Uma das formas de celebrar o Dia Mundial de Turismo que hoje se comemora, é recuar no tempo e compreender alguns factos históricos.
A primeira invasão francesa comandada pelo marechal Junot, ordenada por Napoleão Bonaparte veio acelerar a transferência da corte, representada pelo Príncipe Regente D. Joao VI, para o Brasil, em Novembro de 1807, onde permaneceu durante 14 anos.
A frota era composta por 14 navios onde viajaram 15.000 pessoas.
A Coroa Portuguesa acabou por perder o Brasil quando D. Pedro I, filho de D. Joao VI, proclamou a sua independência, após o regresso do Rei a Portugal, por exigência dos Portugueses, como consequência do triunfo da Revolução de 1820.
(Foto: Revista Militar)
A Agência Abreu, fundada no Porto em 1840, pelo Sr. Bernardo de Abreu, ainda hoje pertence à mesma família e descendentes directos, da quinta geração.
Iniciou as suas actividades no reinado de D. Maria II de Portugal, filha do imperador D. Pedro I do Brasil e que posteriormente veio a ser o rei D. Pedro IV de Portugal para garantir a sucessão no trono à sua filha.
Nessa época era grande a emigração do norte de Portugal, das províncias do Minho e de Trás-os-Montes, bem como da Galiza, no norte de Espanha, para a Venezuela e para o Brasil.
O Sr. Bernardo de Abreu, conceituado comerciante da cidade do Porto, que havia sido também imigrante no Brasil, abriu a Agência Abreu para tratar dos passaportes, dos vistos de emigração e da passagem de navio para a América do Sul, sobretudo para os que pretendiam emigrar para o Brasil.
Após a Segunda Guerra Mundial, o incremento da aviação comercial encurtou as distâncias entre os continentes. Iniciou então a Agência Abreu a sua expansão no âmbito do turismo internacional. Com frequência clientes do Brasil solicitavam, por intermédio de agências de viagens brasileiras, que a Agência Abreu organizasse viagens pela Europa, na maior parte das vezes operadas em grandes automóveis americanos, com guia motorista.In: história da Agência Abreu
A companhia britânica Cox & Kings, criada em 1758, é a agência de viagens mais antiga do mundo e Thomas Cook um de seus mais notáveis pioneiros, por seu planeamento desde 1841 de excursões religiosas em grupo, começando por utilizar comboios (Wagons-Lits Cook).
Com sede em Madrid, a OMT é uma agência especializada das Nações Unidas e um fórum global para o debate das questões da política de turismo da qual Portugal é membro efectivo desde 1976.
Em 1979 ficou estabelecido que, a partir do ano seguinte, seria comemorado o Dia Mundial de Turismo no dia 27 de Setembro.
Até 1974 Portugal celebrava o seu Dia de Turismo no dia 25 de Abril, enaltecido pelo fado afrancesado “Avril au Portugal”. O Director-Geral do Turismo relembrava os hoteleiros, através de carta, do significado desse dia, e as meninas do ISLA desdobravam-se por estações de comboios e aeroportos a distribuir cravos vermelhos.
Hoje viaja-se à procura de emoções à procura de novas experiências; à procura de novas culturas e aventuras criando assim oportunidades ao aparecimento e diversificação de actividades económicas ligadas ao Turismo. O turista é hoje independente, e cria virtualmente os seus programas via online, que consubstancia no encontro das suas emoções e expectativas.
Hoje, dia 27 de Setembro, é lançada a GRZ33 – Grande Rota do Zêzere desde a nascente, na Serra da Estrela, até à Foz, em Constância.
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Luis Gonçalves Je suis comme ça et j'aime! Penso que sim acho que não ignoro a Liberdade de pensar que conquistei muitos não apreciam a verdade. Nota: Apesar de escrever em desacordo com o ultimo AO, não significa que não observe a evolução. É só porque entendo que a etimologia da palavra é a raíz que sustenta a cultura de um povo.
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domingo, 27 de setembro de 2015
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Liberzalização de classificação dos estabelecimentos hoteleiros
Acerca da portaria 309/2015 que liberaliza a classificação por estrelas de estabelecimentos hoteleiros a parir de 3 estrelas
É difícil acreditar que algum Hoteleiro (agá grande) dispense a classificação por estrelas.
O que, na minha opinião deve fazer é acrescentar à categoria uma letra que segmente a categoria e diferencie o seu estabelecimento em relação aos demais. Exempo (B=Boutique Hotel, N=Natureza, E=Ecológico, I=Inovador, R=Com Restaurante, etc.).
Mais compreensível, no meu ponto de vista, seria a obrigatoriedade de classificação a partir de 3 estrelas inclusivé e liberdade para os restantes estabelecimentos. Até 1969 era hoteis de luxo, de primeira, de primeira B, de segunda, de segunda B e de terceira categoria.
Depois, uma inovadora legislação - o Decreto 49399 da Presidencia do Conselho agrupa e classifica os estabelecimentos hoteleiros, que até hoje se mantém, com alterações em 2008.
Esta classificação é credível para o mercado nacional e internacional; é oficial para os parceiros sociais; perspectiva e cria no cliente a esperança de encontrar determinado nível de serviços e qualidade de instalações. Dá ao cliente a ideia do valor do produto. Esta liberalização, a ser aceite pelos próprios interessados, criaria outra categoria: a Selva da Hotelaria.
Hotel Boutique
Mais compreensível, no meu ponto de vista, seria a obrigatoriedade de classificação a partir de 3 estrelas inclusivé e liberdade para os restantes estabelecimentos. Até 1969 era hoteis de luxo, de primeira, de primeira B, de segunda, de segunda B e de terceira categoria.
Depois, uma inovadora legislação - o Decreto 49399 da Presidencia do Conselho agrupa e classifica os estabelecimentos hoteleiros, que até hoje se mantém, com alterações em 2008.
Esta classificação é credível para o mercado nacional e internacional; é oficial para os parceiros sociais; perspectiva e cria no cliente a esperança de encontrar determinado nível de serviços e qualidade de instalações. Dá ao cliente a ideia do valor do produto. Esta liberalização, a ser aceite pelos próprios interessados, criaria outra categoria: a Selva da Hotelaria.
Hotel Boutique
domingo, 6 de setembro de 2015
Penso que sim : Escudo ou mochila, pochete, óculos de sol. Qual a...
Penso que sim : Escudo ou mochila, pochete, óculos de sol. Qual a...: A globalização que a Internet e as Novas Tecnologias trouxeram veio abrir caminhos e criar oportunidades de acesso a profissões que a muitos...
Escudo ou mochila, pochete, óculos de sol. Qual a diferença?
A globalização que a Internet e as Novas Tecnologias trouxeram veio abrir caminhos e criar oportunidades de acesso a profissões que a muitos estava vedado. Trouxeram igualmente a facilidade de as pessoas se agruparem em função de interesses pessoais, profissionais, empresariais, de gostos, de preferências, de emoções, a nível planetário, em plataformas em que assentam as inúmeras redes sociais.
Estas redes, difusoras de informação a alta pressão , motivaram e aumentaram a apetência e as oportunidades de viajar para conhecer lugares, tradições, património, pessoas, contribuindo, por assim dizer, para um exponencial aumento da nova economia: a do Saber, a do Conhecimento, a da Criatividade.
Nunca se viu tantos portugueses que, munidos de sofisticados gadgets ou máquinas fotográficas captam imagens de tudo o que lhes desperta a atenção, para guardarem para si e partilharem entre as suas redes.
Constância é, por mérito próprio, um dos destinos para visitar, fotografar, conhecer, por causa da sua história, configuração e paisagismo.
A Lei 92/2011 adopta uma directiva europeia sobre o acesso a muitas profissões, que passa a ser livre, sem necessidade de cursos especiais, qualificações ou carteiras profissionais, com todos os desafios que esse facto coloca. De acordo com esta lei, qualquer pessoa que sinta que é capaz, pode ser cabeleireira, recepcionista, director de hotel, guia de turismo (não confundir com guia turístico que é um livro onde estão publicados textos e publicidade a estabelecimentos no âmbito do turismo) e tantas outras profissões que, como estas, foram desregulamentadas. Os antigos guias-intérpretes nacionais ou regionais usavam com orgulho o símbolo da sua profissão criado em 1936: O Escudo Dourado da Bandeira Portuguesa, com as palavras “guia-intérprete”. A sua formação em línguas estrangeiras, literatura, história, património, museologia, geografia e outras disciplinas era muito robusta e completa, sendo os únicos profissionais habilitados e autorizados a acompanhar visitas a museus e monumentos nacionais ou regionais.
Hoje é comum verem-se grupos de visitantes com mochila às costas, máquina fotográfica ou tablet em punho, enquanto ouvem as explicações de alguém com uma mochila e chapéu, “safari hat” ou “quico” na cabeça ou com pochete à tiracolo e óculos de sol na cabeça, que atingem o clímax cultural com a narrativa de até onde chegaram as águas, como se estivéssemos nos canais de Veneza, ou com o fenómeno da abóbora gigante. A diferença do escudo não está apenas na Pochette. Está também na programação das visitas que deveriam prever um prazo de tempo livre (15 a 30 minutos) para que cada participante satisfaça a sua curiosidade individual e/ou visite estabelecimentos do comércio local. Assim não sendo, qual o interesse?
Luis Gonçalves
A Lei 92/2011 adopta uma directiva europeia sobre o acesso a muitas profissões, que passa a ser livre, sem necessidade de cursos especiais, qualificações ou carteiras profissionais, com todos os desafios que esse facto coloca. De acordo com esta lei, qualquer pessoa que sinta que é capaz, pode ser cabeleireira, recepcionista, director de hotel, guia de turismo (não confundir com guia turístico que é um livro onde estão publicados textos e publicidade a estabelecimentos no âmbito do turismo) e tantas outras profissões que, como estas, foram desregulamentadas. Os antigos guias-intérpretes nacionais ou regionais usavam com orgulho o símbolo da sua profissão criado em 1936: O Escudo Dourado da Bandeira Portuguesa, com as palavras “guia-intérprete”. A sua formação em línguas estrangeiras, literatura, história, património, museologia, geografia e outras disciplinas era muito robusta e completa, sendo os únicos profissionais habilitados e autorizados a acompanhar visitas a museus e monumentos nacionais ou regionais.
Hoje é comum verem-se grupos de visitantes com mochila às costas, máquina fotográfica ou tablet em punho, enquanto ouvem as explicações de alguém com uma mochila e chapéu, “safari hat” ou “quico” na cabeça ou com pochete à tiracolo e óculos de sol na cabeça, que atingem o clímax cultural com a narrativa de até onde chegaram as águas, como se estivéssemos nos canais de Veneza, ou com o fenómeno da abóbora gigante. A diferença do escudo não está apenas na Pochette. Está também na programação das visitas que deveriam prever um prazo de tempo livre (15 a 30 minutos) para que cada participante satisfaça a sua curiosidade individual e/ou visite estabelecimentos do comércio local. Assim não sendo, qual o interesse?
Luis Gonçalves
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