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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Liberzalização de classificação dos estabelecimentos hoteleiros

Acerca da portaria 309/2015 que liberaliza a classificação por estrelas de estabelecimentos hoteleiros a parir de 3 estrelas É difícil acreditar que algum Hoteleiro (agá grande) dispense a classificação por estrelas. O que, na minha opinião deve fazer é acrescentar à categoria uma letra que segmente a categoria e diferencie o seu estabelecimento em relação aos demais. Exempo (B=Boutique Hotel, N=Natureza, E=Ecológico, I=Inovador, R=Com Restaurante, etc.).
Mais compreensível, no meu ponto de vista, seria a obrigatoriedade de classificação a partir de 3 estrelas inclusivé e liberdade para os restantes estabelecimentos. Até 1969 era hoteis de luxo, de primeira, de primeira B, de segunda, de segunda B e de terceira categoria.
Depois, uma inovadora legislação - o Decreto 49399 da Presidencia do Conselho agrupa e classifica os estabelecimentos hoteleiros, que até hoje se mantém, com alterações em 2008.
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Esta classificação é credível para o mercado nacional e internacional; é oficial para os parceiros sociais; perspectiva e cria no cliente a esperança de encontrar determinado nível de serviços e qualidade de instalações. Dá ao cliente a ideia do valor do produto. Esta liberalização, a ser aceite pelos próprios interessados, criaria outra categoria: a Selva da Hotelaria.

Hotel Boutique

domingo, 6 de setembro de 2015

Penso que sim : Escudo ou mochila, pochete, óculos de sol. Qual a...

Penso que sim : Escudo ou mochila, pochete, óculos de sol. Qual a...: A globalização que a Internet e as Novas Tecnologias trouxeram veio abrir caminhos e criar oportunidades de acesso a profissões que a muitos...

Escudo ou mochila, pochete, óculos de sol. Qual a diferença?

A globalização que a Internet e as Novas Tecnologias trouxeram veio abrir caminhos e criar oportunidades de acesso a profissões que a muitos estava vedado. Trouxeram igualmente a facilidade de as pessoas se agruparem em função de interesses pessoais, profissionais, empresariais, de gostos, de preferências, de emoções, a nível planetário, em plataformas em que assentam as inúmeras redes sociais. Estas redes, difusoras de informação a alta pressão , motivaram e aumentaram a apetência e as oportunidades de viajar para conhecer lugares, tradições, património, pessoas, contribuindo, por assim dizer, para um exponencial aumento da nova economia: a do Saber, a do Conhecimento, a da Criatividade. Nunca se viu tantos portugueses que, munidos de sofisticados gadgets ou máquinas fotográficas captam imagens de tudo o que lhes desperta a atenção, para guardarem para si e partilharem entre as suas redes. Constância é, por mérito próprio, um dos destinos para visitar, fotografar, conhecer, por causa da sua história, configuração e paisagismo.
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A Lei 92/2011 adopta uma directiva europeia sobre o acesso a muitas profissões, que passa a ser livre, sem necessidade de cursos especiais, qualificações ou carteiras profissionais, com todos os desafios que esse facto coloca. De acordo com esta lei, qualquer pessoa que sinta que é capaz, pode ser cabeleireira, recepcionista, director de hotel, guia de turismo (não confundir com guia turístico que é um livro onde estão publicados textos e publicidade a estabelecimentos no âmbito do turismo) e tantas outras profissões que, como estas, foram desregulamentadas. Os antigos guias-intérpretes nacionais ou regionais usavam com orgulho o símbolo da sua profissão criado em 1936: O Escudo Dourado da Bandeira Portuguesa, com as palavras “guia-intérprete”. A sua formação em línguas estrangeiras, literatura, história, património, museologia, geografia e outras disciplinas era muito robusta e completa, sendo os únicos profissionais habilitados e autorizados a acompanhar visitas a museus e monumentos nacionais ou regionais. Sorry, your browser does not support inline SVG. Sorry, your browser does not support inline SVG. Sorry, your browser does not support inline SVG.
Hoje é comum verem-se grupos de visitantes com mochila às costas, máquina fotográfica ou tablet em punho, enquanto ouvem as explicações de alguém com uma mochila e chapéu, “safari hat” ou “quico” na cabeça ou com pochete à tiracolo e óculos de sol na cabeça, que atingem o clímax cultural com a narrativa de até onde chegaram as águas, como se estivéssemos nos canais de Veneza, ou com o fenómeno da abóbora gigante. A diferença do escudo não está apenas na Pochette. Está também na programação das visitas que deveriam prever um prazo de tempo livre (15 a 30 minutos) para que cada participante satisfaça a sua curiosidade individual e/ou visite estabelecimentos do comércio local. Assim não sendo, qual o interesse?
 Luis Gonçalves

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Penso que sim: Lis, nome de turista do futuro

Penso que sim: Lis, nome de turista do futuro: Imagine-se o leitor (a)  estar num lugar que lhe traz recordações bem escondidas na memória. Brincadeiras de criança, lugares opor onde ...

Lis, nome de turista do futuro

Imagine-se o leitor (a)  estar num lugar que lhe traz recordações bem escondidas na memória. Brincadeiras de criança, lugares por onde passou em criança, onde,  passados todos estes anos regressa ao mesmo lugar tentando identificar as sensações e emoções que viveu talvez durante uns escassos minutos, ou durante um período de férias que fazia com os seus pais ou avós. Era o colorido da azáfama da lota, era o chiar do carro de bois, eram os pescadores a lançarem as redes ao mar, era o som dos pardais que o despertava.
Atrevo-me a imaginar Lis  a fazer uma viagem desde Espanha, daqui a 20 anos, porque sei que o dia de hoje lhe ficou na memória, em diálogo com o seu filho ou filha com 2 anos de idade:


"Mira, Martin,Hace 20 años yo estaba en esta terraza con tus abuelos.Era una tranquila mañana de Agosto. Yo tenía tu edad.Llegamos en un camión amarillo y nos detuvimos aquí en el camino a Lisboa.Un hombre de pelo blanco habló con mis padres; Él les presentó con un dulce que he probado. Me gustó mucho. También me gustó el sándwich que nos sirvió. Comí unos pocos bits. Pero yo no estaba sosegada.Me preguntó mi nombre. Hay intentado adivinar:- Te llamas  Luisa?- Casi, ha respondido a mi madre.Como no respondí, dijo:Mira, me llamo Luis. Y tú, ¿me dirás tu nombre?- Lis  respondió, medio avergonzada.- Nombre de la flor. Flor hermosa, me dijo.- Hice lo mismo que tu abuela: Puse mi mano a los labios en señal de un beso cariñoso.".../...
 Atrevo-me a imaginar, já com  82 anos de idade, talvez com bengalas, a passar de manhã pela esplanada, para o meu passeio matinal em Constância, e escutar Lis:

- Martin Mira, es él, es él, el caballero de pelo blanco que te hablé.
O Turismo é um estado de alma, um misto de emoções, uma colecção de recordações e experiências. E de expectativas, também.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Duas ou 3 pinceladas de Marketing da terra onde resido

Se me fosse pedido um plano de marketing turístico da terra onde resido, eu iria ter alguma dificuldade em cumprir tão nobre tarefa. Primeiro, porque não tenho formação académica.

Segundo, porque vejo a terra com os olhos de residente, de “consumidor” e com os de prestador de serviços de consumo na área hoteleira.

Compreendo e defendo os hoteleiros, em cuja classe incluo os profissionais de “restauração” que desenvolvem actividades similares de hotelaria (restaurar as energias aos clientes, pô-los em forma, proporcionando-lhes sensações de satisfação física e emocional).

Os profissionais de hotelaria (hoteleiros) também exploram tasquinhas; não com a finalidade de ganhar "bom dinheiro", mas, sobretudo, pela oportunidade de promoverem os sabores das iguarias que servem, o espaço onde as servem, a origem e identidade dos produtos que confeccionam e pelo prazer que proporcionam, garantindo, minimamente uma rentabilidade mínima.

O hoteleiro tem sentido de nobreza, de altruísmo, de cidadania, do dever, qualidades tantas vezes ausentes das mentes de “agarradores” de oportunidades para “explorarem” turistas e visitantes em espaços públicos que, de tempos a tempos lhes são disponibilizados. Chegam, montam, exploram, desmontam e partem, deixando a porcaria sua e dos seus clientes para quem cá fica… dando aos consumidores aso a incompreensões da verdadeira missão do hoteleiro.

Seguindo, naturalmente, a evolução do marketing, nenhuma das suas fases pode ser descurada num plano de disponibilizar o produto “minha terra” ao mercado:

1- Não faz sentido falar de marketing se não houver produto para promover e vender.

2- Havendo produto, ele não é melhor nem pior do que o concorrente; é diferente; é vocacionado para um mercado específico.

3- Havendo mercado, é necessário que o produto esteja bem posicionado, com uma missão, defendendo valores, que o consumidor compreenderá e o consolidará.

4- O consumidor é consciente e procura hoje serviços e produtos prestados por entidades (empresas, organizações públicas, privadas, etc.) responsáveis a nível ambiental, económico e social que ajudam a construir uma sociedade mais justa e um ambiente mais limpo e sustentável.

As práticas ambientais não podem ser vistas apenas sob o aspecto de poupança, mas com políticas reais de defesa do ambiente.

A preferência do turista consciente recai em destinos onde a sociedade viva feliz e a tolerância seja uma prática, em detrimento de destinos mais baratos mas onde os trabalhadores são mal pagos, onde existe pobreza e intolerância a modas e usos vindos do exterior.

Constância

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Reflectir em Constância

Eu confesso a  tendência que tinha para julgar os outros segundo a aparência e não segundo a essência. Recuo à minha idade dos 17 aos 20, período em que me julgava importante, só pelo facto de desempenhar importantes funções de “Front-Office” e de “Back-Office”.  E essa tendência tornava-se um hábito que se reflectia na altivez com que tratava alguns  colegas cujas funções se situavam em patamares inferiores àquele em que me encontrava ou mesmo alguns Fornecedores.
Hoje, reflectindo, imagino  tanta sabedoria que cabelos brancos escondiam; quanta bondade que se adivinhava na simplicidade das palavras de alguns interlocutores; quantas respostas diplomáticas eu recebi com silêncios inteligentes.

Hoje, eu reconheço que não sou ninguém se comparado com as competências das novas gerações , a Y e Z, as quais eu admiro pela técnica do zapear, pela rapidez com que  os nativos digitais criaram um vocabulário próprio para interagir internacionalmente escrevendo mensagens electrónicas de uma maneira bué de rápida.
É esta  geração milenar que vislumbra como principais empregadores  gigantes tecnológicos, como a Apple, Google e Facebook.
Há dias, de passagem pela Recepção do  Parque de Campismo de Constância perguntei preços para informar um familiar da geração Y.
Muito pronta, a recepcionista disse-me:
-“Ah, tenho aqui mas é em inglês.  Eu escrevo em português.
- Não precisa, obrigado.
- Mas eu escrevo. Não custa nada….
- A pessoa pode trazer dois gatos?
- Não, lamento.
O português é um povo prestável e acolhedor.
Na tabela, em inglês (será este  o principal mercado?) falta a expressão “NO ANIMALS ALLOWED”.
Também eu, antes da fase do “turista consciente”,  classificava o campismo como “turista de pé descalço”. Não. Não tem nada ver; quem escolhe esta modalidade insere-se no desejo de conviver com a natureza; dispensar o conforto que tem todo o ano.

Porém, se acampar não é a minha perspectiva de férias, sei que posso contar com confortáveis meios de alojamento nesta terra de entre dois rios nascida

(opinião escrita sem as novas regras do acordo, porque nunca fui dado a imposições, mas logo que 'possa, estudo).
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