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quinta-feira, 5 de julho de 2018

A Nova Geração de Reclamações

Numa adiantada fase de investigação e concepualização da Inteligência Artificial, que se colocam em campo  micro-investigadores nano-mosquitos comandados por algoritmos para inspeccionarem a legalidade e legitimidade internacional da aplicação de drones auto-controlados em actos bélicos, chega a todas as actividades económicas a obrigação de aderirem ao Livro de Reclamações Electrónico. 
Vai excluir os info-excluídos por vontade própria ou por iliteracia internética? Não, porque continua a obrigatoriedade da existência dentro dos estabelecimentos (e só aí pode ser disponibilizado ao utente) do livro em papel.
 Vai a reclamação à distância distanciar o utente ou cliente do prestador de serviços?
Não, porque este dispõe de um prazo de 15 dias para responder electronicamente à reclamação.

É inegável o interesse da possibilidade de o cidadão reclamar electronicamente, em especial dos serviços prestados deficientemente ou pela ausência d clareza  por “gigantes dominadores” como telecomunicações, electricidade e água, gás natural, que possuem uma barreira que os separa da insignificância do consumidor chamada Help Desk ou Call Center que nada resolve.
 Durante os próximos 360 dias todos os agentes que exerçam actividade em estabelecimento aberto ao público são obrigados a aderir ao LRE. E parece que não é gratuitamente.

Um amigo meu afirmava, com orgulho, que durante mais de 30 anos que exerceu funções de responsabilidade em hotéis, houve apenas  um caso de reclamação escrita devida a deficiente comunicação do funcionário. Esse meu amigo entra no gabinete, vê o livro de reclamações em cima da secretária, contacta o cliente reclamante com quem se reuniu de imediato. Ambos chegaram à conclusão de que era uma deficiência estrutural de um espaço publico e a inaptidão do funcionário que estiveram na origem da reclamação. A conversa foi de tal forma compreendida que o cliente escreveu à ex-D.G.T. solicitando a anulação da reclamação.
É este o poder da comunicação, que todos nós aprendemos, assimilámos e pomos em prática numa saudável politica de Relações Rúblicas – modernamente chamadas Consumer Relations Management - que aparentemente vai ser desvalorizado.


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Influência das aplicações informáticas na concepção de modelos e de espaços


É impensável ao hoteleiro ignorar a influência que as plataformas digitais têm sobre o cliente na maneira  de conseguir (com o significado “réussir” em francês), estar e de ser, na definição de áreas, funcionalidade e design dos espaços que formam o seu hotel (a estrear ou a remodelar).
O cliente de hoje procura essencialmente a eficiência e rapidez de procedimentos para ter tempo para sociabilizar, como compensação pelo isolamento a que as mesmas novas tecnologias o condenam.

Os espaços públicos  do hotel tendem a desempenhar cada vez mais funções socializantes, pela funcionalidade e atractividade que cativam o Smart Traveller.
Easyliving apresenta vídeos, ementas, mostra programação de espectáculos e exposições  e permite reservar mesa em restaurante ou lugares em cinema, teatros, apresenta os trajectos e permite chamar táxi. O “velho” concierge pertence à geração Jurássica da hotelaria.
* Quiosques de Check-in e Check-out Express parece que já são uma realidade.
* O tradicional balcão de Recepção tem tendência a desaparecer, ou se existir, ficará localizada num espaço menos nobre do hotel.
Estas realidades influem não só na (re) definição de espaços, na selecção de equipamento, na decoração, como também na previsão de necessidades e aptidão dos Recursos Humanos. Mas, principalmente, deixa uma interrogação no ar: QUAL A PRINCIPAL VERTENTE DA FORMAÇÃO HOTELEIRA, especialmente na área de Relações Públicas e Acolhimento?
O que consigo vislumbrar são amplos espaços no hall  com gabinetes de estética, workplaces de actividades relacionadas com negócios locais, como artesanato, “oficinas de culinária de diversas origens”, eventualmente um chef a promover a interactividade com os clientes interessados na elaboração de experiências gastronómicas com os produtos alimentares que adquiriu numa das lojas gourmet, zonas de estar, enfim, um filme num  shopping center no qual  o cliente é o actor principal.

Para o cliente chegar à Recepção terá de passar por alguns labirintos onde encontrará um bar, um self, um cabeleireiro, uma exposição, por exemplo.

Receberá no seu telemóvel a informação de que o quarto que lhe foi atribuído já está pronto a ocupar, juntamente com código de acesso ao quarto.