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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Influência, Tendência, Futurologia


É  cada vez mais visível a influência das aplicações online na maneira de as pessoas verem o mundo que as rodeia, mesmo à sua volta, construídas como sendo o caminho possível para alcançar a ilusória perfeição.

Escrevia uma consultora  numa revista, este fim-de-semana, que há muitas pessoas de sucesso, jovens de ambos os géneros, bem sucedidos nos seus empregos, com posses financeiras para viverem uma vida desafogada, que se sentem   num estado de inconseguimento, porque ainda não encontraram a pessoa com quem idealizam viver, apesar de procurarem incessantemente o amor das suas vidas, depois de uma experiência falhada, ou porque buscam a inalcançável perfeição.

Não se consciencializando que ninguém é perfeito, mas que todos possuímos qualidades e defeitos, essas pessoas desesperam de tanto esperar e não encontrar.

* Estudos de organismos de análise comportamental perante o mundo online, como o Annual Bright Local Local Consumer Review Survey 2016,indicam que:



84% das pessoas confiam nas opiniões online no mesmo grau que as recomendações boca-a-boca.
 7 em cada 10 consumidores aceitam deixar uma opinião online se lhes for pedido.
 90% dos consumidores têm uma opinião formada de um estabelecimento, produto, ou serviço, lendo menos de 10 opiniões.
 54% das pessoas visitam o website depois de lerem opiniões positivas.
 73% dos consumidores  definem como pouco relevantes as opiniões com mais de 3 meses. 
74% dos consumidores dizem que as opiniões positivas lhes dão um maior sentimento de confiança num local business.
58% dos consumidores dizem que a classificação online por estrelas de um negócio local (café, restaurante), é a mais importante.

* Está em fase adiantada o desenvolvimento da IoT (Internet das Coisas) e da Inteligência Artificial.
Há poucos dias foi apresentada no stand português na FITUR a utilização da Realidade Virtual na escolha do destino mais adequado a um determinado turista,  em função das suas expectativas e  do seu perfil.

Fala-se até que daqui a  alguns anos, pessoas preferirão como companheiro  um Robô “masculino” ou  ”feminino” à de uma pessoa humana, porque o “companheiro  electrónico” nunca está  de mau-humor, sabe fazer carícias, trabalha sem reclamar, não dá desculpas de “fadiga”, cansaço, dores de barriga ou de cabeça. E sabe interpretar e satisfazer as carências com uma dedicação total e um carinho quase realista.


Por essa altura, lá para a década trinta deste século, serão pequenos utensílios electrónicos que estabelecem e fornecem ao chef as capitações pesadas e medidas rigorosamente ao miligrama ou ao mililitro, e aos clientes as doses com o conteúdo e gramagem certa consoante o género, faixa etária, doenças de que padece, estilo de vida.

Uma opção na reserva de um quarto de hotel será: “Com ou sem Serviço de Limpeza”, porque cada cliente poderá fazer-se acompanhar do seu fiel Electronic Spouse  Mike ou Suzie – companheiros para todo-o-serviço, inclusivamente higienizar e  perfumar o quarto e criar ambientes. a que o seu "human spouse/master" está habituado.
Desaparecerá a sinalética “Proibida a entrada de animais” simplesmente porque a era da compra/adopção de animais já está ultrapassada. 



A actividade profissional de Empregados de Mesa e de Empregadas de Quartos poderá sofrer profundas alterações. A Housekeeper terá uma excelente prestação, sem falhas, de 2 ou 3 robots por cada andar de quartos, sem preocupação de substituição nas folgas, férias, feriados.

Nota: Ignorei o recente acordo ortográfico porque entendo que origem das palavras é a raíz que sustenta a riqueza cultural de uma língua.


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