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terça-feira, 10 de novembro de 2015

Ainda sobre os hoteis sem estrelas

A Enquanto paira no ar a mudança ou não do responsável governamental pelo sector do Turismo, fui “folheando” outros órgãos de informação do meio, que ouviram algumas explicações recolhidas do actual SET.
“… inovação, criatividade e dinamismo” que assistimos hoje no turismo, Portugal tem apenas duas opções: “achar que os projectos só são bons e de qualidade se se adaptarem aos modelos previamente definidos num sistema de classificação; ou perceber que muita da inovação e criatividade, desde que assegurado um nível de qualidade, desafia os padrões do que já existe, vai além do que antes se imaginava, cria novas realidades que muito dificilmente estão antecipadas em portarias de classificação”. Exemplo de casos práticos: * Um investidor quer converter um palacete com vista de mar em hotel de qualidade. Os quartos, apesar da vista, das varandas e de todo os serviços de luxo, têm 18m2: hotel remetido para 3*.
* Um hotel de segmento (famílias numerosas, pessoas com deficiência, ecologistas, etc..) que não quer nem precisa de alguns requisitos exigidos para um hotel de 5 estrelas (restaurante aberto 7 dias por semana, serviço de engomadoria para o próprio dia etc.) e tem muitos outros que a portaria nem sequer pontua (porque inovadores, diferentes, segmentados, etc…): hotel remetido para categorias inferiores.
Um hotel que enfrenta elevada sazonalidade, que pode oferecer os serviços de 5* no Verão mas que não tem forma de o fazer no Inverno: hotel remetido para 3* ou fecha no Inverno.
De acordo com Adolfo Mesquita Nunes, nestes casos “o investidor desiste porque o serviço que pretende prestar não é equiparável a, nem se pode sujeitar a preços de 3estrelas, ou fecha no Inverno porque não consegue oferecer 5 estrelas nessa estação”. A dispensa de categoria permitirá assim a estes hoteleiros, “desde que reunidos os requisitos para as 3* – condição obrigatória – abrir o seu hotel e posicionar-se de acordo com os serviços que presta. E não ostentará 3*, porque é mais do que isso, nem 5* porque efectivamente o não é.
São projectos que não se perdem e que têm qualidade para existir e melhoram a nossa oferta”, conclui.
Confusos? Também eu, porque sempre me ensinaram que a decisão de investimento é suportada em vários exercícios e análises. Estudo do mercado, Identificação da Oferta, Identificação de Recursos, Estudo Económico, etc. Talvez devido à ausência de algumas destas entre tantas outras análises no apoio à decisão, se assista à implantação de hotéis onde antes era impensável, e à consequente prática de preços que desacreditam a imagem.
LG