem agendadas outras tournées, mas foi na Grécia que foi considerada a “Diva de um Fado Diferente”.
Diz que não é fadista, mas uma cantora que tem como paixão a “Música Tradicional Portuguesa” sendo o fado um dos estilos. Diz que é uma  “cantora colorida” . E essas cores mostrou-as na celebração “Gostar de Constância” no passado dia 7 de Dezembro.

Por causa dos seus valores e dos valores culturais que transmite nas suas actuações , foi nomeada, em Junho de 2014, embaixadora para as celebrações dos 800 anos da Língua Portuguesa pela presidente da associação “8 séculos de Língua Portuguesa”, Maria José Maya, na sequência de um encontro por ocasião do dia Mundial da Poesia, no Palácio de Belém, a convite da primeira-dama Maria Cavaco Silva.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Gostar de Constância

Desde 2011  que a 7 de Dezembro se assinala em Constância o Decreto da Rainha D. Maria II que deu o actual nome à até então Vila de Punhete, em 1836.
Este ano, às 20h30 no Cine-Teatro Municipal, vão ser homenageadas entidades e pessoas:  Santa Casa da Misericórdia de Constância, a Casa da Aldeia, a Quinta do Outeiro Alto, e a já célebre cantora Ana Lains. 
Assistiremos a momentos de diálogo, entrevistas, testemunhos e momentos musicais.
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EVENTO CANCELADO ESTE ANO
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Porção, uma grande quantidade de coisas, muitas coisas, luva sem dedos que só cobre o metacarpo são significados do termo Punhete. Outros dizem é a transformação natural da palavra composta latina Pugna-Tagi que acabou por se aglutinar na palavra Punhete.
Pugna (caso nominativo) Tagi (caso genitivo de Tagus) é o nome que os romanos deram para significar o combate do Tejo com as águas impetuosas do Zêzere. A evolução do nome continuou  provavelmente mesmo depois de Gonçalo Mendes da Maia – o Lidador a ter conquistado para o nosso primeiro rei.
A importância deste local foi reforçada pela decisão de D. Pedro I que determina que todo o movimento de mercadorias com destino a Lisboa fosse aqui embarcado.


O rebaptismo para o actual nome “Constância” teve lugar há 179 anos,  numa época em que as ideias liberais se iam afirmando sobre as ideias absolutistas..
Aproveitando a visita de D. Maria II o povo pediu-lhe para mudar o nome. Como reconhecimento pela constância das ideias dos locais às causas liberais, atribuiu-lhe o nome actual.

Isto é o que está escrito; mas eu prefiro uma das duas versões  mais romântica, que melhor caracteriza o misticismo de Constância:
Primeira: O Ministro do Reino, Passos Manuel,  que vivia no Ribatejo, e que fez parte da comitiva real, namorava havia uns anos uma jovem de  Punhete chamada Gervásia de Sousa Falcão.   Era uma família fidalga, tradicionalista, convictamente ligada à facção Absolutista. que contrastava com a facção Liberal oficialmente seguida no Reino.
Apesar da oposição das famílias - uma liberal e outra absolutista-  o amor entre ambos não esmoreceu. Foi constante. E essa constância inspirou a Rainha D. Maria II na mudança do nome. Um exemplo da constância.
Segunda: Nas suas deslocações ao Ribatejo, a confluência dos rios, sem qualquer obstáculo fabril e urbanístico faria recordar a D. Fernando Saxe-Coburgo Gota - marido de D. Maria II - o Lago Constance da Austria de onde ele é natural. Essa deveria ter sido a razão pela qual impulsionou a instalação da fábrica de faianças "Constância" em Lisboa, e pela qual intercedeu junto da rainha sua esposa para promulgar o decreto real da mudança de Punhete para Notável Vila da Constância.

Manuel da Silva Passos (ou Passos Manuel)  e D. Gervásia de Sousa Falcão casaram-se no dia 28 de Dezembro de 1838 na  Vila da Constância, cujos rios, ambiente e qualidade de vida propiciam um local para segunda residência ou simples visita com tempo suficiente para usufruir tudo o que ela possui.



sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Welcome Chinese

A China ocupa já o primeiro lugar no consumo turístico no exterior. Os 109 milhões de turistas que viajaram fora da China gastaram em 2014 um total de 140 biliões de US$Dolares. Quem o afirma é o Prof. Bin Dai, presidente da China Tourism Academy, o equivalente ao nosso Instituto de Turismo de Portugal. O aumento da qualidade de vida, a procura de novas culturas são algumas das razões do aumento de quase 20% ao ano de turistas que viajam para fora da China Continental, e representam um apetecido mercado por parte de todos os destinos mundiais, nomeadamente o europeu. Em Portugal, cada um dos cerca de 119000 turistas chineses que nos visitaram este ano, gastou em média 935 dólares por cada compra e cerca de 500 Euros por estada.
O Turismo Portugal abriu já uma representação em Xangai, com a missão de promover o destino Portugal junto de operadores turísticos chineses e de dar apoio a investidores portugueses que tencionam conquistar este importante mercado. A figura de Cristiano Ronaldo e de Pasteis de Belém são os nomes portugueses que os chineses mais conhecem e são figuras de outdoors na China. No que respeita à divulgação da cultura, ocupam especial relevo os Descobrimentos e as figuras de Vasco da Gama, Infante Dom Henrique, a posse de Macau pelos portugueses até 1999, e o primeiro emissário que o rei de Portugal (D. João III) enviou á China em 1502, durante a Dinastia Ming.
O presidente do Turismo Portugal , Dr. João Cotrim Figueiredo acredita que dentro de 2 a 3 anos a China ocupará um dos dez primeiros lugares na lista de emissores de turismo para o nosso país, o que representará cerca de 350.000 entradas de chineses. Há já 173 agências de viagens portuguesas especializadas no mercado chinês para dar assistência aos turistas chineses que visitam Portugal.
A CTA instituiu em 2013 em Pequim a Welcome Chinese que é uma Certificação oficial e exclusiva garantindo que os estabelecimentos que a ela se candidatam e ostentam estão de acordo com os padrões da Autoridade Chinesa de Turismo (China Tourism Academy). Isso passa por uma adaptabilidade à compreensão dos hábitos e cultura chineses, para que eles sintam que são compreendidos quando entram num hotel, num centro comercial, aeroportos, navios de cruzeiro, autocarros, aluguer de automóveis, museus e parques e, brevemente restaurantes e outros estabelecimentos.
Esta apresentação ocorreu na Câmara de Comercio e Indústria Luso-Chinesa em Lisboa na Sexta-Feira 27/11/2015, por iniciativa da CTA representada pelo seu presidente Mr. Dai Bin, e da Edeluc - Consultores e Investimentos, facilitadora de investimentos europeus na China e vice-versa, contando coma presença do presidente Turismo de Portugal, I.P., Weli Xu, conselheira da Embaixada da China, Mr, Jacopo Sartoli presidente da Select Holding, Eng. Rui Flores da Unicre, e Drª Catarina Torre do Freeport , cuja certificação Welcome China a decorrer será a primeira atribuída a um shopping da Península Ibérica.
Nota: O pequeno-almoço típico português não é com bacon ou salsichas, mas adaptámo-nos ao mercado inglês e americano. Porque não uma adaptação ao promissor mercado chinês?
LG