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domingo, 31 de janeiro de 2016

Coitado do agente poluente

https://youtu.be/JBC_t8I1ROA

O homem é que é o agente poluente? É ele que emite gazes com efeito de estufa? Gás metano, talvez?
Incongruências.: Estamos todos de acordo que o mundo tem de encontrar soluções para combater o desemprego. Todos concordamos que nos próximos anos serão suprimidos cerca de 5 milhões de postos de trabalho. No entanto, a ditadura da tecnologia exerce cada vez mais pressão, especialmente sobre os trabalhadores sem curso superior, dando origem à informalidade económica, ao desemprego, ao desespero.



Chegou à Holanda um autocarro elétrico que não tem condutor

(cv )True Form / YouTube

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Um autocarro elétrico, sem motorista, fez a sua primeira viagem de teste esta quinta-feira na cidade holandesa de Wageningen.
O autocarro, chamado de WePod, transportou pela primeira vez um grupo de passageiros numa curta viagem de 200 metros.
Este autocarro ecológico faz parte de uma nova frota que será lançada nos próximos anos para transportar passageiros pela região.
“Este avanço é um marco. (…) Um veículo sem motorista nunca tinha circulado em rodovias públicas”, afirmou o o diretor-técnico do projeto, Jan Willem.
São vários os testes que têm sido feitos pela indústria automóvel para chegar aos chamados veículos autónomos, desde a empresa Tesla à Google.
O projeto custou cerca de 3,3 milhões de dólares mas o investimento não fica por aqui. Em abril, o país vai começar a testar camiões sem motoristas no porto de Roterdão, que também já tem comboios sem condutor.


A última conversa que presenciei neste domingo foi sobre como alguns países estão a lidar com a inteligência artificial e a robótica.
“As empresas querem-na para serem cada vez mais eficientes e rentáveis. Os governos cobram cada vez mais e maiores impostos às empresas.
 Os governos aconselham as pessoas a procurarem aprender o tradicional, artes, escrever, cultivar, pequenos trabalhos domésticos, trabalhos culturais etc., de forma a que possam auto-sustentar-se. Os governos asseguram a comparticipação a quem precisar com esses altos impostos que cobram às empresas.” Como será brevemente no nosso país?
Trata-se de um círculo que não pára.

Fonte: ZAP / EcoD  
DEIXEM-ME MAS É DORMIR, fechar os olhos para não ver o rumo que o mundo está a tomar.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

O preço da tecnologia



A protecção do ambiente constitui  um dos grandes desafios para a geração actual, ao qual nenhum sector de actividade parece ficar indiferente. E em hotelaria isso não é excepção.
As mudanças de comportamento nas nossas acções elevaram-nos para o patamar da sustentabilidade – palavra muito usada hoje em dia tendo-se até conquistado correntes turísticas que preferem destinos de férias e equipamentos turísticos que adoptem as boas práticas da sustentabilidade global.
Pràticamente todos os sectores da nossa economia modernizaram-se com hardware e software de gestão “avant-garde” que garante o mais alto grau de eficácia na gestão de equipamentos, de recursos humanos, de relações com os clientes e, mesmo de marketing. Nada mais adequado: para uma sociedade cujos contactos de trabalho,  relacionamentos, as amizades e os amores são virtuais, também soluções de marketing virtual fazem parte da sua vida.
Há mesmo aplicações, segundo me disseram, que medem o impacto que a  permanência de um hóspede  tem no ambiente. E tenta sensibilizar o cliente para os desperdícios desnecessários e para um comportamento responsável.
Quando há 30 anos já era possível o pedido da mesa ser impresso na cozinha, estávamos no início da revolução. Hoje, o cliente pode sentar-se à mesa, abrir o cardápio do restaurante no seu “Iphone” e fazer a encomenda, comer, pagar e sair: é uma facilidade que alguns restaurantes, especialmente os de clientela repetida oferecem.
Que formação devemos dar aos empregados de mesa? A de saber organizar, sugerir, vender, servir e fidelizar, ou a de  manusear o dispositivo informático, desencravar  e “desenrascar”  os mais  “nabos”, como eu?
Existem já robots com figuras humanas que executam tarefas até aqui desempenhadas por profissionais de hotelaria.



“Três horas chegam para se construir uma casa. A novidade surgiu na China, pela empresa ZhuoDa.  Esta acaba de demonstrar que se podem usar impressoras 3D para a construção dos modelos.
As casas podem ter até dois pisos e durar mais de 150 anos. Os materiais usados não foram ainda revelados. Sabe-se apenas que provêm de resíduos agrícolas e industriais. Porém, a empresa garante que as casas são tão seguras e cómodas como as outras.”

O que vão fazer as pessoas? Que implicações sociais tem o desenvolvimento? Por cada 100 empregos abolidos pela tecnologia, é criado um emprego noutras áreas.

Se o que observo está certo, existe preocupação ambiental porque esta origina melhores resultados económicos. Lâmpadas de menor consumo,  aproveitamento da água das chuvas, produção de energia térmica, dísticos para não colocarem as toalhas no chão nem limpar os sapatos com elas, etc.,  são alguns dos muitos exemplos de medidas que simultaneamente apelam à redução de bens finitos como também melhora os resultados da operação de uma unidade económica.
Um  cliente que prefere destinos com práticas sustentáveis (económica, ambiental, social),  não aceitará visitar um país onde não há liberdade de expressão, de tolerância religiosa, onde há intolerância sexual, intolerância de indumentária, onde há repressão e exploração infantil, prostituição, etc., nem escolherá um empreendimento para ficar onde os trabalhadores se mostram tristes porque são mal pagos, fazem permanentemente horários excessivamente longos.
Em Julho vai abrir  um hotel no Japão onde os hóspedes são recebidos, interagem verbalmente e são acompanhados por 10 Robots que entre outras tarefas, lhes prestam informações, limpam os quartos e todos os espaços do hotel. Segundo o investidor, dentro de alguns anos, 90% da tarefas serão executadas por robots. 

A questão fundamental é: o robôt que presta serviço ao hóspede é uma solução para manter o bom humor do cliente: quando se chateia, em vez de conter a sua raiva olha para o lado, não vê o robot-coordenador nem um humano, dá um pontapé nas “partes baixas” tenha ele cara de homem ou de mulher e pronto; de seguida toma um prolongado banho de imersão e Ok; “porreirinho da silva”.

Um dia, quando o mercado estiver saturado de alta tecnologia, os cofres dos estados esgotados pelo aumento exponencial do desemprego e consequente redução de contribuições,  e os hotéis sem clientes porque a evolução tecnológica suprimiu mais de 50% dos empregos mundiais, não quero estar cá para assistir à grande depressão e ao início do fim de uma civilização.


El Henn-na Hotel estará atendido por 10 robots humanoides para recibir al huesped, transportar el equipaje y limpiar las habitaciones. Con apariencia de una joven japonesa, imitan los gestos de las personas, miran a los ojos y saben cómo responder al lenguaje corporal y al tono de voz. También contará con la presencia de 10 personas entre su personal de servicio.”
“En declaraciones a The Telegraph, el presidente del hotel asegura que en el futuro esperan poder ampliar la plantilla y tener la cantidad suficiente de robots para que realicen el 90% de los servicios del hotel y así poder “hacer el hotel más eficiente del mundo”. Aunque a muchas personas les atraiga la idea de ser atendidos exclusivamente por un robot, el hotel también contará con la presencia de 10 personas entre su personal de servicio.

(In noticia en 20 minutos,es)

domingo, 10 de janeiro de 2016

Comer uma francesinha no Porto e

...passear sob o luar do Sena


Acordar em Portimão do sonho com uma suculenta francesinha cheia daquele molho que para mim já é violento, na margem do Rio Douro e realizar o sonho, bastando para isso apanhar o próximo comboio, é um sonho.
Poderia até fazer um intervalo e esperar pelo próximo comboio na Funcheira para comer um snack e um refresco, fazer outro intervalo na Gare do Oriente para visitar o centro comercial, e de seguida embarcar para a Campanhã ou São Bento, tanto faz, ir à Boavista e comer a tal francesinha considerada um dos 10 dos melhores sabores locais da Europa, de acordo com o site The Culture Trip.

Depois, lá para o fim da tarde regressaria pelo mesmo meio ao meu local de residência ou ficar lá uma noite. E daí a dois ou três dias faria a mesma coisa em destinos diferentes.
Mas não posso, não trabalho nem tenho nenhum familiar a trabalhar na CP (Comboios de Portugal).
“… a Comboios de Portugal (CP) concede, a partir de 1.01.2016, o acesso gratuito às viagens de comboio dos trabalhadores no activo, cônjuges e filhos (até 25 anos) e aos trabalhadores reformados. Atendendo aos bons ordenados dos trabalhadores da CP em relação a outros trabalhadores portugueses, torna-se questionável tal medida (natural para eles mas não para a família), dado quem paga a gratuitidade das viagens dos familiares dos trabalhadores da CP serem os contribuintes e os outros clientes da CP que têm de comprar os bilhetes mais caros”.
A preguiça tomou conta de mim e voltei a adormecer e a sonhar.
Veio à mente o romance, um passeio ao luar reflectido no Sena, descansar do passeio nos degraus do Sacré Coeur, no dia seguinte apreciar as vistas deslumbrantes da Torre Eiffel…, mas como Paris tem isso e muito mais para oferecer, não recusei uma massagem no “Le Spa My Blend by Clarins du Royal Monceau-Raffless”, perto dos Champs Elysées.


A capital francesa é celebrada como a “Cidade do Amor” faz-nos sonhar, mas depressa acordamos para a realidade; não trabalho nem tenho nenhum familiar a trabalhar na TAP.
Não sou contra as facilidades, desde que as empresas sejam rentáveis. Não sei se os funcionários da TAP têm as mesmas regalias que tinham há anos (exagerando um bocadinho, “vou tomar um café a Londres e já volto”).
Se os futuros donos da TAP  quiserem dar essas e outras vantagens aos seus funcionários, ninguém tem nada a ver com isso, desde que não venha pedir dinheiro ao Estado.
Citando o texto de António Justo no blogue  “Notas do Tempo”: Seguindo a mesma lógica, os empregados bancários e familiares não precisariam de pagar juros, os professores e empregados do Estado deveriam ser isentos de impostos, etc. O mesmo desperdício e irresponsabilidade se encontra no que toca à utilização das viaturas do estado muitas vezes utilizadas privadamente. Menos partidária seria uma medida em que as viagens de alunos e estudantes fossem gratuitas. Isto fomenta a realidade de que o Estado e suas instituições de parceria se tornam, para muitos, numa vaca leiteira.
Luís Gonçalves