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quarta-feira, 3 de maio de 2017

Nós é que escolhemos

Santa Bárbara tem protegido crentes e não-crentes de chuvadas, trovoadas e tempestades nos dias santos e nos dias de feriado, sendo nós, consequentemente, abençoados com dias radiosos de sol, que motivam os viajeiros, turistas e aventureiros, sob o manto protector de São Cristóvão, a descobrirem recantos deste bonito Portugal, à procura de emoções nas paisagens e nos sabores, e história e conhecimento na arquitectura e no património.

Nós, que escolhemos como modo de vida, prestar serviços a turistas e visitantes (não gosto do termo correcto “excursionista” quando se deslocam individualmente), e delas dependemos economicamente, ocupamos um lugar privilegiado na roda da sorte, porque o “consumidor” dos nossos serviços vem até nós.
Porém, não sabemos aproveitar, por vezes, as oportunidades, desperdiçando a sorte de termos um mercado que nos procura. Sentimo-nos iguais se, como os nossos visitantes, descansarmos num dia de feriado. Há igualdade, é certo; mas não perdemos a dignidade, se trabalharmos nesses dias, permanentemente com profissionalismo, dando assim resposta à procura que aumenta 6 ou 7 vezes em relação à considerada procura normal. E contribuimos, com a nossa prestação, para a afirmação dos valores inatingíveis do nosso lugar.

Na nossa actividade há gestores que:
* Sabem quantificar a diferença entre o resultado de estar aberto e as compensações financeiras que têm de pagar por trabalho em dia de feriado.
• E também há outros que sabem adequar o tipo de oferta ao volume de procura de forma a servir todos de uma forma fluente, optando por BUFFET, BARBECUE, Do it Yourself, etc.
•E há aqueles que pura e simplesmente decidem “que me importa que seja feriado; é dia de estar fechado, fecha. Pronto”. Estes são os que escolheram o MODO DE VIDA errado.
O que é chato é que, durante o ano, queixam-se que a “Santa Câmara” não faz nada para resolver o problema deles – a baixa procura de inverno. E não tem nada mais a fazer, para além de manter o território atractivo, atraente e acessível, e criar condições para a livre e individual iniciativa de promoção dos serviços e estabelecimentos de uma forma inovadora e criativa; Simplesmente pela razão de que as receitas são para eles e não para a autarquia.
Não havendo iniciativa de procurar o mercado, de o atrair com novidades, de promover a qualidade, de garantir ao consumidor a satisfação da maioria e mais importantes expectativas, não há SANTA EDWIGES nem SÃO JOÃO que nos valha.
Outras iniciativas
Nota: Este texto não respeita, deliberadamente, o novo acordo ortográfico, porque entendo que a etimologia da palavra é a raíz que sustenta a história de uma língua.
Na Natureza

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Em forma de homenagem a Manuela Azevedo

Apesar de relatar factos e recordações, recusei chamar Epístola a este diálogo, por respeito àquilo como se definia enquanto cidadã: “Republicana, Socialista e Laica”.
Lembro-me, D. Manuela, de a ver conduzir com muito cuidado, porque a visão estava a diminuir, o seu automóvel Fiat 124 de cor amarelada. Ficava, nessa altura, na Quinta de Santa Bárbara. Era o ano da minha vinda para Constância, em 1993. Tinha eu 40 anos e a senhora 82.
Seguidamente conheceu a Casa João Chagas. Preferiu o primeiro  quarto que lhe mostrei que eu tinha denominado “Constância" – o 102. E passou a ficar lá, pelo menos por 100 vezes desde esse ano até talvez 2008.

Por causa do enfraquecimento progressivo da vista, passou a vir com sua irmã Maria Alexandre e seu marido Jorge Maria Bessonne Basto, no Fiat Tipo que possuíam. E quando ele não estava disponível, apanhava o comboio desde Santa Apolónia até ao Entroncamento onde o Fernando do Jardim-Horto e, depois da sua prematura partida a São, a recebiam e transportavam para Constância.
À chegada não ia logo descansar; só ao fim da tarde, porque mais importante para si era o Jardim-Horto e a Casa-Memória de Camões, que necessitava de desbloqueamento de verbas para terminar a recuperação. E ultrapassou obstáculos, moveu montanhas, mas conseguiu o desbloqueamento. E as obras recomeçaram. E terminaram no seu tempo.

 Lembro-me do convite que lhe fiz para jantarmos todos uma refeição por mim confeccionada na Casa João Chagas (dotada apenas de uma escassa copa e 1 fogão caseiro): a senhora, a irmã e marido, um outro cliente – jornalista - , minha mulher e eu. Perguntou-me que sopa era aquela.
- Sopa Dama Branca, respondi .
Provou, e gostou, com aqueles croutons estaladiços. Não resistiu a repetir o Lombo de Porco Estufado. Eu tive o cuidado de chamar a atenção de não ser cozinheiro, mas gostar experimentar. Perguntou-me por que razão eu oferecia o jantar. Respondi-lhe que a minha filosofia era a de Turismo de Habitação, em que o cliente é uma pessoa, tem sentimentos, e não um número; que o turismo é feito de relações humanas. Foi nesse jantar que me confidenciou a sua outra paixão: Aprofundar a vida de São Frei Gil de Santarém, especialmente as lendas e histórias sobre a si. No dia seguinte o jornalista confidenciava-me:
 - Esta senhora é daquelas personagens difíceis de entrevistar, porque têm um raciocínio rápido e mudam muito depressa. 

E aquele dia chegou; o dia em que as maiorias decidiram em assembleia, e o consequente desabafo que teve comigo, sentada numa das cadeiras da esplanada de O Café da Praça com um semblante triste, deprimido:
Nunca mais volto a Constância!...
 - Porquê, D. Manuela? - Não me querem cá. 
 Mas voltou. Porque transformou a prateleira em trono,Voltou porque a foram buscar para a homenagear junto à casa que levantou. E onde uma lápide se descerrou, mas eu não a vi. E tenho pena. Que Deus a acompanhe, D. Manuela, porque o saldo da sua vida foi positivo.



quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

ET 27 e os Hoteleiros

Uma das linhas orientadoras presentes na Estratégia para  Turismo até 2027 é diminuir as Assimetrias Regionais, atender às necessidades das empresas no que respeita à Formação de Recursos Humanos, pugnar por uma Retribuição mais Justa a quem trabalha no sector.


http://constancia.net/website/95/index.htm


Hotelaria é uma actividade intensa, que provoca desgaste físico e mental merecendo, por isso os seus operadores, condições sociais e financeiras que lhe permitam viver condignamente, para desempenharem as suas tarefas com envolvimento emocional.
Por outro lado, a actividade está sujeita às leis do mercado que se alteram em função da procura e da oferta. E esta, diga-se de passagem, tem aumentado exponencialmente, como cogumelos que nascem numa selva cujos caminhos são um pouco sinuosos e sem aparente fim à vista. Parecendo gladiadores da Antiguidade Clássica, tomam parte numa luta ditada pela procura e arbitrada pelas plataformas online.
https://www.hotelscombined.pt/Place/Estoril.htm?a_aid=94438

hoteleiros (donos de hotéis)  que, embora tenham uma palavra final (geralmente vinculativa) sobre a operação, delegam a direcção do negócio a gestores profissionais, neste caso o Director de Hotel, muitas vezes confundido com o hoteleiro, talvez por ter uma grande autonomia.
Não é de todo impossível que o hoteleiro (dono do hotel), estabeleça uma compensação ao seu director em função dos resultados de exploração (Lucro antes de Impostos). Nesta situação, é o dirigente que estabelece a política de salários definida em função de muitas variantes.

Qual é a diferença entre banqueiro e bancário?
A diferença semântica entre as palavras banqueiro e bancário é pequena. Bancário é aquela pessoa que trabalha em um banco, seja como atendente, caixa, gerente ou outro cargo. Banqueiro é o dono do banco. Na prática, a diferença entre as duas profissões é enorme, especialmente no que diz respeito aos ganhos. Enquanto o bancário tem um salário, os ganhos do banqueiro são determinados pela performance do banco. Quanto melhor for a actuação do banco, mais o lucro de seu proprietário.


http://historiasdhotel.blogspot.com

Nota: Se o escrevesse hoje, seria com a mesma ortografia, porque entendo que a etimologia das palavras é a raiz que sustenta a riqueza cultural de uma língua

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Influência, Tendência, Futurologia


É  cada vez mais visível a influência das aplicações online na maneira de as pessoas verem o mundo que as rodeia, mesmo à sua volta, construídas como sendo o caminho possível para alcançar a ilusória perfeição.

Escrevia uma consultora  numa revista, este fim-de-semana, que há muitas pessoas de sucesso, jovens de ambos os géneros, bem sucedidos nos seus empregos, com posses financeiras para viverem uma vida desafogada, que se sentem   num estado de inconseguimento, porque ainda não encontraram a pessoa com quem idealizam viver, apesar de procurarem incessantemente o amor das suas vidas, depois de uma experiência falhada, ou porque buscam a inalcançável perfeição.

Não se consciencializando que ninguém é perfeito, mas que todos possuímos qualidades e defeitos, essas pessoas desesperam de tanto esperar e não encontrar.

* Estudos de organismos de análise comportamental perante o mundo online, como o Annual Bright Local Local Consumer Review Survey 2016,indicam que:



84% das pessoas confiam nas opiniões online no mesmo grau que as recomendações boca-a-boca.
 7 em cada 10 consumidores aceitam deixar uma opinião online se lhes for pedido.
 90% dos consumidores têm uma opinião formada de um estabelecimento, produto, ou serviço, lendo menos de 10 opiniões.
 54% das pessoas visitam o website depois de lerem opiniões positivas.
 73% dos consumidores  definem como pouco relevantes as opiniões com mais de 3 meses. 
74% dos consumidores dizem que as opiniões positivas lhes dão um maior sentimento de confiança num local business.
58% dos consumidores dizem que a classificação online por estrelas de um negócio local (café, restaurante), é a mais importante.

* Está em fase adiantada o desenvolvimento da IoT (Internet das Coisas) e da Inteligência Artificial.
Há poucos dias foi apresentada no stand português na FITUR a utilização da Realidade Virtual na escolha do destino mais adequado a um determinado turista,  em função das suas expectativas e  do seu perfil.

Fala-se até que daqui a  alguns anos, pessoas preferirão como companheiro  um Robô “masculino” ou  ”feminino” à de uma pessoa humana, porque o “companheiro  electrónico” nunca está  de mau-humor, sabe fazer carícias, trabalha sem reclamar, não dá desculpas de “fadiga”, cansaço, dores de barriga ou de cabeça. E sabe interpretar e satisfazer as carências com uma dedicação total e um carinho quase realista.


Por essa altura, lá para a década trinta deste século, serão pequenos utensílios electrónicos que estabelecem e fornecem ao chef as capitações pesadas e medidas rigorosamente ao miligrama ou ao mililitro, e aos clientes as doses com o conteúdo e gramagem certa consoante o género, faixa etária, doenças de que padece, estilo de vida.

Uma opção na reserva de um quarto de hotel será: “Com ou sem Serviço de Limpeza”, porque cada cliente poderá fazer-se acompanhar do seu fiel Electronic Spouse  Mike ou Suzie – companheiros para todo-o-serviço, inclusivamente higienizar e  perfumar o quarto e criar ambientes. a que o seu "human spouse/master" está habituado.
Desaparecerá a sinalética “Proibida a entrada de animais” simplesmente porque a era da compra/adopção de animais já está ultrapassada. 



A actividade profissional de Empregados de Mesa e de Empregadas de Quartos poderá sofrer profundas alterações. A Housekeeper terá uma excelente prestação, sem falhas, de 2 ou 3 robots por cada andar de quartos, sem preocupação de substituição nas folgas, férias, feriados.

Nota: Ignorei o recente acordo ortográfico porque entendo que origem das palavras é a raíz que sustenta a riqueza cultural de uma língua.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Turismo para Todos

Vasculhar o baú das recordações inspira.
O título poderia ter por intenção a afirmação do Turismo como uma função inclusiva, que na realidade o é, sob o ponto de vista de acessibilidade; universal; sem barreiras.

O cartão da Agência de Viagens “Tourisme pour Tous” que encontrei, chama a atenção para a competência dessa agência de apresentar programas para todos os gostos e segmentos - Tourisme pour tous (les goûts).

Os recursos humanos, culturais, paisagísticos e materiais concorrem para a escolha de Portugal como um destino turístico multi-emocional. É um chapéu que abriga um mercado diversificado e muitos nichos de mercado.
Um outro chapéu ou Umbrella abriga as diversas actividades de apoio ao turismo e seus agentes e operadores, que eu dividiria em 3 grupos:
• Os que adoram o que fazem porque gostam de ver realizados os seus objectivos, sendo a felicidade dos seus clientes o principal.
• Os que acham que Turismo é uma actividade interessante, que dispõem de fundos ou de acesso a eles, mas não adquirem ou não aprofundam os seus conhecimentos e competências na gestão ou na operacionalidade da actividade que pretendem desenvolver. Constata-se isso em redes sociais, com perguntas que demonstram ignorância do negócio e uma confrangedora ausência de inteligência criativa, necessária numa actividade feita por e para pessoas.
• Finalmente, alguns “caçadores de oportunidades”. Espreitam  através das permissividades da lei a oportunidade de aumentarem os seus rendimentos com espaços que dispõem, descurando a verdadeira essência do Turismo: a Socialização Cultural por meio da interacção. Situações do género que ouvi de turistas “esta casa é minha casa, atenção”; “Não faça festas ao meu cão, ele é meu”; “Não pode passear no jardim; são as minhas flores”. “A churrasqueira é para eu juntar os meus amigos para petiscarmos e bebermos uns copos”, são contrárias ao ambiente “Tourisme en famille” que perspectivamos encontrar num “partage de maison”.
Luís Gonçalves - * Como vivo de recordações, não aderi ao recente acordo ortográfico, especialmente porque entendo que a etimologia é a raiz que dá força e personalidade à palavra.

domingo, 13 de novembro de 2016

Revive para o Turismo


Portugal é extremamente rico em património. Incontável o número de turistas e visitantes (portugueses cada vez mais) que, de máquina ou telemóvel em punho, registam em imagem a exaltação de gerações que nos precederam.

Grande parte dele foi construído pelos nossos regentes do passado em locais estratégicos para a defesa do território;  outros foram construídos como símbolo da visão de quem nos regia e do sucesso dos feitos dos Portugueses e, alguns, ainda, como manifestação de religiosidade e agradecimento pelas conquistas alcançadas e vitórias ganhas.

Alguns deles, beneficiando de invejável exposição paisagística, foram no passado transformados pelo Estado Português em pousadas que transmitiam ao turista os valores e os sabores de Portugal, sendo imposto ao concessionário a oferta de pratos regionais nas ementas.
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Pousada do Porto, Palácio do Freixo, Campanhã, Porto, Portugal

Cheios de simbolismo, os monumentos guardam trechos de história moderna e contemporânea que são património daquilo que se convencionou chamar memória colectiva.
A memória não pode ser apagada sendo necessária a intervenção técnica em muitas edificações que apresentam elevado estado de degradação e  mesmo alguns problemas de segurança.

·        É conhecida  de todos  a dificuldade do estado em acudir financeiramente a todas áreas essenciais (educação, saúde, segurança). Para essa finalidade elegemos governantes.

·        Todos sabemos que todos nós somos chamados  a pagar as necessárias intervenções no património português através de taxas e impostos, independentemente de usufruirmos ou não  dos bens culturais intrínsecos à monumentalidade de que se falou.


 Forte de Peniche

·        Ora, se um edifício que se pode chamar histórico, apresenta degradação e há interessados particulares ou empresas na sua reabilitação, a custo zero para o estado (TODOS NÓS),  porquê a oposição, mesmo antes de se saber se aos promotores da reabilitação  e adaptação é exigida a manutenção de um espaço condigno para a guarda das memórias que determinado monumento encerra, e a garantia de se manter aberto a visitações?

Que pensar da transformação de Igrejas da Europa e Estados Unidos de mais do que uma confissão religiosa em bares, restaurantes, teatros, livrarias, etc.? Que se saiba não houve manifestações públicas. Perceberam que os ministros desses locais de culto compreenderam que fieis alteraram a sua prática religiosa, que a igreja  deixou de ser uma comunidade e factor de união; como consequência  as contribuições dos fieis para a manutenção da sua igreja diminuíram a um nível nunca antes imaginado. Foram esses mesmos pastores e sacerdotes que tiveram de imaginar e pôr em prática esta engenharia financeira.

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Igreja e Mosteiro de Travanca , Amarante (Beneditinos) na lista de concessão a privados num entendimento entre a Cultura e o Turismo

O programa REVIVE  é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada, que contribui para a afirmação do TURISMO CULTURAL  nas nossas aldeias, vilas e cidades, com todas as vantagens económicas e sociais consequentes.
Fonte 









Luís Gonçalves


sábado, 5 de novembro de 2016

Complexidade da Gestão Hoteleira


O título não pretende adjectivar a arte de gerir o ramo da hospitalidade como uma actividade difícil de gerir. É difícil se for exercida por alguém não-preparado e não dotado de sensibilidade, bom senso, qualidade de liderança, conhecimento do negócio e do mercado; se for exercida por alguém incapaz de identificar se as limitações para atingir um objectivo são do foro interno ou externo.

Mas é complexa
  • – Desde logo porque hospitalidade é uma actividade remunerada e, como tal, o gestor tem de estar à frente das tendências do consumidor.
  • – A gestão hoteleira é abrangente, envolvendo a interligação de objectivos imediatos com objectivos a médio e longo prazo.
O gestor não alcançará os objectivos em pleno se não conseguir a colaboração entusiasta de todos os colaboradores do empreendimento que, para isso, terão de se sentir motivados. O entusiasmo é fruto não só de uma política de benefícios financeiros e sociais dos recursos humanos, mas, essencialmente, saberem o porquê do seu esforço e sentirem que o seu contributo é reconhecido.
luis-e-nigel
  • – Há pessoas que se dão lindamente com trabalhos sob pressão, desempenhando excelentemente a sua tarefa nas horas de grandes movimentações de clientes. Outras há que se sentem mais confortáveis com o sedentarismo e trabalho burocrático e menos desempenhando tarefas sociais. Há que conhece – las para lhes atribuir o posto certo.
  • – Recordemo-nos que os operacionais da linha da frente (recepcionistas, barmen, chefe de mesa, etc.) são os que mais contactos têm com os clientes. Muitos clientes desabafam com eles as suas alegrias e tristezas, satisfação ou insatisfação. Se não fosse mais, esta realidade era já suficiente para uma interacção amiúde da direcção com os seus colaboradores.
A infinidade de aspectos ocuparia páginas e páginas, mas, o importante é dar às pessoas a importância que elas merecem, ser apologista de uma política de bem-estar dos colaboradores, que se reflectirá na qualidade dos serviços prestados aos clientes e, consequentemente, na fidelização e conquista mais fácil de vários perfis de consumidor.
Luís Gonçalves
Hoteis na Natureza